A sexualidade na Geração Sénior é um tema que muitas vezes é negligenciado ou cercado de tabus.
Com o aumento da longevidade, é crucial entender como a sexualidade se manifesta e evolui na população sénior.
Este artigo visa abordar este tema sob duas perspectivas: a científica e a humana, oferecendo uma visão abrangente sobre o que acontece com a sexualidade na idade sénior, incluindo libido, frequência de actividades sexuais, desejo e orgasmo.
A editora Pactor e o investigador e psicólogo Jorge Gato lançaram, no Espaço Cultural de Santa Catarina, na freguesia da Misericórdia, em Lisboa, o mais recente Manual de Intervenção Psicológica com Pessoas LGBTQIA+. A apresentação da obra foi efectuada por Dani Bento, presidente da ILGA Portugal. Presentes estiveram também os co-autores Luana Cunha Ferreira e Miguel Francisco Filipe.
Na indústria musical, a relação entre artistas femininas e produtores muitas vezes esconde histórias dolorosas e perturbadoras de assédio sexual. Os casos emblemáticos de artistas como Kesha, Lady Gaga e Raye lançaram luz sobre um problema profundamente enraizado: o abuso de poder e as práticas predatórias por parte de alguns produtores, transformando estúdios de gravação em locais de vulnerabilidade para as artistas.
A Ana é Psicóloga Clínica e atende adultos de todas as idades, adolescentes e casais, e é especializada em relacionamentos e sexologia clínica.
A Liliana é Psicóloga Clínica e da Saúde e acompanha Adultos e Adolescentes, e é especializada em psicoterapia EMDR (sigla de Eye Movement Desensitization and Reprocessing, que significa dessensibilização e reprocessamento através do movimento ocular) pela AEMDR Portugal.
Através desta entrevista vamos conhecer melhor a Ana Pedro Fidalgo e a Liliana Marques, assim como o espaço e o projecto O Teu Lugar.
Vivemos na era digital e a maneira como nos relacionamos e nos ligamos com os outros foi transformada pelas Aplicações existentes e plataformas de média social.
Para a comunidade LGBTI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros, Intersexuais e outros), estas ferramentas desempenham um papel significativo na procura de amizades, apoio e até mesmo de relacionamentos.
Nos últimos anos assistimos a um aumento na facilidade com que as pessoas falam acerca da sua saúde mental. Sem dúvida alguma, isso constitui um enorme avanço na forma como aceitamos a neurodiversidade alheia (e também a nossa), e permite-nos interagir com os outros de uma forma mais empática e que toma em consideração os sacos invisíveis que carregamos connosco.
Foi-me difícil retomar a escrita. Provavelmente não deveria ter parado de forma tão abrupta como parei (com a excepção do meu diário que, a seu tempo, partilharei de forma altamente editada), uma vez que isso torna a retoma muito mais complicada, mas não deu. Os meses que separam esta e a última crónica foram marcados por uma lesão desportiva mal curada; uma situação de aproveitamento emocional e objectificação por parte de mais um narcisista, uma completa deterioração da minha situação de habitação partilhada e consequente procura de um sítio novo para viver neste ambiente que todos conhecemos tão bem; e, finalmente e com toda a certeza bem embrulhadinha neste lamaçal todo, uma depressão clínica.
«Coisas de Loucos», publicado pela Tinta da China em 2020 e já numa segunda edição, é uma obra em que, habilmente, Catarina Gomes resgata do esquecimento alguns dos doentes do primeiro hospital psiquiátrico a abrir e fechar portas no país, o Hospital Miguel Bombarda ou, como outrora conhecido, o Hospital Rilhafoles, Manicómio e/ou Asilo Miguel Bombarda (1848-2011).
Lançado nas plataformas digitais a 8 de Março este single aborda "o trabalho de uma pessoa queer e VIH+, representante da comunidade LGBTQIA+ e seroenvolvida de Lisboa, que entrelaça transformismo e escrita musical, utilizando o pop para abordar assuntos sociais.
No seguimento da crónica anterior, esta semana decidi reflectir um pouco acerca de uma série e de um filme que estrearam no final do ano passado. A série está no Netflix e chama-se Smiley e o filme é o Bros que recebeu imensa publicidade por ser a primeira comédia romântica gay lançada por um estúdio mainstream.
Megwyn White, Directora de Educação da Satisfyer e sexóloga clínica, aponta as tendências que podemos esperar para este ano.
Janeiro é um mês de mudanças e reflexões. O começo de um novo ano convida-nos a olhar para trás e analisar o que funcionou e o que não correu tão bem, com o objectivo de prever o que os próximos meses podem trazer.
Quando se trata de relações e bem-estar sexual, sexo sensorial, brinquedos sexuais que se podem usar (que são invisíveis em outfits do dia-a-dia), e novas formas de desfrutar de sexo anal têm sido algumas das tendências de 2022, mas quais serão as tendências de 2023?
Expressão e papéis de género é um assunto bastante discutido actualmente, mas que, infelizmente, ainda causa muita confusão. Neste artigo vou tentar, brevemente, clarificar esse assunto e trazer algumas notas para posterior reflexão.
Quando estamos habituados a menstruar na hora certa e, de repente, dois, três ou seis dias se passaram e ainda não vimos sangue ou sentimos dores, muitos de nós podem começar a imaginar o que pode estar errado!
The Bell Jar ou, na versão portuguesa, "A Campânula de Vidro", editado pela primeira vez em 1963, em Inglaterra, é o único, ainda que polémico, romance de Sylvia Plath. Assinado com o pseudónimo de Victoria Lucas, este romance mostra um estilo único de expressão literária pela combinação ficcional e autobiográfica dos episódios e personagens narradas.
O tempo voa! Esta é a minha 12ª crónica, o que quer dizer já ando nisto há cerca de três meses e isso faz da minha relação com vocês, leitores, a coisa mais estável e duradoura que me aconteceu desde que cheguei a Lisboa. Obrigado… acho eu…
É um facto inquestionável que todos envelhecemos. Paradoxalmente, esta sociedade, cada vez mais envelhecida, discrimina os idosos. Considerando ainda o pouco respeito pela diversidade sexual e afectiva, as pessoas idosas LGBTI estão no epicentro de várias formas de discriminação.