A frase, que está a tomar conta da imprensa italiana, foi dita pelo Papa Francisco num encontro à porta fechada com bispos italianos, na passada segunda-feira, dia 20 de Maio.
Em Março, o mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de Março) e o Dia da Visibilidade Transexual (31 de Março), a Ukbar filmes vai estrear em Portugal o filme Paloma. Baseado numa história real, o filme conta a história de Paloma, uma mulher transexual pernambucana, cujo maior sonho é casar na Igreja. É uma história, contada de maneira sensível e primorosa, de luta em busca de legitimação e respeito num país (Brasil) que é responsável pela maior quantidade de assassinatos no mundo de pessoas LGBTQIA+.
Assistimos esta semana por parte da Santa Sé à revelação de um novo documento que vem mudar em 180 graus a vida de qualquer membro da comunidade LGBTQIA+.
Numa entrevista a uma revista espanhola o Papa Francisco afirmou que as pessoas trans [como devem ser referidas] são “filhos de Deus”. A entrevista foi concedida antes da Jornada Mundial da Juventude, mas só foi agora revelada.
Ligamos a televisão e o telejornal despende mais de uma hora com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Poderíamos falar do financiamento que este evento obteve, proveniente dos nossos impostos, contudo, existem muito mais provas de que não vivemos num estado verdadeiramente laico, pois quando entramos num hospital, vemos os santos e as cruzes penduradas em muitas das salas e quartos. Quem foge da norma, teme encontrar alguém fundamentalista, que lhe critique as tatuagens ou a orientação sexual e não faltam relatos sobre isso mesmo.
João Francisco Gomes, jornalista, autor de uma série de reportagens de investigação sobre os abusos sexuais na Igreja Católica em Portugal, publicada em 2019 e distinguida com vários prémios de jornalismo, traz-nos neste livro um testemunho sobre a crise e (in)capacidade da Igreja Católica em lidar com um fenómeno histórico e difuso, o flagelo dos abusos sexuais contra menores perpetrados pelos seus sacerdotes.
«Não é crime, mas é pecado», foram as palavras do Papa Francisco, há poucas semanas – um alerta para que se descriminalize a homossexualidade embora se continue a barrar o acesso ao casamento e a outros sacramentos.
Eleito Sumo Pontífice a 13 de Março de 2013, Jorge Mario Bergoglio desde logo se destacou por uma visão revolucionária da doutrina católica e uma postura pouco tradicional como Bispo de Roma. Tem sido aclamado como o Papa mais progressista da actualidade, trazendo para muitos a esperança de uma renovação da Igreja Católica através de uma ideologia mais aberta e inclusiva. Será essa a opinião dos nossos leitores?
As palavras do Papa Francisco mudaram efectivamente o tom da Igreja em relação às pessoas homossexuais. A sua abertura retórica às uniões de pessoas do mesmo sexo em termos civis, apelando até a que os estados que legislassem no sentido de garantir direitos civis aos homossexuais (questões sucessórias, e outras) e que não houvesse discriminação bem como o facto de, enquanto Pastor Universal, se recusar proclamar julgamentos sobre a natureza destas pessoas (“quem somos nós para julgar”) foram uma porta de esperança que se entreabriu para milhões de católicos excomungados, marginalizados, e reprimidos, em todo o mundo.
O Papa Francisco defendeu, pela primeira vez, que os homossexuais têm o direito de constituir família, e devem ser protegidos pelas leis de união civil.
Já não se fala em acompanhamento psiquiátrico. As declarações do Papa Francisco que estão a causar polémica desde este Domingo foram rectificadas. Após a visita à Irlanda o Sumo Pontífice recomendou o recurso à psiquiatria, se os pais observassem “tendências homossexuais” durante a infância dos seus filhos. No comunicado agora divulgado a palavra psiquiatria foi eliminada.
Miguel Mocho Alcaide preparava-se para ser padrinho de crisma este Sábado na Igreja da Praia de Mira (distrito de Coimbra), mas na véspera recebeu uma chamada telefónica a informá-lo que, por ser gay e estar casado com outro homem, não reunia as condições para tal.
A Junta de Freguesia de Santo António, em Lisboa, organizou esta semana uma viagem a Roma para 50 fregueses. Na bagagem levaram um quadro de Santo António, assinado por Carlos Barahona Possollo.
O Papa Francisco defendeu este domingo que a Igreja Católica deve pedir desculpa aos homossexuais que tenha ofendido ao longo dos anos. “Creio que a Igreja não só deve pedir desculpa a uma pessoa gay que tenha ofendido, como também deve pedir desculpa aos pobres, às mulheres abusadas, às crianças exploradas pelo trabalho e por ter abençoado tantas armas”, disse o Papa numa conversa com jornalistas quando regressava de avião da Arménia, onde realizou uma visita apostólica de três dias.
A vigília de Lisboa de homenagem às vítimas do massacre de Orlando contou com a participação de cerca de 200 pessoas. Entre elas estava o padre Fernando Santos, membro da Igreja Anglicana em Portugal e responsável por quatro comunidades na região de Lisboa.
O Vaticano reagiu na segunda-feira, 13 de Junho, ao tiroteio em massa mais mortífero de que há memória nos Estados Unidos, referindo-se ao mesmo, num comunicado oficial, como uma "manifestação de um loucura assassina e de um ódio sem sentido".