Aos 50 Anos do 25 de Abril
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen
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Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen
Num elegante bar em Düsseldorf, no meio a cocktails exclusivos e muito luxo, conheci o Jan, um "Sugarboy" de 25 anos que parece aproveitar a vida ao máximo. Fui recebida por esse belo estudante de enfermagem com um sorriso radiante. O seu charme cativante atrai a todos imediatamente e, durante a hora seguinte, ele contou-me sobre sua vida empolgante desde que passou a conviver com Sugar Daddies.
O ano passado, no que poderia ser chamado “o mês da vergonha”, que se seguiu ao Mês do Orgulho, tive oportunidade de referir que, como uma alegoria para o fenómeno mental da dissonância cognitiva, era vergonhoso pensar-se em dar (literalmente) palco a um mega-evento da Igreja Católica Apostólica Romana (vulgo ICAR), ao mesmo tempo que se começava a falar dos resultados preliminares da comissão independente de inquérito (projecto “Dar Voz Ao Silêncio”) sobre o drama das crianças abusadas por essa mesma instituição, num artigo em que listei muitas das razões pelas quais considero a ICAR como a fonte moral de praticamente todos os preconceitos contra mulheres e minorias no Ocidente, muito em especial a comunidade LGBTQIA+.
Após o jogo entre Portugal e os EUA, no Mundial Feminino de Futebol, Dolores Silva afirmou que a equipa entrou em campo por todas as mulheres em Portugal e só as mulheres percebem, genuinamente, o que esta frase significa.
Apesar de já estar a ser analisada pela ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social), a crónica de Alexandre Pais intitulada “A imagem é tudo” publicada no Correio da Manhã, no dia 1 de Abril, a CIG (Comissão para a Igualdade e Cidadania) revelou ao site delas.pt que ainda não recebeu nenhum tipo de reporte sobre as críticas tecidas à imagem corporal das apresentadoras Cristina Ferreira e Maria Botelho Moniz.
Violência e machismo
Homofobia e Transfobia
“Entendemos e aceitarmos o outro é sempre entendermo-nos e aceitarmo-nos a nós próprios: quanto mais compreendermos a diferença nos outros, melhor nos conhecemos e compreendemos a nós.” - Diogo Faro
Portugal é um país que viveu durante muito tempo à sombra da ideia que é um país de "brandos costumes". Com isto, queria dizer-se que Portugal é um país tolerante. Mas isso é um mito que cresceu paralelamente ao significado real da expressão.
The Bell Jar ou, na versão portuguesa, "A Campânula de Vidro", editado pela primeira vez em 1963, em Inglaterra, é o único, ainda que polémico, romance de Sylvia Plath. Assinado com o pseudónimo de Victoria Lucas, este romance mostra um estilo único de expressão literária pela combinação ficcional e autobiográfica dos episódios e personagens narradas.
Estamos no mês do orgulho LGBTQI+, um mês em que por todo o mundo são diversos os eventos que celebram o orgulho e cultura LGBTQI+. São também, neste contexto de celebração da diversidade, das lutas e direitos alcançados, que surgem inúmeras expressões de intolerância e de ódio contra o reconhecimento legal das pessoas LGBTQI+.
É uma realidade incontornável. Sim, temos um país bonito, com tudo o que de melhor um país pode ter e que todos sabemos: montanhas, praias, planícies, património, história, cultura, gastronomia, fauna e flora, um povo hospitaleiro e simpático.
Já foi gravada a primeira temporada da série LGBTQI+ “Ficou Tudo Bem”. As gravações ocorreram no final de Janeiro dando assim continuidade à série online gravada em 2016 promovida pela associação Tudo Vai Melhorar.
Até quando vamos consentir uma sociedade retrógrada incapaz de respeitar a pluralidade do ser humano?
O que as pessoas pensam que é ser LGBTQIA+ hoje em dia? Que é uma mania? Um novo modo de vida? Que simplesmente está na moda? Que é primar pela diferença só para chamar a atenção?
Homossexuais no futebol: É um dos maiores tabus da sociedade portuguesa. No país que "vive" para o futebol está a surgir uma equipa que joga contra o preconceito e onde, precisamente, a orientação sexual não é um factor tabu.