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Entrevistámos a Ana Pedro Fidalgo e a Liliana Marques, co-fundadoras do O Teu Lugar

o teu lugar lgbt

A Ana é Psicóloga Clínica e atende adultos de todas as idades, adolescentes e casais, e é especializada em relacionamentos e sexologia clínica.

A Liliana é Psicóloga Clínica e da Saúde e acompanha Adultos e Adolescentes, e é especializada em psicoterapia EMDR (sigla de Eye Movement Desensitization and Reprocessing, que significa dessensibilização e reprocessamento através do movimento ocular) pela AEMDR Portugal.

Através desta entrevista vamos conhecer melhor a Ana Pedro Fidalgo e a Liliana Marques, assim como o espaço e o projecto O Teu Lugar.

 

 

Uma breve apresentação da Ana Pedro Fidalgo e da Liliana Marques:

A Ana Pedro Fidalgo é alguém que gosta de equilibrar o suporte e o desafio, o poético e o produtivo, o teórico e o criativo. Quando lhe perguntam de onde é, sorri e demora-se na resposta. Assim fica para a maior parte das pessoas, mas como eu sou uma pessoa com imensa curiosidade, perguntei-lhe e ouvi atentamente a sua explicação. A sua voz é calma, tranquila e contagia, emana uma serenidade, uma paz que é difícil de esquecer.

Cita letras de músicas nas consultas e fora do consultório, é apaixonada por fotografia e música. Conhece os últimos especiais de stand-up e gosta de escrevinhar em folhas que deixa dentro dos livros que lê. Interessa-lhe, desde nova, ver o mundo desde a lente das histórias das pessoas e entender os seus hábitos e rituais nos seus planetas tão singulares - significados e símbolos, risos e olhares.

A Liliana Marques gosta de letras e poesia, do mar e da natureza, da música e do sentido de humor. Perde-se no tempo quando escreve sobre o que sente pela vida, pelos lugares e pelas pessoas. É apaixonada por crossfit, e não dispensa um bom convívio com os amigos. A família é a sua maior prioridade e adora demorar-se nos almoços de domingo.

Gravou a frase "se te faz sentir, faz sentido" na pele, por serem as palavras que melhor definem a forma como entende a verdade de cada um e da sua própria vida. A sua voz é alegre, contagiante e comunicativa, transborda ideias a fervilhar em alguém que mostra pensar em muita coisa ao mesmo tempo e a sua voz reflecte isso: é entusiasta e comunicativa.

 

dezanove: Quando é que pensaram em ser psicólogas?

Ana: Não senti que para mim fosse uma tomada decisão, mas sim algo que “me escolheu” na altura. No secundário tinha muitas outras ideias daquilo que queria ser, em áreas mais artísticas, mas a Psicologia teve um magnetismo especial... Isso foi validado pelas pessoas à minha volta, que achavam que já era a “psicóloga” do grupo, e acabei por pôr Psicologia em todas as minhas primeiras opções. Fazia-me sentido que esse era o caminho, mas achava na altura que queria trabalhar com a área forense e de criminologia, nunca pensei acabar em clínica… Hoje estou completamente fascinada e apaixonada pela clínica e não trocava!

Liliana: Eu sempre quis isto. Tive alguns sonhos mais passageiros em criança… sonhava em ser veterinária ou médica, por querer tratar os meus cães e o meu pai quando estiveram doentes, mas a partir do 7º ano, acho que sempre soube que queria ser Psicóloga Clínica. O que eu queria, e dizia a toda a gente, era “ajudar a fazer as outras pessoas mais felizes”. 

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Juntas, criaram O Teu Lugar, em Junho de 2023, repleto de sonhos, amor, empatia, paciência, resiliência, mas também preocupações, chatices, burocracias e mudanças de planos. Apesar do cansaço, das mil ideias a fervilhar, o entusiasmo e o orgulho, o que ressalta mais é o amor e a crença de que estão no projecto certo para si e para todes os que frequentem O Teu Lugar, no qual consigo confirmar toda a veracidade.

 

Digam-nos como surgiu a ideia do projecto?

Eu (Ana), tenho o hábito de escrever sobre tudo, como exercício de reflexão e visualização… Numa manhã, fiz os primeiros rabiscos que acabaram por ser o núcleo d’O Teu Lugar, na altura, pensando em criar um podcast sobre a experiência humana de pontos de vista de diferentes pessoas de várias áreas, pois acredito que há muito para ser ouvido e discutido para lá das nossas quatro paredes. Aí, tornou-se cada vez mais pertinente a ideia de poder oferecer às pessoas que nos procuravam algo com que se pudessem realmente identificar, sentir-se acolhidas, entendidas, respeitadas e valorizadas. Deste primeiro rascunho começaram a florescer ideias sobre como tornar este conceito num serviço associado, não só à saúde mental, mas à saúde no geral. Tomei coragem de partilhar esta visão com a Liliana - que foi como contar a alguém uma história que já existia dentro dela - e aos poucos fomos evoluindo: aquilo que era um embrião de podcast passou para uma plataforma online. Fomos atestando, em conjunto, as dificuldades que existem na procura de serviços de saúde humanizados, e com base no que íamos ouvindo, das experiências pessoais e de familiares e amigos, foi crescendo a necessidade de alargar ainda mais o plano, para um espaço físico, onde pudéssemos materializar este espaço seguro que queremos oferecer a quem nos procura. 

O primeiro nome que surgiu para o projecto era Espaço “Humanígena” (uma mistura de homenagem ao termo “Sanígeno” criado pelo Prof. Coimbra de Matos e a palavra “Alienígena”). 

Liliana: No entanto, era um nome demasiado específico que poderia não chegar a todas as pessoas… como em tudo na organização deste projecto, as possibilidades foram emergindo de forma orgânica, fluida e natural, e a escolha do nome O Teu Lugar não foi diferente. De seguida, procuramos a ajuda da Lina Simões - Mentora de Negócios (@linasimoes_mentora_negocios) e isso deu-nos uma força real para avançar com o projecto. Fizemos um estudo de mercado e percebemos que, em várias áreas da saúde e bem-estar - até em áreas como a estética -, as pessoas não se sentiam respeitadas. Desde faltas de cuidado até comentários cruéis e opiniões não solicitadas que, muitas vezes, deixam marcas difíceis de reverter na vida das pessoas.

 

Como criaram o vosso espaço físico?

O espaço físico veio de surpresa… podemos dizer que há coisas que inconscientemente já estamos à procura antes de o sabermos conscientemente, mas nada indicava que viesse tão cedo. Ao acompanhar este sonho, fazia sentido ter um espaço que materializasse estes valores. Houve momentos de desconfiança em que pensámos que ter encontrado este espaço poderia “ser bom demais”… no entanto fomos vê-lo, e daí a ter o espaço aberto, passando por obras e licenciamentos, passaram menos de 2 meses. De Março a Julho criámos a plataforma, e depois o espaço físico, onde escolhemos o mobiliário e todos os pequenos detalhes, e abrimos. Foi um processo feito à base dos nossos “recursos e capacidades naturais” e também do apoio dos nossos/as amigos/as/es e familiares, aos quais estamos eternamente gratas por, em pouco tempo, terem conseguido connosco materializar este sonho e levantar este espaço físico do chão.

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E o que marca a vossa diferença?

Queremos oferecer às pessoas que vêm ter connosco e/ou que têm sessões connosco, um lugar onde estas se possam sentir acolhidas, onde não se sintam descriminadas ou criticadas, e sejam tratadas com empatia, de forma não intimidante, com respeito pela vulnerabilidade de cada um, sem comentários cruéis. Ou seja, queremos que todo o processo de escolher cuidar de ti e da tua saúde e bem-estar não seja um “bicho de sete cabeças”. Queremos poder munir a pessoa com toda a informação de que dispusermos, com honestidade intelectual. Sabemos que, à partida, qualquer serviço de saúde deveria providenciar esse lugar de acolhimento, de não julgamento, de abertura, mas a verdade é que essa não representa a maioria das experiências de quem procura serviços de saúde. Fizemos um estudo prévio com cerca de 150 pessoas, e a verdade é que há muitas experiências más neste campo, e existe uma grande dificuldade em encontrar o profissional certo sem ser pela referência, pelo “passa-palavra”. O Teu Lugar tem como objectivo centralizar estes profissionais de saúde e bem-estar num lugar, onde as pessoas possam encontrar facilmente um profissional que vai ter estes valores e ter o máximo cuidado e honestidade com a pessoa que está a ser atendida. Quem nos procura poderá avaliar precisamente estes parâmetros, que são frequentemente avaliados por nós também, estando disponíveis para voltar a ajudar caso perceba que o profissional que escolheu não vai ao encontro do que procurava/necessitava; as vezes que forem precisas! Os próprios profissionais são sensibilizados para o fazer nas mesmas situações, porque acreditamos que a relação terapêutica e a verdade são a base de todos os processos, e por isso nem sempre “corre bem à primeira”, o importante é não desistir, por parte de quem nos procura, e ter uma visão de partilha multidisciplinar, por parte do profissional.

Sabemos que, à partida, qualquer serviço de saúde deveria providenciar esse lugar de acolhimento, de não julgamento, de abertura, mas a verdade é que essa não representa a maioria das experiências de quem procura serviços de saúde. Fizemos um estudo prévio com cerca de 150 pessoas, e a verdade é que há muitas experiências más neste campo, e existe uma grande dificuldade em encontrar o profissional certo sem ser pela referência, pelo “passa-palavra”

 

Fizeram parte de outros projectos LGBTQIA+?

Ana: Sim, em Espanha, no contexto de voluntariado através do Erasmus +, Corpo Europeu de Solidariedade (antigo Serviço de Voluntariado Europeu) e na Associação Porta Lilás, que de momento se encontra extinta. Ambas também fazemos parte de listas de profissionais LGBTQIA+ Friendly no contexto de iniciativas de activistas e influencers.

 

Como sabem, há pessoas, quer adultas quer jovens/adolescentes, que precisam de acompanhamento psicológico e o acesso, por exemplo na escola, não é o mais adequado. Que comentário e que associações conhecem que possam ajudar estas pessoas? Que soluções e planos existem?

Ana: Concordamos absolutamente que a literacia em saúde mental neste âmbito da educação tem um papel essencial. Em experiências anteriores sentimos que este assunto não é uma prioridade e quando o é, são raras as vezes em que não faz parte de uma agenda politizada…

Liliana: Sim, é um assunto político, mas sobretudo é um assunto humano e social.

Ana: Sentimos, muitas vezes, que as iniciativas voluntárias estão sobrecarregadas e ainda lhes acresce a responsabilidade de encontrar “palco” para ajudar quem precisa, quando na verdade deveriam ser as próprias entidades a procurá-las! 

Liliana: E o mais gritante é que existem muitos serviços gratuitos e outros que apenas cobram valores de deslocação. Parte mesmo pela educação, pela abertura e quebrar rigidez para que aceitem que a saúde mental faz parte do ser humano e cuidar dela tem repercussões gigantescas. Consideramos que em algumas disciplinas, como já existe por iniciativa de alguns agrupamentos escolares, poderiam chamar especialistas para falar sobre afectos, sexualidade, inteligência emocional, gestão de conflitos, tudo aquilo que as mentes em crescimento precisam para o seu presente e futuro. Sendo que a educação começa em casa, claro que um maior apoio do estado para a saúde mental e protocolos com espaços privados seria algo a pensar, porque mesmo o melhor psicólogo ou psicóloga numa escola ou universidade não chega para tantos alunos. Se houvesse esta compreensão seria muito vantajoso.

Ana: No entanto sabemos que é um problema sistémico e felizmente existem associações que criam respostas incríveis. Quantas vezes usamos os incríveis manuais da AMPLOS para apoiar as famílias de pessoas LGBTQIAP+… Temos também o privilégio de colaborar com a rede ex aequo e divulgar as suas referências de profissionais de saúde mental. Entre muitos mais, como o GAIC, Plano I, ILGA, Casa Qui, UMAR…

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Recebem muitos pedidos de ajuda de pessoas LGBTQIAP+?

Ana: Sim, na verdade, penso que por alto… cerca de 50% dos nossos pacientes.

Liliana: Agora que penso nisso… talvez seja esse número ou até mais. Confesso que nunca tinha pensado nisso, porque quando alguém vem ter comigo em consulta, o facto de ser pessoa LGBTQIA+ não é a primeira coisa que ressalta - são pessoas que chegam até nós e que procuram resolver as suas coisas, e parte do que são é LGBTQIA+! O mais importante, para mim, é oferecer um lugar de acolhimento e entendimento a quem nos procura, considerando todas as particularidades que tornam cada um de nós único. Qualquer que seja a orientação ou identidade de género, ideais políticos, religião, formas de ver a vida… somos todos únicos na nossa individualidade e isso tem de ser respeitado e valorizado acima de tudo.

Ana: Sinto que sendo especializada área da sexologia acabam por chegar mais pessoas que, à superfície (e muitas vezes em carne viva), trazem exactamente a sua orientação sexual ou identidade de género, por exemplo, como questão… mas também outras, que ao longo da terapia acabam por se descobrir e libertar nesse sentido. Como disse a Liliana, recebemos as pessoas no nosso espaço, primeiro, como pessoas, depois com toda a interseccionalidade que trazem consigo: uma pessoa que se identifica como uma mulher trans, negra e assexual, por exemplo, pode estar a sofrer num contexto de discriminação e desafios específicos relacionados à transfobia, ao mesmo tempo a ser exposta a questões de racismo e preconceito racial, que podem ser diferentes das experiências de pessoas brancas LGBTQIAP+…sendo assexual pode sentir-se mais invisível… 

Liliana: E a tudo isto junta-se a sua família, os seus amigos, os seus gostos e preferências… todo o seu universo! E queremos acolher tudo isso aqui! Procuramos manter-nos actualizadas em relação a todos estes conceitos que são vivos e em constante transformação.

 

Qual é o papel que um/a psicóloga/a pode ter/desempenhar na vida de uma pessoa LGBTQIAP+?

Liliana: O papel tem um lado que é transversal a acompanhar qualquer pessoa que venha com necessidade de se conhecer, de lidar com adversidades e tem o mais específico que abrange também as próprias necessidades da comunidade LQBTQIA+. Poder ser esse espaço seguro e oferecer liberdade, onde existe apoio e aceitação total e onde se podem desmistificar as coisas é essencial. Oferecer também um facilitar das lutas que já são tão pesadas para a maior parte das pessoas desta comunidade, seja na intervenção, seja com recursos… 

Ana: Sim, sendo que nas pessoas LGBTQIA+ há um paradigma de pressão que é muito próprio de uma sociedade heteronormativa, que força a comunidade a lidar com as adversidades de uma forma mais criativa, muitas vezes sem qualquer modelo de actuação

Liliana: Quando vivemos as coisas com intensidade, tendamos a achar que temos os maiores problemas do mundo e que somos únicos… e somos, mas por mais que a dor de cada um seja única e particular, este espaço permite desconstruir a ideia de que estão “sós” e alienígenas no “planeta”. Permite que uma pessoa se expresse e chegue à sua identidade e autenticidade.

 

Sentem que psicólogos/as deveriam estar melhor preparados/as a nível de formação para auscultarem pessoas LGBTQIAP+?

Ambas: Sim, sem dúvida.

Há cerca de uma década, quando terminámos o curso, não se falava com frequência nestes temas. Infelizmente, na nossa formação académica, há pouca informação acerca das idiossincrasias destas pessoas. A aposta na formação e na aquisição de mais informação e recursos acerca de questões específicas deve ser uma prioridade ao longo de toda a carreira de um psicólogo para se manter actualizado e preparado para ajudar quem o procura; esta questão não é diferente e por isso, sim, deveria acontecer!

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Quais os maiores desafios enquanto psicólogas?

Liliana: Não conseguir dar respostas a tantas coisas como gostaríamos, não ter tempo para fazer mais coisas, atender mais pessoas. Há, muitas vezes, uma sensação de impotência por não conseguir mudar o mundo e de sempre querer mais. Perceber que a nossa responsabilidade é limitada porque somos humanas e não vamos conseguir ajudar toda a gente.

Ana: Por exemplo, uma pessoa que tem um sistema muito limitado, tanto em rede de apoio ou questões financeiras… por mais que trabalhemos com ela, existem “lugares onde não podemos ir” com ela. Também saber que existem vergonhas e medos de procurar ajuda, porque as pessoas não sabem a quem recorrer. Muitas vezes entra também a questão do reconhecimento por outros colegas da área da saúde, como por exemplo a psiquiatria… Sentimos muitas vezes que o nosso papel não é compreendido, integrado e até respeitado por algumas áreas. Gostávamos que procurassem saber mais sobre o que fazemos e as diferentes abordagens da psicologia e psicoterapia. Que conversassem mais connosco!

 

O que ainda falta fazer para que a saúde mental seja valorizada e aceite como um dos componentes básicos do ser humano, como ter comida, sítio para dormir, onde tomar banho e estar pleno de bem-estar físico e mental?

Liliana: É um desafio complexo… tem de envolver diversas áreas da sociedade, começando pelos governos, instituições de saúde, educação, empregadores…Mas falando em específico do nosso país, apesar de ter havido um “boom” na sensibilização para a saúde mental durante a pandemia, ainda existe muita necessidade, em algumas partes do país e faixas etárias, de destigmatizar. De educar, criar conversas abertas que levem a um entendimento da importância que o nosso mundo interior tem e como impacta a um nível maior… Outra questão é o acesso. É necessário priorizar este assunto e que haja um investimento do governo em saúde mental, não só no acesso ao tratamento, mas sobretudo investindo em serviços de prevenção, como por exemplo, alguns serviços de psicoeducação que poderiam prevenir algumas questões de saúde mental. Isso deveria incluir financiamento para formação de profissionais de saúde mental e acesso a infraestruturas adequadas… 

 

Ana: Sem dúvida. E na redução do estigma, precisamos de um investimento na educação, na escola mas também no trabalho – os empregadores podem desempenhar um papel importante na promoção da saúde mental dos seus colaboradores, criando ambientes de trabalho saudáveis, oferecendo programas de apoio e incentivando uma cultura de aceitação… Também através da arte e dos meios de comunicação, que é de onde flui muito mais automaticamente a nossa educação a um nível mais implícito. Campanhas de consciencialização e a criação de narrativas positivas nos meios de comunicação. Uma boa representação do papel do psicólogo, orientada por psicólogos, onde haja uma boa dose de realismo e não a imagem estereotipada da pessoa num divã com um terapeuta silencioso a dizer “hm hm”. E a continuação da pesquisa e busca de inovação. Entender melhor as causas e tratamentos de doenças mentais é fundamental para avançar no campo da saúde mental e melhorar os serviços disponíveis.

Os empregadores podem desempenhar um papel importante na promoção da saúde mental dos seus colaboradores, criando ambientes de trabalho saudáveis, oferecendo programas de apoio e incentivando uma cultura de aceitação… Também através da arte e dos meios de comunicação, que é de onde flui muito mais automaticamente a nossa educação a um nível mais implícito. Campanhas de consciencialização e a criação de narrativas positivas nos meios de comunicação.

 

Neste momento são as únicas terapeutas d’O Teu Lugar?

Além de nós, temos também como terapeutas oficiais d'O Teu Lugar as Dra. Raquel Pinto e Carina Assunção.

 

Como pode um profissional juntar-se a vocês?

Pode contactar-nos através do geral@oteulugar.pt, do nosso website www.oteulugar.pt ou através das nossas redes sociais: @oteulugar_ ; @psianimo ou @lilianamarques.psicologa

Neste momento estamos a crescer devagarinho e com ponderação para poder criar boas condições para quem trabalha connosco, mas queremos conhecer mais profissionais que se alinhem com o nosso compromisso e poder ir construindo uma rede cada vez maior e que chegue a mais lugares!

 

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