O Dia de São Valentim é uma data que nos convida a reflectir sobre a beleza e complexidade do amor, e como este sentimento universal é vivido de formas tão diversas. Na comunidade LGBTQIA+, esta celebração pode carregar significados ainda mais profundos, sendo muitas vezes um acto de resistência e afirmação em tempos de preconceito e discriminação. Como psicóloga, observo diariamente como o amor, quando vivido de forma plena e sem barreiras, pode transformar vidas, trazendo um sentimento de pertença e segurança que é essencial para o bem-estar emocional.
O amor, quando verdadeiro, tem o poder de desafiar o tempo, de atravessar desafios e de se reinventar. A história de Tanya e Isa é um testemunho disso mesmo: um amor que nasceu de um encontro inesperado e que se consolidou numa jornada de cumplicidade, sonhos partilhados e coragem para enfrentar o mundo juntas.
Escrevo-te do futuro, com o coração cheio de ternura e compreensão por tudo o que estás a viver. Eu sou tu, muitos anos depois, mas hoje quero falar contigo como se fosse um amigo que te conhece profundamente, um amigo que sabe de cada sorriso, cada lágrima, cada momento de alegria e cada instante de dor que te atravessaram.
Dar e Receber Amor em Todas as Suas Formas: Guia para pais de crianças e jovens LGBTQIA+ sobre como lidar com medos, inseguranças e dúvidas é o mais recente livro publicado pela AMPLOS ー Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e de Identidade de Género, por ocasião do 15.º aniversário da associação.
Pois desde que parei com essa história, desde que decidi que o meu lugar nessa vida tinha que ter era a forma que eu trazia dentro de mim, foi que as cicatrizes que o senhor cravou perderam a fundura, ficaram só na pele, meu jeito, meu desejo não me doía mais, e eu pude olhar a vida desse outro lugar, mais alto, mais claro, claro que enfrentei gente, onde que se vive sem enfrentar gente? - Stênio Gardel in "A Palavra que Resta"
Um raio de luz caminha em pés de lã pelo quarto. Os lençóis emaranhados escondem-se no lusco-fusco. A cama adormecida protege uma massa de dois corpos colados. Umas mãos seguram um tabuleiro decorado com comida. Bom dia, meninos. A voz da tua mãe abraça-nos. Depois do pequeno-almoço, desçam. Sim, mãe. Dizem os teus braços enquanto seguram o meu corpo no teu. Estamos em Abril. Somos namorados há quatro meses. Não quero sair desta cama. Não vou sair desta cama. Não saio desta cama. Nesta cama dorme o amor.
Uma fotografia é uma história de vida. Uma fotografia é uma história de família. Nesta casa existe uma parede vazia. Nas mãos vejo um martelo. Na parede é pendurada uma moldura. Ao fundo vejo o mar. Sentados nas rochas, vejo quatro corpos. Existe um corpo de um homem. Existe um corpo de uma mulher, com uma menina ao colo. E existe um menino com um boneco vermelho na mão. Como é que se chama esta fotografia? Como é que se chama esta família? Quantas fotografias é que existem?
Da mesma equipa que levou à cena "Mário" no Cinema São Jorge em 2019, chega-nos agora "Salão Lisboa" - o diário de um alfacinha de oitenta anos. A cidade é o cenário onde se desenrola toda a sua vida.
André Duarte editou o seu novo single Nossa Canção. Este é o "cartão de visita" do primeiro álbum de André Duarte, Complexos. Álbum esse que, nas palavras do compositor, "aborda a complexidade humana trazendo à vida 11 personagens com personalidades contrastantes e cores correspondentes que, na sua soma, criam o artista completo." Fomos falar com ele nesta entrevista:
Num conjunto de experiências a partir de 2013, julgo ter passado por quase tudo, no que diz respeito a tratamentos de fertilidade. Além de todas as análises ao sangue, ecografias, citologias e a mal-afamada histerossalpingografia (para verificar a permeabilidade das trompas), passei por duas inseminações falhadas (feitas na Clínica IVI – Sevilha).
Devido à crescente visibilidade da Não Monogamia, tem havido maior circulação de informação e debate, criando mais oportunidades para conhecer, esclarecer, reflectir e aprofundar conceitos e entendimentos sob diversas perspectivas.
Ao longo de três meses a TVI presenteou o seu público, com mais um reality show. Prometeram que ia ser diferente e foi. Não na forma ou conteúdo, mas nas pessoas. Durante muito tempo, fomos engolidos por casais criados em contexto de jogo, todos eles hetero, que ou funcionam depois da saída ou terminam, assim como na vida no geral.
O dating world é por si só um mundo imprevisível para todos. Sais com uma pessoa e às vezes fazem-te ghosting, ou descobres que têm uma vida dupla mais complexa que um 007, ou por outro lado está tudo a correr bem, a conexão está lá, tudo é perfeito, mas eis que da boca dele/dela sai o teu pior pesadelo - ela/ele diz-te que é hétero.
"Free Spirits", de Marta Tasmânia, é uma obra profundamente apaixonante e contagiante que explora diferentes tipos de “relações” interpessoais, desde a amizade, até ao amor.