Em 1989, Kimberlé Crenshaw cunhou o termo interseccionalidade no artigo "Demarginalizing the Intersecction of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Anti-Discrimination Doctrine" analisando-a como se de uma metáfora se tratasse para representar as diversas camadas existentes dos sistemas de opressão social, incidindo o seu estudo nas desigualdades de género, raça e classe: "a discriminação, tal como o trânsito num cruzamento, pode fluir numa direcção e pode fluir noutra. Se ocorrer um acidente num cruzamento, este pode ser causado pelos carros que circulam em várias direcções e, por vezes, em todas elas.
A desigualdade de género e a discriminação têm um impacto profundamente negativo em todos os níveis da sociedade: Quando as mulheres e pessoas de género não-binário enfrentam barreiras injustas no acesso à educação, emprego, saúde e participação política, toda a comunidade sofre. A desigualdade de género não viola apenas os direitos humanos fundamentais, mas também limita o potencial económico e social da sociedade. Além disso, a discriminação com base no género perpetua estereótipos e contribui para um ambiente de desigualdade e exclusão. Enfrentar essas questões não é apenas uma questão de justiça, mas também uma necessidade para promover o desenvolvimento sustentável e garantir um futuro equitativo para todas as pessoas.
Audre Lorde (1934-1992) nasceu em Nova Iorque, filha de pais imigrantes oriundos da região do Caribe. Passou a infância em Harlem, onde experienciou o racismo ao ponto de, na rua, pessoas de pele branca lhe cuspirem por ter a pele escura. Em casa, o ambiente familiar era de grande disciplina, muitas vezes exercida através de castigos físicos. As dificuldades que a cor de pele, o peso acima do padrão e a miopia grave lhe traziam não a impediram de ser uma das melhores alunas da turma na escola. À medida que a sua irreverência foi crescendo, deixou de conseguir coabitar com a disciplina imposta pelos pais. Aos 17 anos, depois de concluir o ensino secundário, decidiu sair de casa e foi viver para Stamford. Partilhou casa e teve vários trabalhos precários para conseguir pagar as despesas, que incluíam os estudos que frequentava paralelamente na universidade.
O Grupo de Apoio a Pessoas Queer (GAPQ) informou na última semana que se passou a designar por Humanamente. A transição acontece no nome, no logótipo do movimento e no reforço dos objectivos.
“Entendemos e aceitarmos o outro é sempre entendermo-nos e aceitarmo-nos a nóspróprios: quanto mais compreendermos a diferença nos outros, melhor nos conhecemos e compreendemos a nós.” - Diogo Faro
No 4° Simpósio NEGEM – Intersecções serão abordados temas de Filipe Sambado, Rodrigo Vaiapraia, Arca, Lil Nas X, actuações de drag queen, festivais e espaços nocturnos frequentados ou voltados para pessoas LGBTI, entre outros assuntos. Este evento decorrerá em Lisboa, mas também podes assistir via Zoom.
“Ao contrário do que algumas pessoas acreditam, o universo musical e artístico feminino e queer é riquíssimo e diverso” M3DUSA é o trio de DJs que está a trazer ao lazer nocturno vozes femininas e queer.
Está convocada para dia 8 de Março uma nova Marcha Internacional das Mulheres no nosso país. A convocatória partiu da Rede 8 de Março no Porto. O mote é: “Por mim, Por ti, Por todas, pelas nossas Companheiras”.
5.5 Uma série de cinco entrevistas que terminamos hoje efectuadas a cinco pessoas que, de uma forma ou de outra, contribuíram positivamente para que tenhamos Orgulho em sermos quem somos e que nos tenham inspirado e facultado os seus conhecimentos em prol de um país melhor.
5.5 Uma série de cinco entrevistas que vamos publicar nos próximos tempos a cinco pessoas que, de uma forma ou de outra, contribuíram positivamente para que tenhamos Orgulho em sermos quem somos e que nos tenham inspirado e facultado os seus conhecimentos em prol de um país melhor.
No passado dia 20 de Julho, foi para o ar mais um programa “O Rei manda”, da Rádio AVfm de Ovar, no qual três locutores, falam sobre Francisco Soares, mais conhecido por Kiko is Hot, (o actor da série “Casa do Cais”), de forma sexualizada, preconceituosa e estereotipada.
“A ideia nasceu da necessidade que tínhamos de encontrar uma revista que englobasse todos os tipos de arte, em vez de se focar num só. Aí nasceu a Artefacto: uma revista que junta os mais variados artistas e os coloca a trabalhar para um objectivo em comum” explicam ao dezanove.pt Isa Sequeira e Carolina Domingues, duas jovens artistas, uma estudante de cinema e uma designer gráfica recém-licenciada.
O caminho para o Inferno está calcetado com boas intenções. Poder absoluto corrompe absolutamente. E as pessoas que tendem a ocupar posições de poder e sucesso tendem a demonstrar atitudes ou tendências sócio-psicopatas. Estas são todas frases e dizeres que todos já ouvimos. E, por experiência própria, posso comentar nas suas veracidades.