Intitulam-se como "famílias de Portugal" e dizem exigir "a libertação da escola pública do jugo da doutrina de género" em marchas silenciosas marcadas para dia 24 de Fevereiro. Nas redes sociais apelam a que o dress code seja branco."

Num comunicado enviado às redacções consideram esta iniciativa apartidária e que a mesma "pretende demonstrar o desacordo da sociedade civil" e o seu "protesto contra a lei de autodeterminação de género na escola pública.  Na mesma missiva referem que a dita lei "além de eliminar a segregação por sexo dos espaços de intimidade, como casas de banho e balneários, a favor do uso conforme o género “sentido” pelas crianças e jovens, promove “transições” sociais no seio da Escola, com o desconhecimento ou à revelia da família, e a consequente sinalização das famílias que não validam o género do menor às autoridades de proteção da criança".

«A lei foi há dias vetada pelo Presidente da República, que a devolveu à Assembleia para reapreciação, porém, e de acordo com deputados dos partidos responsáveis pela lei, já vimos que mantêm a intenção de concretizar a agenda do transhumanismo e da “estatalização” das crianças portuguesas. À luz do que já vemos acontecer em vários países que fizeram este caminho, a hora das famílias se levantarem e expressarem o seu desacordo é agora», concretiza Gisela Sequeira, coordenadora da marcha.

A acção é coordenada pelo movimento “Acordai! Pelas nossas crianças”, e coorganizada por vários movimentos e iniciativas cívicas, como a Associação Família Conservadora, Associação 21/26, Críticos da Ideologia de Género, Associação Círculo Parental, contando ainda com o apoio dos grupos: Pelos Nossos Filhos, União de Pais Pela Saúde e Educação, Contra a Ideologia de Género, A Mulher e o Lobby LGBT, Salvem as Crianças, e Assumir a Educação do Meu Filho. 

Os organizadores desta marcha em Lisboa marcaram como ponto de encontro o Parque Eduardo VII, a partir das 14h15. Depois rumam pela Avenida da Liberdade até ao Rossio. Nas restantes cidades foram também escolhidas localizações centrais com convites à presença da imprensa.