Vivemos num tempo em que a verdade está constantemente a ser desafiada. Num clique, somos expostos a opiniões, "factos", imagens e vídeos — muitos deles falsos ou manipulados. Para a comunidade LGBTQIA+, já alvo de preconceito e exclusão social, a desinformação pode ter efeitos ainda mais graves na auto-estima, saúde mental e sensação de segurança.
Entre os dias 1 e 2 de Março deste ano, decorreu, em Coimbra, o II Fórum LGBTQIA+ do Bloco de Esquerda, na Escola Martins de Freitas, em Coimbra. Estive presente e, inclusive, participei na esmagadora maioria dos debates a que assisti - e agora partilho convosco a memória da minha experiência.
Nos últimos anos, temos assistido a um crescimento significativo na investigação sobre a ligação entre o sistema imunitário e a saúde mental. Uma das pesquisas mais inovadoras da actualidade, liderada por Carolin Hoffmann no Algarve Biomedical Center Research Institute, explora precisamente esta ligação, focando-se na forma como a disfunção imunitária pode contribuir para perturbações como a esquizofrenia. Mas o que significa esta descoberta para a comunidade LGBTIQA+? E de que forma pode influenciar a nossa compreensão da saúde mental de grupos vulneráveis?
O Dia de São Valentim é uma data que nos convida a reflectir sobre a beleza e complexidade do amor, e como este sentimento universal é vivido de formas tão diversas. Na comunidade LGBTQIA+, esta celebração pode carregar significados ainda mais profundos, sendo muitas vezes um acto de resistência e afirmação em tempos de preconceito e discriminação. Como psicóloga, observo diariamente como o amor, quando vivido de forma plena e sem barreiras, pode transformar vidas, trazendo um sentimento de pertença e segurança que é essencial para o bem-estar emocional.
Lourenço Seruya é actor e escritor, nascido em Lisboa em 1992. Em 2015 concluiu o Curso de Formação de Actores da ACT – Escola de Actores. É conhecido pelo seu trabalho em diversos espectáculos teatrais, várias séries, novelas e mais de duas dezenas de filmes. No mundo literário notabilizou-se pelos seus romances policiais "A maldição", "Crime na aldeia", "Crime na Quinta das Lágrimas" e "A mão que mata".
Com um Novo Ano a começar é inevitável reflectirmos sobre todos os acontecimentos que se passaram ou as decisões que tomamos no último ano. As reuniões familiares também ajudam a pensar no nosso percurso ao longo do ano, e comparar como estávamos há um ano e como estamos agora.
Com a chegada de 2025, celebramos não apenas um novo ano, mas também os marcos históricos que a comunidade LGBTQIA+ alcançou em 2024. Este novo ciclo convida-nos a reflectir sobre o que nos une, os passos que demos colectivamente e as possibilidades de um futuro ainda mais inclusivo e vibrante. É uma oportunidade para começar o ano com um foco positivo, valorizando o poder da autenticidade e da comunidade.
Nos últimos anos, o mindfulness tem vindo a tornar-se uma prática cada vez mais popular, especialmente num mundo que parece funcionar a um ritmo acelerado. A atenção plena, ou mindfulness, refere-se a um estado mental em que se está totalmente presente no momento, consciente dos próprios pensamentos, sentimentos e sensações, sem julgamentos. Incorporar o mindfulness na rotina diária pode ajudar a reduzir o stresse, melhorar a saúde mental e aumentar o bem-estar geral. Neste artigo, exploraremos como adotar essa prática de forma simples e eficiente no dia a dia.
O Natal é uma época emocionalmente carregada, repleta de significados culturais e expectativas sociais. Para pessoas LGBTQIA+, a época pode ser particularmente desafiante devido a dinâmicas familiares complexas ou à falta de aceitação.
Quando pensamos em Manuel Luís Goucha, é impossível ignorar a sua presença marcante como apresentador e figura pública em Portugal. Ele não é apenas um dos comunicadores mais carismáticos do país, mas também um homem que, de forma descomplicada, vive a sua vida abertamente enquanto membro da comunidade LGBTQIA+. Mas o que esta visibilidade significa para a saúde mental, não apenas dele, mas de quem se sente representado?
Quando uma pessoa LGBTQIA+, decide revelar a sua orientação sexual ou identidade de género, o momento pode ser libertador, mas também muito difícil. Para muitos, assumir quem são pode significar a perda de relações familiares importantes, gerando um tipo de luto pouco discutido e muitas vezes não reconhecido socialmente: o luto invisível.
Ser uma pessoa intersexo é muito mais comum do que muitos pensam. Imagina crescer e perceber que o seu corpo não se encaixa nas definições tradicionais de “masculino” ou “feminino”. Para milhões ao redor do mundo, essa é uma realidade que envolve desafios únicos, especialmente em relação à saúde mental e à autonomia.
A terapia afirmativa de género é uma abordagem essencial e, diria, urgente para qualquer pessoa LGBTQIA+ que procure acompanhamento psicológico em Portugal. Esta prática centra-se no respeito profundo e no apoio incondicional à identidade de género e orientação sexual de cada pessoa, oferecendo um espaço seguro onde se valoriza a autenticidade individual. Em vez de patologizar a diversidade, a terapia afirmativa acolhe e valida a experiência de ser LGBTQIA+, promovendo o bem-estar psicológico num ambiente livre de preconceitos.
Marina Machete, foi condecorada pelo município de Palmela, momento que guarda com muito carinho, tendo em conta o reconhecimento por parte da Câmara Municipal, por oposição às mensagens de ódio e às ameaças de morte que poluem as suas redes sociais.
As redes sociais transformaram o mundo, permitindo que nos conectemos e compartilhemos experiências de forma instantânea e global. Para a comunidade LGBTQIA+, elas têm sido, ao mesmo tempo, uma salvação e uma fonte de sofrimento. Como psicóloga, acredito que é fundamental compreender os dois lados dessa moeda digital, especialmente quando falamos de saúde mental.
Nos últimos anos, a compreensão sobre identidade de género tem evoluído consideravelmente. Cada vez mais, reconhecemos que o género vai além de uma concepção binária, abrangendo uma multiplicidade de experiências. No entanto, para muitas pessoas trans e não-binárias, o caminho para a auto-identificação e aceitação de género pode ser desafiador, influenciando profundamente a sua saúde mental. Neste artigo, iremos explorar como os processos de auto-identificação e aceitação de género podem impactar o bem-estar psicológico, e reflectir sobre a importância de um apoio especializado e inclusivo.
O novo centro comunitário dirigido à comunidade queer da capital pretende fomentar a conexão, criatividade e bem-estar, oferecendo um espaço onde cada pessoa se pode conectar, criar e também cuidar de si.
A Aconchego House apresenta-se como "uma comunidade que acredita no poder da cultura queer, no bem-estar e no crescimento pessoal" e que encoraja a comunidade LGBTIQA+ a prosperar conjuntamente.
Muitos de nós conhecemos seu nome, sabemos que foi uma figura muito importante para a literatura e para entender como era a sociedade no contexto em que vivia. Entretanto, não só foi muito importante neste quesito como as suas obras falavam sobre assuntos que transcendiam as convenções culturais e sociais da sua época.
A sexualidade na Geração Sénior é um tema que muitas vezes é negligenciado ou cercado de tabus.
Com o aumento da longevidade, é crucial entender como a sexualidade se manifesta e evolui na população sénior.
Este artigo visa abordar este tema sob duas perspectivas: a científica e a humana, oferecendo uma visão abrangente sobre o que acontece com a sexualidade na idade sénior, incluindo libido, frequência de actividades sexuais, desejo e orgasmo.