Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Dezanove
A Saber

Em Portugal e no Mundo

A Fazer

Boas ideias para dentro e fora de casa

A Cuidar

As melhores dicas para uma vida ‘cool’ e saudável

A Ver

As imagens e os vídeos do momento

Praia 19

Nem na mata se encontram histórias assim

Celebrar o Centenário: O Castelo Surrealista de Mário Cesariny no MAAT

livro-biografia-de-mario-cesariny.jpg

Em 2023, ano de centenário  do nascimento de Mário Cesariny de Vasconcelos, a Fundação Cupertino de Miranda (FCM) e algumas entidades como o MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, a Editora Documenta e Manuel Rosa (detentor dos direitos de autor), juntaram-se para programar, em conjunto, a divulgação da vida e obra de Mário Cesariny, poeta, pintor, tradutor, considerado um dos grandes Mestres do Surrealismo Português.

 

No passado dia 5 de Outubro abriu ao público a exposição O Castelo Surrealistacom curadoria de João Pinharanda, Afonso Dias e Marlene Oliveira, no MAAT. Uma exposição que apresenta não só com obras de Mário Cesariny, mas também de artistas como Vieira da Silva, George Sand, Edouard Jaguer, André Breton, Cruzeiro Seixas, entre outros, de colecções particulares e de vários museus nacionais e internacionais. 

Segundo o MAAT sobre esta exposição: “O Castelo Surrealista de Mário Cesariny, inspirou-se no livro que Mário Cesariny, trabalhando entre Lisboa, Paris e Londres, dedicou à vida e obra de Vieira da Silva e Árpád Szenes (1984). O próprio Cesariny fora buscar o seu título ao manifesto de Breton, na referência ao lugar imaginário no qual habitamos com todos aqueles, passados e presentes, que amamos e admiramos. Esta exposição procurou, da mesma forma, pensar a obra de Cesariny no contexto alargado da genealogia (autoral, temporal, geográfica, disciplinar) que, para si mesmo (e para o Surrealismo) reclamou.

Na exposição procurou-se comemorar a sua vida e a sua obra poética e plástica no contexto dos tempos e obras díspares que reivindicava como fonte de inspiração, das obras que lhe foram coevas, dos artistas que conhecia, daqueles de quem foi companheiro ou de outros que prolongaram diálogos com a sua obra, mas também dos retratos que lhe foram feitos, das culturas que admirava, dos amantes que conheceu e dos objectos de que se rodeava.”

O Castelo Surrealista estará patente até 18 de Fevereiro de 2024 no MAAT, mas as celebrações do centenário decorrem até Agosto do próximo ano. Um ano repleto de actividades, exposições, encontros e conversas, espectáculos, concertos e publicações, entre outros possíveis de serem consultados a partir do site da Fundação Cupertino de Miranda (FCM).