"Guia para Lésbicas num Colégio Católico" de Sonora Reyes, é a primeira publicação da Secret Society, um selo editorial YA (Young Adult) da Penguin Random House Grupo Editorial em Portugal. Um mundo onde podes ler autores como Adam Silvera, Holly Black, Nina LaCour, Tahereh Mafi e muitos outros.
No passado dia 2 de Março de 2024 (sábado), decorreu em Leiria, no Hotel TRYP, a 16ª Assembleia Geral do Clube Safo, tanto em formato presencial, como online. Importa recordar que o Clube Safo é, até ao momento, a única associação em Portugal que actua na defesa dos direitos de mulheres lésbicas (1).
A peça "Se não és lésbica, como é que te chamas?" de Alice Azevedo estará em cena entre 21 e 24 de Fevereiro às 19h30 na Sala Principal do Teatro do Bairro Alto, em Lisboa.
Amo-te mais do que te posso dizer é o romance de estreia da autora A.M. McAndrew. Tendo como pano de fundo a cidade de Barcelona, conta-nos a história do casal Charlotte e Elena. Por circunstâncias diversas, que poderiam ser as nossas ou a de qualquer casal, a história desenrola-se culminando num triângulo amoroso. Numa escrita sagaz e na primeira pessoa, A.M. McAndrew pretende com o seu primeiro romance afirmar-se no universo da literatura LGBTQIA+.
“Ano de 1884. Elisa está a preparar-se para ser professora na Escola Normal da Corunha, e aí conhece Marcela. O que começa como uma grande amizade transforma-se numa paixão sem limites que levará as duas jovens a desafiar todas as normas sociais. Não é a história de um “casamento sem homem”, como a imprensa da época o descreveu, mas uma história de amor e liberdade para além das fronteiras e das convenções.” - Xulia Vicente, Elisa e Marcela (La Cupula, 2023)
Audre Lorde (1934-1992) nasceu em Nova Iorque, filha de pais imigrantes oriundos da região do Caribe. Passou a infância em Harlem, onde experienciou o racismo ao ponto de, na rua, pessoas de pele branca lhe cuspirem por ter a pele escura. Em casa, o ambiente familiar era de grande disciplina, muitas vezes exercida através de castigos físicos. As dificuldades que a cor de pele, o peso acima do padrão e a miopia grave lhe traziam não a impediram de ser uma das melhores alunas da turma na escola. À medida que a sua irreverência foi crescendo, deixou de conseguir coabitar com a disciplina imposta pelos pais. Aos 17 anos, depois de concluir o ensino secundário, decidiu sair de casa e foi viver para Stamford. Partilhou casa e teve vários trabalhos precários para conseguir pagar as despesas, que incluíam os estudos que frequentava paralelamente na universidade.
Após o jogo entre Portugal e os EUA, no Mundial Feminino de Futebol, Dolores Silva afirmou que a equipa entrou em campo por todas as mulheres em Portugal e só as mulheres percebem, genuinamente, o que esta frase significa.
Há algum tempo, assumi uma paixão por Monique Wittig. Felizmente, já me libertei da moral monogâmica, pelo que posso hoje assumir, sem peso na consciência, uma paixão paralela por Adrienne Rich. Nascida em 16 de Maio de 1929 nos Estados Unidos, filha de uma mãe pianista e de um pai médico de origem judia que a incentivou a estudar e escrever em nome próprio. Rich foi escritora, poetisa, professora e activista feminista lésbica.
Ao longo de três meses a TVI presenteou o seu público, com mais um reality show. Prometeram que ia ser diferente e foi. Não na forma ou conteúdo, mas nas pessoas. Durante muito tempo, fomos engolidos por casais criados em contexto de jogo, todos eles hetero, que ou funcionam depois da saída ou terminam, assim como na vida no geral.
Mariana Mortágua, deputada e candidata à liderança do Bloco de Esquerda assumiu, no habitual comentário na SIC Notícias, tendo começado a intervenção por recordar o arquivamento do processo judicial que lhe tinha sido movido e lamentar estar a ser alvo de uma “perseguição política” crescente.
Um documentário lançado pelos estúdios ABC, disponível na Disney+, acompanha a vida de Lena e Sal, duas mulheres com quatro e três crianças, respectivamente, fruto de casamentos anteriores, com homens que também pertenciam à igreja mórmon. Depois de se conhecerem, perceberam que nunca tinham questionado a sua orientação sexual e que existia uma reciprocidade na atracção que sentiam.
A citação do título é do Jornal de Notícias, o periódico que mais atentamente acompanhou o caso das duas espanholas unidas no célebre “casamento sem homem”, em 1901. Recentemente, foi descoberto no Arquivo Distrital do Porto o documento que comprova o nascimento de Maria Henriqueta, filha de «pai incógnito», mas, afinal, do amor de Elisa e Marcela.
Ana Moser, ex-jogadora de voleibol, fez agradecimento à sua esposa durante o discurso de posse como Ministra do Desporto do governo de Lula da Silva, nesta quarta-feira, dia 4.
Ao olharmos para a nossa história concluímos que tem havido um progresso ao longo do tempo, devido à incessante luta das mulheres pelas conquistas dos seus direitos.
A Miss Argentina, Mariana Varela e a Miss Porto Rico, Fabiola Valentín, anunciaram o seu casamento através de umvídeo partilhado nas redes sociais e após dois anos de namoro em segredo.
Ela chama-se Rosa e ela chama-se Raquel, são brasileiras e vivem num monte, na zona do Cercal. Vendem pão, queijo e tartinhas deliciosas, recorrendo a produtos biológicos, que saem do chão alentejano. Apresentam-se como um casal «queer» e são apaixonadas pela vida que levam, ligadas aos animais da sua quinta e às delícias que produzem.