A dimensão dos mesmos direitos para PESSOAS lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros (LGBT) não pode ser conotada como radical, muito menos, é incompreensível. Ela é constituída por dois princípios básicos que fortificam o regime internacional de direitos humanos: igualdade e não discriminação. As palavras de abertura da Declaração Universal dos Direitos dos Humanos não deixam margem para dúvidas: “todos os SERES HUMANOS nascem livres e iguais em dignidade e direitos.”
A 14ª edição do Rainbow Map da ILGA Europe já foi revelada e Portugal desceu duas posições no ranking dos direitos LGBTQ+ da Europa. Esta descida não se deve necessariamente a um retrocesso – mas sim a uma estagnação.
A Humanamente, movimento pela Defesa dos Direitos Humanos sediado no Norte do país, assinalará o Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de Dezembro, com uma Conferência Nacional em que reunirá em Braga activistas, movimentos, colectivos, associações e partidos políticos.
“Estima-se que, na União Europeia, 2% das pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgénero) tenham sofrido práticas de "terapias de conversão" e que 5% tenham recebido propostas de conversão, mas os números reais podem ser superiores.”
A ILGA Portugal entra em campo pela segurança das pessoas LGBTQIA+ no Catar e promove a iniciativa Pride Stands (Bancadas Pride em português) em parceria com a COMON, o Studio Nuts e o apoio da comunidade gamer, tendo como embaixadora Raquel Martinho, bicampeã nacional de FIFA.
Alteraram a braçadeira de capitão, colocaram bandeiras nos estádios e, chegaram até, a criar uma onda de afecto quando um jogador se assumiu homossexual. Mas, apesar de todo o “activismo”, que agora percebemos falso, não se lembraram de mais nenhum país para celebrar a maior competição do desporto que amam. Tornou-se difícil a escolha e, por coincidência, ficou designado um país onde ser LGBTQIA+ não só é ilegal como é punível com pena de morte.
Nos últimos anos temos assistido a um crescente debate público sobre a “teoria de género” e “ideologia de género”, dois conceitos que mostram inquietação no seu entendimento, tendo recentemente sido apropriados por um discurso político aliado à moral religiosa que se recusa a reconhecer os conceitos de género e sexo como construções políticas e culturais.
O Campeonato Mundial de Futebol FIFA de 2022 será a vigésima segunda edição deste evento desportivo e ocorrerá no Qatar, um país que criminaliza a homossexualidade. Muito se tem falado sobre a (in)segurança de pessoas LGBT neste país e as declarações de várias pessoas sobre o tema têm sido contraditórias.
Um relatório da principal organização LGBTI na Europa, a ILGA Europe, conclui que, apesar do aumento na retórica oficial anti-LGBTI, alimentando uma onda de crimes de ódio em todos os países da Europa, há uma crescente determinação institucional para combater o ódio e a exclusão.
Pensei muito, muito mesmo antes de escrever o que vou escrever, porém quero e preciso de o fazer para que a intimidação, a ameaça, o silenciamento, o bullying não triunfem.
A organização não governamental de apoio às pessoas LGBTI The Russian LGBT Network fez a denúncia no final da semana passada: um casal gay que estava a receber apoio depois de ter conseguido fugir da Chechénia foi detido e enviado de volta para a região. A Euronews também já noticiou o caso.
IDAHO [1] para IDAHOTB [2] ou IDAHOBIT [3], variam os acrónimos manifestados por quem, livremente, celebra o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, num grito de luta contra a violência e discriminação sofridas pelas pessoas LGBTI+.
No passado dia 14 de Maio, várias foram as plataformas de comunicação social portuguesa a noticiar o mais recente estudo da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA), sobre a discriminação e crimes de ódio contra pessoas LGBTI+.
A campanha #DireitosLGBTISãoDireitosHumanos foi divulgada pela Comissão pela Igualdade de Género esta sexta-feira em modo de antecipação ao Dia Nacional e Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, que se assinala no próximo Domingo.
O site dezanove.pt conversou com o educador e ativista Murilo Gaulês de 33 anos, a respeito da oficina de teatro que aconteceu na Casa Florescer II, um espaço que acolhe e dá assistência a mulheres trans e travestis em São Paulo, Brasil. O foco do evento é promover dinâmicas para fortalecer ensinar mulheres trans e travestis a lidar com as situações de dor e violência, estimulando o autocuidado, proteção e autoestima, através da arte. A oficina começou no dia 14 de Março e durou 4 dias.
O Brunei não irá aplicar, pelo menos para já, a pena de morte por apedrejamento para homossexuais. A decisão agora conhecida vem na sequência da indignação e apelos da comunidade internacional nas últimas semanas.
Segundo activistas russos de defesa dos direitos LGBTI, pelo menos 40 pessoas foram presas e duas delas morreram naquilo que está a ser descrito como uma nova onda de repressão contra homossexuais na república russa da Tchetchénia.