Esta semana, Andy Slaughter, representante do bairro de Hammersmith em Londres, onde Brenda Namigadde vive, pediu uma intervenção do governo para a concessão de asilo, declarando: “A publicidade à volta do caso de Brenda Namigadde coloca-a numa posição de muito risco.” O caso já provocou reacções por parte de David Bahati, que apresentara o ano passado um projecto de lei no parlamento ugandês para a execução de homossexuais: “Brenda pode voltar ao Uganda se se ‘arrepender’, caso contrário será punida”. 

Entretanto os apoiantes de Brenda estão neste momento a tentar localizar uma mulher canadiana com quem Brenda teve alegadamente uma relação quando ainda vivia no Uganda e o grupo AllOut.org  lançou hoje uma nova campanha de apoio a Brenda Namiggade, após na semana passada ter enviado uma petição com 60 mil assinaturas para a Secretária de Estado Theresa May. Damian Green, ministro britânico da Imigração, recusou, até ao momento, pronunciar-se sobre este caso.  

Brenda, viu recusado o pedido de asilo no Reino Unido, após as autoridades britânicas declararem que não haviam sido apresentadas provas suficientes de que a cidadã ugandesa era lésbica. Inicialmente com a deportação prevista para a sexta-feira passada, Brenda que já se encontrava a bordo do avião no aeroporto de Heathrow, viu a deportação adiada, numa reviravolta à última da hora.

Em Londres, Lúcia Vieira