Novo livro: "Poemas eróticos sobre frades, freiras e padres, nos clássicos da literatura portuguesa"
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Trago no seio
um verso
roubado da tua boca
M. tinha dificuldade em acreditar que a sua cabeça estava pousada no peito daquele homem. Fora tudo tão rápido. Um dia arriscou uma mensagem no Grindr, sem esperar resposta. Ela veio mas era ambígua. Ficaram de ver.
Que livro é este, publicado com o título de "Canções"? Quem era o seu autor, António Botto? Porque suscitaram os seus versos tanto escândalo?
creio na religião
Sinto que vou morrer de amor.
Não quero mais ser esta versão patética de mim
Que se arrasta por labirintos sem fim.
A Primavera é o canto dos pássaros,
O princípio das tardes sentados à varanda,
“Poemas Eróticos da Antiguidade Clássica – Grécia e Roma antigas” saiu no dia 11 de Janeiro do presente ano, pela editora “Guerra&Paz”.
Desde pequeno que é sempre a mesma cantiga
Pretendemos dar voz, cor e expressão à comunidade LGBTQIA+.
A artista Maria Mergulhão expressa-se através da pintura e da poesia e já fez várias exposições individuais e colectivas, tanto em Portugal como no Reino Unido.
Maria Mergulhão afirma não esconder as suas experiências que acabam espelhadas nas suas obras, transmitindo intimidade, transparência e espiritualidade, seguindo o mote “o pessoal é também político.”
Chegando ao final de mais um ano pandémico, dois anos de coronavírus já contados, uma realidade que resiste e tende a se metamorfosear a cada dia, a transfigurar a vida de cada um de nós.
Está a chegar ao mercado o livro que reúne dezenas de poemas medievais homoeróticos dos Cancioneiros Medievais Galego-Portugueses escritos entre o século XI a XIII.
O trabalho de pesquisa e tradução é de Victor Correia, licenciado e pós-graduado em Filosofia (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra), e possuidor de um vasto currículo.
A nova longa metragem de Vicente Alves do Ó já tem data de estreia nos cinemas portugueses: 5 de Outubro.
«Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este, Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!»
Quadras com teor homofóbico foram publicadas no último número d’“O Zoófilo”, a publicação trimestral da Sociedade Protectora dos Animais. A autoria das quadras é atribuída a um colaborador da publicação, dirigida por Tomé de Barros Queiroz, e que se identifica como José Luís.
O advogado brasileiro José Paulo Cavalcanti Filho, ao fim de oito anos de investigação e quatro viagens a Portugal, prepara-se para lançar o livro "Fernando Pessoa: Quase uma autobiografia". A obra promete ser polémica. Cavalcanti Filho acredita que Fernando Pessoa chegou a usar 202 nomes diferentes, sendo destes 127 heterónimos. Até aqui acreditava-se que seriam 72 heterónimos. Cavalcanti Filho analisa ainda o perfil do poeta. Para o investigador, tinha "uma vida limitada. Não cometeu nenhuma vilanagem, mas também nenhum acto de heroísmo. Era um anónimo, que se esforçava por ser ainda mais discreto".