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No seguimento da crónica anterior, esta semana decidi reflectir um pouco acerca de uma série e de um filme que estrearam no final do ano passado. A série está no Netflix e chama-se Smiley e o filme é o Bros que recebeu imensa publicidade por ser a primeira comédia romântica gay lançada por um estúdio mainstream.
O ser humano, sendo um ser sociável, vive em comunidade, onde cria relações e vínculos com tudo o que o rodeia.
Quando estamos habituados a menstruar na hora certa e, de repente, dois, três ou seis dias se passaram e ainda não vimos sangue ou sentimos dores, muitos de nós podem começar a imaginar o que pode estar errado!
The Bell Jar ou, na versão portuguesa, "A Campânula de Vidro", editado pela primeira vez em 1963, em Inglaterra, é o único, ainda que polémico, romance de Sylvia Plath. Assinado com o pseudónimo de Victoria Lucas, este romance mostra um estilo único de expressão literária pela combinação ficcional e autobiográfica dos episódios e personagens narradas.
O tempo voa! Esta é a minha 12ª crónica, o que quer dizer já ando nisto há cerca de três meses e isso faz da minha relação com vocês, leitores, a coisa mais estável e duradoura que me aconteceu desde que cheguei a Lisboa. Obrigado… acho eu…
É um facto inquestionável que todos envelhecemos. Paradoxalmente, esta sociedade, cada vez mais envelhecida, discrimina os idosos. Considerando ainda o pouco respeito pela diversidade sexual e afectiva, as pessoas idosas LGBTI estão no epicentro de várias formas de discriminação.
Antes da crónica, vai um aviso que este texto pode conter linguagem que alguns de vocês poderão achar triggering, mas eu acho que é fundamental falarmos acerca destas coisas.
A comunidade gay masculina lembra-me o Titanic.
Paulo Vaz faleceu esta segunda-feira, 14 de Março, aos 36 anos. Conhecido como Popó Vaz, era um dos únicos homens trans activos na Polícia no país onde exercia funções de investigador.
Não. A sério.
Como é possível que, perante isto, perante uma pandemia silenciosa de suicídios, desencadeados por falta de empatia, por discriminação, por bullying, em função da orientação sexual, das características sexuais, da identidade e da expressão de género, ainda há quem tenha a falta de vergonha de falar em «ideologia de género» e em querer proibir a Disciplina de Educação para a Cidadania?
Uma jovem trans de 15 anos e estudante na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Real, terá pedido para ir à casa de banho durante uma aula.
O que as pessoas pensam que é ser LGBTQIA+ hoje em dia? Que é uma mania? Um novo modo de vida? Que simplesmente está na moda? Que é primar pela diferença só para chamar a atenção?
Estamos perante uma pandemia que nos modificou totalmente a nossa vida, o nosso modo de viver, de socializar, de trabalhar. Uma pandemia que nos viria modificar inteiramente a nossa vida.
As relações de amizade e de carinho que mantenho com pessoas trans despertou em mim a necessidade de me juntar às suas demandas, às suas lutas e no debelar das suas desigualdades.