A comunidade LGBTI+ sairá à rua, com o objectivo de sensibilizar a comunidade local e o poder local, exigindo políticas estruturais de protecção e de igualdade ao poder local e nacional. 

 

A Marcha foi convocada pelo Grupo de Apoio a Pessoas Queer (GAPQ), que coordena a Comissão Organizadora da Marcha de Vizela, composta por uma dezena de movimentos e associações vizelenses e arredores.

 

Sábado, dia 1 de Outubro, a comunidade LGBTI+  vai concentrar-se às 15 horas junto do Jardim Manuel Faria, onde se dará início à Marcha. O percurso passará pela Câmara Municipal, e acabará no Jardim Manuel Faria, onde se irá dar a leitura do manifesto e o hasteamento da bandeira.

 

Segundo, Diogo Barros, porta-voz da Comissão Organizadora da Marcha, a realização desta primeira Marcha LGBTQIAP+ em Vizela é um momento histórico. O activista acredita que se trata um virar de página para o concelho e o início de uma caminhada para um concelho mais inclusivo, principalmente nas questões LGBTI, antiracistas e feministas. Sem nunca excluir as restantes temáticas envolventes aos direitos humanos. 

 

Diogo Barros enaltece o trabalho que o executivo camarário tem começado a realizar, fazendo nota que a Câmara Municipal de Vizela mostrou disponibilidade para dialogar e trabalhar junto ao Grupo de Apoio a Pessoas Queer e junto da Comissão Organizadora da Marcha LGBTQIAP+ de Vizela. 

 

Nas palavras da organização "existe ainda muita coisa a ser feita, e o Plano Municipal para Igualdade deve ser lançado o quanto antes, pois urge a necessidade de uma resposta camarária para combater o ódio e o preconceito".