Após o meu artigo de opinião anterior, "A Diplomacia do Engano", acho essencial responder aos comentários e acusações que retratam as acções de Israel como um estado genocida contra os palestinianos. Esta grave acusação exige uma avaliação cuidadosa com o contexto apropriado e precisão factual.
Existe um velho ditado que diz que a política cria parcerias estranhas, mas seria difícil imaginar uma união mais estranha do que a da Embaixada de Israel em Lisboa e o 'Finalmente', um icónico bar gay local.
A indignação gerada nas últimas horas nas redes sociais vem no seguimento do mítico clube lisboeta ter anunciado que vai acolher uma festa do “orgulho israelita” associada ao Orgulho LGBTI. A imagem utilizada para divulgação mostra a bandeira LGBTQI+ e a bandeira israelita lado a lado.
A Comissão organizadora da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa (MOL) já divulgou a data da edição deste ano, mas deixou explícito que "não aceita a participação da embaixada de Israel na Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa, enquanto representante oficial de um Estado violador dos direitos humanos, que aplica políticas de apartheid e cujo governo é de extrema-direita."
Sem Conan Osíris apurado para a final,a 64ª edição do Festival da Eurovisão, realizou-se este Sábado em Telavive. O cantor holandês Duncan Laurence venceu o certame.
O cantor, que falou abertamente da sua bissexualidade no decorrer da conferência de imprensa, deu um recado sobre a aceitação das diferenças:
A rainha da pop somou-se a outras figuras internacionais que têm pedido a Paz no Médio Oriente. Madonna fez este Sábado um tributo na sua página no Facebook aos adolescentes mortos em Israel, apelando a israelitas e a palestinianos que cessem fogo e cheguem a um acordo.