Circular interna do Metro de Madrid pretendia vigiar homossexuais
A empresa de transportes públicos da capital espanhola decidiu abrir um inquérito para descobrir a origem de um documento indica “músicos, mendigos e gays” como alvos dos turnos de vigilância do Metro de Madrid.
O Metro de Madrid decidiu efectuar uma investigação para descobrir a origem de um documento interno que insta os seus trabalhadores a vigiar homossexuais, músicos, mendigos, pedintes e vendedores.
Um documento que a rádio espanhola SER teve acesso mostra os turnos e zonas de trabalho dos vigilantes e revisores, assinalando os grupos que devem ser vigiados em cada estação de metro.
À mesma rádio, fonte do Metro de Madrid declarou “mal a Direcção teve conhecimento deste caso decidiu imediatamente abrir um inquérito para identificar quem elaborou e difundiu este documento e apurar responsabilidades”, ao mesmo tempo que lamentou “profundamente” a existência do mesmo.
Foi o sindicato espanhol UGT que denunciou a existência desta circular. Teófilo Piñuelas, responsável pelo sindicato no Metro de Madrid, recusa a existência deste tipo de ordens informando que os trabalhadores do Metro “controlam qualquer tipo de fraude, sem discriminar em relação ao sexo ou religião, isso seria inconstitucional”.
Depois de tornar pública esta informação, Ignacio González Velayos, responsável pelo Metro de Madrid, garantia no Twitter que um inquérito estava a ser efectuado e que seriam apuradas responsabilidades sobre o autor deste documento lamentável.