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Violência e machismo
Antes da crónica, vai um aviso que este texto pode conter linguagem que alguns de vocês poderão achar triggering, mas eu acho que é fundamental falarmos acerca destas coisas.
Quero saber.
O que é ser igual?
Ser normal?
Ser aceite?
Um relatório da principal organização LGBTI na Europa, a ILGA Europe, conclui que, apesar do aumento na retórica oficial anti-LGBTI, alimentando uma onda de crimes de ódio em todos os países da Europa, há uma crescente determinação institucional para combater o ódio e a exclusão.
Até quando vamos consentir uma sociedade retrógrada incapaz de respeitar a pluralidade do ser humano?
No passado dia 20 de Julho, foi para o ar mais um programa “O Rei manda”, da Rádio AVfm de Ovar, no qual três locutores, falam sobre Francisco Soares, mais conhecido por Kiko is Hot, (o actor da série “Casa do Cais”), de forma sexualizada, preconceituosa e estereotipada.
No meio da loucura da minha adolescência, passava os dias deslumbrada com o imaginar do momento de independência. Imaginava todos os cenários em que viveria livre a minha orientação, as minhas relações e a minha sexualidade.
Ao longo desta semana tem circulado pela rede social “TikTok” uma nova “sexualidade” que tem dado muito que falar.
A reacção a mais um discurso do candidato presidencial André Ventura está a encher as redes sociais de homens e mulheres com os lábios pintados de batom vermelho.
O amor é a força mais poderosa do mundo. Por esse motivo, a mais recente campanha da Absolut celebra o poder do amor para criar um mundo mais aberto e fazer uma diferença real na vida das pessoas, especialmente em lugares onde o discurso de ódio e a intolerância são difundidos.
É mesmo a Beatriz Gosta na imagem juntamente com Kiki Pais de Sousa. Se a primeira é uma personagem de ficção interpretada por Marta Bateira, já Kiki é uma mulher da qual já falamos variadas vezes no dezanove.pt.
Há dias recebi uma mensagem de um leitor, do Brasil. Escreveu-me um longo texto, dizendo-me que vai acompanhando o meu percurso, que lê os poemas e artigos publicados aqui e acolá. E agradeceu-me. Não só pelos escritos, mas sobretudo por um vídeo em que apareço a discursar no encontro «Portugal, quem és tu?» — organizado pelo Fernando Alvim, em Janeiro de 2015, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa –, onde abordo a questão do bullying homofóbico de que fui alvo até aos 18 anos.
Para Dária, Daniel e mais um amigo a noite do último Sábado não correu como planeado. Após sairem de uma festa LGBT-friendly, já em plena rua e por volta das 06h30 da manhã começaram a ouvir "bocas": "Olha os paneleiros, com uma miúda, vão se todos enrabar com amiga!". Era o princípio de mais um ataque homofóbico.
Recebemos uma denúncia de um caso de serofobia ocorrido o mês passado (Junho de 2016) em Portugal. Respeitando o direito ao anonimato, falamos com esta pessoa que é homossexual e seropositiva - que denominaremos simplesmente de A. - para perceber o que se passou; se a situação de que foi vítima ainda se mantém e, afinal, o que acontece quando se formaliza uma queixa deste tipo.
A. foi vítima de discriminação e insultos na Internet: Um "ódio totalmente injustificável" a que se somaram montagens fotográficas e ameaças. Desalentado A. teve a sensação que ir à polícia foi “completamente inútil”.
Quando há uma semana nos deparámos com as primeiras e cruéis notícias de Orlando estávamos longe de imaginar a semana que se seguiria. Estivemos ao longo de dias agarrados às fontes de informação na esperança de saber algo mais. O que será que aprendemos? Que respostas vamos passar a dar?
Foi um dia cheio de emoções para Lorenzo e Pedro. Acordaram com a porta de casa grafitada, foram entrevistados por Manuel Luís Goucha na TVI e ainda divulgaram um novo vídeo sobre o ódio nos comentários online. E o vídeo da experiência social protagonizada por ambos foi publicada por um site ucraniano.
A empresa norte-americana de produtos alimentares Honey Maid fez, há cerca de três semanas, um anúncio com diversos tipos de família. Sucederam-se uma série de comentários considerados pouco abonatórios porque uma das famílias em questão é composta por um casal do mesmo sexo.
Uma foto em que equipara o Nazismo às pessoas homossexuais foi publicada em Dezembro pelo grupo PPV, Portugal Pró-Vida. A foto do grupo no Facebook está legendada da seguinte forma: “A "agenda gay" está a ser-nos imposta contra nossa vontade. Luta! Resiste! Informa! No próximo dia 4 de Fevereiro vai ser votado no Parlamento Europeu o Relatório Lunacek. Mais uma peça do Puzzle."Queremos uma Europa com direitos humanos iguais para todos e não privilégios para alguns."