A noite de Sábado era uma como todas as outras. Ruan foi fumar um cigarro à porta do apartamento em que vive quando o ataque aconteceu. "Um rapaz pediu-me o isqueiro, mas quando ele viu que a minha cara ainda é um bocado feminina, chama outros três que saem do carro e tentam esfaquear-me. Eram quatro contra um. Ainda me rasgaram os boxers e tentaram-me levar para o carro, mas eu consegui fugir" relata ao dezanove.pt.

Ruan já apresentou queixa às autoridades, mas receia que sirva de pouco. O jovem explica que não foram encontradas  impressões digitais. "Ninguém viu porque era quase meia-noite. Também não há câmeras aqui", lamenta.

Nas redes sociais o jovem deixa o alerta: "Tenham cuidado. Hoje fui eu. As pessoas trans lutam sempre! Temos o direito a ser felizes!"

A fotografia deste artigo foi partilhada com o consentimento do Ruan.

Lista de contactos úteis e de apoio às pessoas LGBTI em Portugal:

 

 

 

 

 

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