Valentim de Barros nasceu a 11 de Novembro de 1916 em Lisboa e foi tido desde cedo como um rapaz de uma beleza excepcional. Cresceu como o mais novo dos oito filhos de Ana da Encarnação e de Joaquim José de Barros e revelou desde cedo a sua paixão pela dança.
«Coisas de Loucos», publicado pela Tinta da China em 2020 e já numa segunda edição, é uma obra em que, habilmente, Catarina Gomes resgata do esquecimento alguns dos doentes do primeiro hospital psiquiátrico a abrir e fechar portas no país, o Hospital Miguel Bombarda ou, como outrora conhecido, o Hospital Rilhafoles, Manicómio e/ou Asilo Miguel Bombarda (1848-2011).
O encenador e dramaturgo André Murraças volta a dar um seminário através da Acesso Cultura onde abrirá algumas portas para uma historiografia queer portuguesa. O seminário diversidade e inclusão decorre este semana online.
No ano em que celebramos pela primeira vez na história de Portugal mais dias vividos em liberdade do que em ditadura, em que celebramos os 40 anos da descriminalização da homossexualidade e quatro anos desde a consagração legal da autodeterminação de género, o Museu do Aljube - Resistência e Liberdade oferece a par da exposição temporária “Adeus Pátria e Família”, o espetáculo de André Murraças, Sombras Andantes sobre a relação do Estado Novo com os homossexuais.
Se é verdade que só conhecendo a nossa história conseguimos compreender o presente, também é verdade que existem poucas iniciativas de síntese da história nacional dos movimentos feministas e, em particular, de luta pelos direitos LGBTQIA+.
“Mário - a história de um bailarino no Estado Novo” vai estar em cena no Cinema São Jorge, em Lisboa, a partir de 8 de Agosto. A autoria e encenação da peça é de Fernando Heitor e conta com a interpretação de Flávio Gil. Até 1 de Setembro vamos poder ver cinco vezes por semana a história de Mário: quintas, sextas e domingos às 19h00 e sábados (2 sessões) às 19h00 e às 22h00.
Foi no passado dia 1 de Dezembro, Dia Internacional da Luta Contra a SIDA, que se realizou mais uma vez a Gala Abraço. O espectáculo, de apoio à Associação Abraço, conta já com 26 edições, no propósito de promoção da inclusão e solidariedade, e na luta pela igualdade e direitos humanos.
Os Fado Bicha escolheram a 26ª edição da Gala Abraço, 1 de Dezembro de 2018, Dia Internacional da Luta Contra a Sida, para lançar o mais recente tema do repertório, “Valentim”, com lotação completamente esgotada no Teatro Municipal S. Luiz, em Lisboa.
O projecto digital Queerquivo, dirigido por André Murraças, deu origem a um livro que foi apresentado este Domingo no Queer Lisboa. Com tiragem limitada, trata-se de uma edição bilingue que pode ser adquirido online no site e Facebook oficiais.
Há coisas em nós que não se conseguem explicar nem com dois dedos de conversa, nem com meia dúzia de páginas de texto. O efeito lunar que o poder do feminino tem em mim é uma delas. E o pináculo disso, para mim, está no transformismo, por ser uma ode à mulher.
A Gala da Abraço voltou a revelar-se uma maratona de artistas a passar pelo palco do São Luiz. A cerimónia acabou à 1h30 da manhã depois de dezenas de artistas terem-se juntado à festa anual promovida pela associação. Aqui ficam 5 momentos altos.