Beijos improváveis pelo fim do ódio (com vídeo)
Já imaginou Barack Obama dar um beijo na boca a Hugo Chávez? Ou Bento XVI a dar um apaixonado beijo a um imã sunita? São estes beijos improváveis que a Benetton nos proporciona e segue a linha da polémica que as suas campanhas costumam gerar. Os conflitos entre Israel e a Palestina ou entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul não foram esquecidos nestes beijos criados com recurso ao computador.
Obama é um dos participantes da campanha que tem mais amor para dar. Ora beija Chávez pela melhoria das relações EUA-Venezuela ora beija Hu Jintao, presidente da República Popular da China, numa tentativa de unir as duas grandes potências.
Esta é a primeira campanha da Fundação Unhate, criada pela Benetton, cujo objectivo é "contribuir para a criação de uma cultura de tolerância que combata o ódio". Em comunicado, a marca explica que Unhate busca "contrastar a cultura do ódio e promover a aproximação de pessoas, religiões e culturas, além da compreensão pacífica das motivações dos outros". "Embora o amor global seja uma utopia, o convite a não odiar, a combater a cultura do ódio, é um objectivo ambicioso, mas realista", afirmou Alessandro Benetton, vice-presidente do grupo Benetton. "Com esta campanha, decidimos dar ampla visibilidade ao ideal de tolerância e convidar cidadãos de todo o mundo a reflectir sobre como o ódio nasce principalmente do medo do outro e do que não nos é familiar."
Segundo a Benetton os beijos entre líderes mundiais têm "um toque de ironia e de provocação construtiva" e as "simbólicas imagens de reconciliação" entre líderes mundiais que costumam divergir em questões políticas e religiosas "estimulam a reflexão" sobre como o diálogo pode superar as divergências.
Actualizada com inserção de vídeo às 23:00