Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Dezanove
A Saber

Em Portugal e no Mundo

A Fazer

Boas ideias para dentro e fora de casa

A Cuidar

As melhores dicas para uma vida ‘cool’ e saudável

A Ver

As imagens e os vídeos do momento

Praia 19

Nem na mata se encontram histórias assim

“O Indizível – Parte 3”: uma história de luta e resistência contra a violência sexual estrutural

telmo branco indizivel.jpg

“O Indizível”, de Telmo Branco, é uma trilogia performativa e activista que visa criar uma relação entre diferentes formas de violência interpessoal e social sistémicas. A terceira parte chega a Lisboa já no próximo dia 15 de Julho, pelas 16h, no Goethe-Institut Lisboa.
 
Tendo como pano de fundo a herança histórica do patriarcado e adjacentes misoginia, masculinidade tóxica, puritanismo religioso, violência doméstica e maus tratos infantis, “O Indivízel” já apresentou as suas duas primeiras partes, em Maio de 2022 em Berlim e em Novembro de 2022 no Porto, onde de abordou a violência de género e queerfobia sistémicas. A sua “Parte 3” chega agora a Lisboa, para enfrentar o tópico da violência sexual estrutural e desestigmatizar as narrativas de abuso de um contexto vitimizador, para um contexto de empoderamento, resiliência e agência. 
Numa performance activista de 55 minutos, e posterior debate com o público, Telmo Branco e a sua equipa procuram confrontar a violência sexual estrutural e a cultura do silêncio, e simultaneamente cultivar a esperança, a coragem, e o amor próprio. 
 
Na sua sinopse lê-se que esta não é uma performance sobre um Pai violador, sobre um Pai que trafica o corpo, nem sobre o Patriarcado. Na verdade, partindo da experiência da violência sexual e cultura de silêncio, a performance é sobre a cultura dos que vieram antes e depois dessa figura do Pai, e sobre como resgatar o corpo, a voz, o valor próprio e a sexualidade do domínio do Patriarcado, para assim o denunciar e confrontar a violência sexual sistémica e a cultura do silêncio. Devido ao conteúdo da performance, a idade mínima é de 16 anos e, apesar de não recriar, descrever literalmente, ou expor graficamente a violência inerente ao tópico, é feita a advertência para as pessoas que possam ser mais sensíveis ao tema.
Com o apoio do Goethe-Institut Lisboa, e financiamento da Distanzen Solo, Dachverband Tanz Deutschland e Neustartkultur, esta performance e posterior debate realizar-se-ão no próximo sábado dia 15 de Julho, pelas 16h no Goethe-Institut Lisboa.
Esta performance questiona a violência (sexual) estrutural, não só em Portugal, mas no mundo. Os bilhetes estão disponíveis online neste website.
 

 

Daniel R Santos