«Não é crime, mas é pecado», foram as palavras do Papa Francisco, há poucas semanas – um alerta para que se descriminalize a homossexualidade embora se continue a barrar o acesso ao casamento e a outros sacramentos.
Eleito Sumo Pontífice a 13 de Março de 2013, Jorge Mario Bergoglio desde logo se destacou por uma visão revolucionária da doutrina católica e uma postura pouco tradicional como Bispo de Roma. Tem sido aclamado como o Papa mais progressista da actualidade, trazendo para muitos a esperança de uma renovação da Igreja Católica através de uma ideologia mais aberta e inclusiva. Será essa a opinião dos nossos leitores?
As palavras do Papa Francisco mudaram efectivamente o tom da Igreja em relação às pessoas homossexuais. A sua abertura retórica às uniões de pessoas do mesmo sexo em termos civis, apelando até a que os estados que legislassem no sentido de garantir direitos civis aos homossexuais (questões sucessórias, e outras) e que não houvesse discriminação bem como o facto de, enquanto Pastor Universal, se recusar proclamar julgamentos sobre a natureza destas pessoas (“quem somos nós para julgar”) foram uma porta de esperança que se entreabriu para milhões de católicos excomungados, marginalizados, e reprimidos, em todo o mundo.
O Papa Francisco defendeu, pela primeira vez, que os homossexuais têm o direito de constituir família, e devem ser protegidos pelas leis de união civil.
Já não se fala em acompanhamento psiquiátrico. As declarações do Papa Francisco que estão a causar polémica desde este Domingo foram rectificadas. Após a visita à Irlanda o Sumo Pontífice recomendou o recurso à psiquiatria, se os pais observassem “tendências homossexuais” durante a infância dos seus filhos. No comunicado agora divulgado a palavra psiquiatria foi eliminada.
Miguel Mocho Alcaide preparava-se para ser padrinho de crisma este Sábado na Igreja da Praia de Mira (distrito de Coimbra), mas na véspera recebeu uma chamada telefónica a informá-lo que, por ser gay e estar casado com outro homem, não reunia as condições para tal.
A Junta de Freguesia de Santo António, em Lisboa, organizou esta semana uma viagem a Roma para 50 fregueses. Na bagagem levaram um quadro de Santo António, assinado por Carlos Barahona Possollo.
O Papa Francisco defendeu este domingo que a Igreja Católica deve pedir desculpa aos homossexuais que tenha ofendido ao longo dos anos. “Creio que a Igreja não só deve pedir desculpa a uma pessoa gay que tenha ofendido, como também deve pedir desculpa aos pobres, às mulheres abusadas, às crianças exploradas pelo trabalho e por ter abençoado tantas armas”, disse o Papa numa conversa com jornalistas quando regressava de avião da Arménia, onde realizou uma visita apostólica de três dias.
A vigília de Lisboa de homenagem às vítimas do massacre de Orlando contou com a participação de cerca de 200 pessoas. Entre elas estava o padre Fernando Santos, membro da Igreja Anglicana em Portugal e responsável por quatro comunidades na região de Lisboa.
O Vaticano reagiu na segunda-feira, 13 de Junho, ao tiroteio em massa mais mortífero de que há memória nos Estados Unidos, referindo-se ao mesmo, num comunicado oficial, como uma "manifestação de um loucura assassina e de um ódio sem sentido".
Durante uma celebração apostólica esta sexta-feira, o Papa pediu que sejam evitadas posturas rígidas face às "familiares irregulares", como o caso dos divorciados que voltam a casar. O Papa defendeu o respeito e a não discriminação dos homossexuais, mas pede que não haja pressões o casamento lhes seja concedido dado que apenas o casamento heterossexual é “pleno”.
Várias associações italianas de defesa dos direitos das pessoas LGBT convocaram uma manifestação nacional no passado Sábado em mais de 80 cidades, com o objectivo de apoiar o projecto de lei que prevê o reconhecimento das uniões civis entre pessoas do mesmo sexo.
Foi este domingo, dia 20 de Dezembro, que o povo esloveno foi chamado às urnas para votar num referendo que questionava sobre o acesso ao casamento e à adopção por pessoas do mesmo sexo.
Um sacerdote polaco residente em Roma assumiu recentemente uma relação homossexual numa entrevista a um jornal italiano. O padre Krzysztof Charamsa é um teólogo católico, já foi professor na Pontifícia Universidade Gregoriana e no Pontifício Ateneu Regina Apostolorum e oficial da Congregação para a Doutrina na Fé, na qual era secretário-adjunto da Comissão Teológica Internacional.
Foi no Sábado passado, 7 de Fevereiro, que os eslovacos foram chamados às urnas para decidir através de referendo a aprovação do casamento e a adopção por casais do mesmo sexo.
O Papa Francisco recebeu em audiência um transexual, acompanhado pela sua noiva, após ter escrito ao pontífice para relatar a discriminação de que tinha sido alvo na sua paróquia em Plasencia (Cáceres), Espanha.
Esta quarta-feira, 7 de Janeiro, foi um dia trágico não só para a imprensa, mas também para o mundo. O mundo onde vivemos foi alvo de um hediondo ataque terrorista.
Numa comunicação sem precedentes os Bispos Católicos reunidos no Vaticano dão as boas-vindas aos homossexuais dizendo que estes têm “dons e qualidades” para oferecer à Igreja.