Em primeiro lugar, vamos explicar o que é a Doxy. Doxy é a abreviatura de doxiciclina, um antibiótico de largo espectro que tem vindo a ganhar destaque como uma ferramenta eficaz na prevenção de certas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Estudos recentes demonstram que tomar este medicamento até 72 horas após uma relação sexual desprotegida pode reduzir significativamente o risco de infecção por clamídia, gonorreia e sífilis.
A sociedade está a viver uma era de maior visibilidade e aceitação das identidades LGBTIQIA+, mas ao mesmo tempo, há um segmento da população frequentemente esquecido: as pessoas LGBTIQIA+ idosas. Embora muitas lutas pela igualdade e pelos direitos dessa comunidade tenham ganhado destaque nas últimas décadas, a saúde mental da população LGBTIQIA+ mais velha continua a ser uma área marginalizada. É fundamental que se reconheçam os desafios únicos enfrentados por estas pessoas e que se promova o cuidado adequado do seu bem-estar psicológico, garantindo que envelhecer com dignidade, respeito e saúde mental seja uma realidade para todos.
Com um Novo Ano a começar é inevitável reflectirmos sobre todos os acontecimentos que se passaram ou as decisões que tomamos no último ano. As reuniões familiares também ajudam a pensar no nosso percurso ao longo do ano, e comparar como estávamos há um ano e como estamos agora.
Com a chegada de 2025, celebramos não apenas um novo ano, mas também os marcos históricos que a comunidade LGBTQIA+ alcançou em 2024. Este novo ciclo convida-nos a reflectir sobre o que nos une, os passos que demos colectivamente e as possibilidades de um futuro ainda mais inclusivo e vibrante. É uma oportunidade para começar o ano com um foco positivo, valorizando o poder da autenticidade e da comunidade.
Nos últimos anos, o mindfulness tem vindo a tornar-se uma prática cada vez mais popular, especialmente num mundo que parece funcionar a um ritmo acelerado. A atenção plena, ou mindfulness, refere-se a um estado mental em que se está totalmente presente no momento, consciente dos próprios pensamentos, sentimentos e sensações, sem julgamentos. Incorporar o mindfulness na rotina diária pode ajudar a reduzir o stresse, melhorar a saúde mental e aumentar o bem-estar geral. Neste artigo, exploraremos como adotar essa prática de forma simples e eficiente no dia a dia.
O Natal é uma época emocionalmente carregada, repleta de significados culturais e expectativas sociais. Para pessoas LGBTQIA+, a época pode ser particularmente desafiante devido a dinâmicas familiares complexas ou à falta de aceitação.
A Aconchego House anunciou o lançamento do Migrant Health Passport, um recurso adaptado a partir do trabalho inovador do Kit Migrante e do Migrant Health Passport desenvolvidos pelo GAT - Grupo de Ativistas em Tratamentos. Esta ferramenta fornece informações essenciais para apoiar migrantes a navegar os serviços de saúde e a aceder a recursos fundamentais em Portugal.
Portugal é visto como um exemplo de progresso quando falamos de direitos LGBTQIA+. Apesar das leis que garantem igualdade, a realidade no terreno pinta um quadro diferente, especialmente quando o tema é saúde. Não basta aprovar legislação. É preciso que ela funcione para as pessoas.
O Natal é uma época de celebração e união, mas também de consumo desenfreado. Para a comunidade LGBTQIA+, o período natalício tem-se tornado alvo de uma prática que, à primeira vista, pode parecer inclusão, mas que, na realidade, muitas vezes não passa de oportunismo: o “pinkwashing”. Este fenómeno refere-se ao uso de símbolos e discursos LGBTQIA+ por marcas que, na prática, não têm qualquer compromisso com a comunidade.
O GAT Grupo de Ativistas em Tratamentos lançacampanha de crowdfunding para beneficiar o GAT Intendente. O objectivo é angariar 10.000€ para realizar melhorias estruturantes no centro e disponibilizar consultas comunitárias de PrEP, para que o acesso a este método de prevenção seja alargado a mais comunidades. OGAT Intendenteé um centro de base comunitária dirigido a pessoas envolvidas em sexo comercial, pessoas trans, pessoas em situação de migração, e pessoas em situação de sem abrigo.
O Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT) e a AIDS Healthcare Foundation (AHF), alertam, em reacção ao último Relatório da Infecção por VIH em Portugal 2024, que Portugal está numa situação epidemiológica grave na Europa Ocidental e Central. Ativistas do VIH e Sida reivindicam liderança estratégica nacional para a pandemia do VIH e a estreita colaboração com as comunidades.
Quando pensamos em Manuel Luís Goucha, é impossível ignorar a sua presença marcante como apresentador e figura pública em Portugal. Ele não é apenas um dos comunicadores mais carismáticos do país, mas também um homem que, de forma descomplicada, vive a sua vida abertamente enquanto membro da comunidade LGBTQIA+. Mas o que esta visibilidade significa para a saúde mental, não apenas dele, mas de quem se sente representado?
Quando uma pessoa LGBTQIA+, decide revelar a sua orientação sexual ou identidade de género, o momento pode ser libertador, mas também muito difícil. Para muitos, assumir quem são pode significar a perda de relações familiares importantes, gerando um tipo de luto pouco discutido e muitas vezes não reconhecido socialmente: o luto invisível.
Ser uma pessoa intersexo é muito mais comum do que muitos pensam. Imagina crescer e perceber que o seu corpo não se encaixa nas definições tradicionais de “masculino” ou “feminino”. Para milhões ao redor do mundo, essa é uma realidade que envolve desafios únicos, especialmente em relação à saúde mental e à autonomia.
A terapia afirmativa de género é uma abordagem essencial e, diria, urgente para qualquer pessoa LGBTQIA+ que procure acompanhamento psicológico em Portugal. Esta prática centra-se no respeito profundo e no apoio incondicional à identidade de género e orientação sexual de cada pessoa, oferecendo um espaço seguro onde se valoriza a autenticidade individual. Em vez de patologizar a diversidade, a terapia afirmativa acolhe e valida a experiência de ser LGBTQIA+, promovendo o bem-estar psicológico num ambiente livre de preconceitos.
A canção que nos foi ensinada canta o Natal como a noite mais feliz do ano. Mas será sempre assim? A verdade é que muitas vezes vemos referências a esta época – que devia ser de paz, amor e união – como uma altura de solidão. E na noite de Natal, a solidão pesa mais do que em noites comuns.
As redes sociais transformaram o mundo, permitindo que nos conectemos e compartilhemos experiências de forma instantânea e global. Para a comunidade LGBTQIA+, elas têm sido, ao mesmo tempo, uma salvação e uma fonte de sofrimento. Como psicóloga, acredito que é fundamental compreender os dois lados dessa moeda digital, especialmente quando falamos de saúde mental.
A discriminação e o estigma enfrentados pela comunidade LGBTQIA+ em Portugal continuam a ser uma questão central quando falamos sobre saúde mental. Como psicóloga, vejo diariamente os impactos devastadores que essa marginalização tem sobre o bem-estar das pessoas, muitas vezes subestimados pela sociedade. Embora tenhamos assistido a importantes avanços nos direitos legais, as feridas emocionais provocadas pelo preconceito e exclusão persistem e são profundamente enraizadas no quotidiano.
Nos últimos anos, a compreensão sobre identidade de género tem evoluído consideravelmente. Cada vez mais, reconhecemos que o género vai além de uma concepção binária, abrangendo uma multiplicidade de experiências. No entanto, para muitas pessoas trans e não-binárias, o caminho para a auto-identificação e aceitação de género pode ser desafiador, influenciando profundamente a sua saúde mental. Neste artigo, iremos explorar como os processos de auto-identificação e aceitação de género podem impactar o bem-estar psicológico, e reflectir sobre a importância de um apoio especializado e inclusivo.