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#SomosTodasVerônica, violência extrema contra transexual indigna Brasil

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As imagens de uma transexual brasileira espancada num presídio estão a gerar revolta nas redes sociais e na imprensa daquele país.

AVerônica Bolina antes da agressão 10 de Abril, Verônica Bolina foi presa por ter alegadamente ter agredido uma vizinha de 73 anos em São Paulo. A idosa terá reclamado com Verônica pelo barulho que esta estaria a fazer. Verônica terá reagido de forma agressiva com a idosa e com outras pessoas que a tentavam defender. Deste episódio resultou uma fractura no crânio da idosa e Verônica foi presa em flagrante delito.

Segundo relatos nas redes sociais Verônica terá sido colocada na ala masculina da esquadra de polícia da Bela Vista. Foi ali que dois dias depois terá mordido e arrancado à dentada a orelha de um guarda. Seguiu-se a divulgação de algumas imagens em que se vê uma pessoa com a cara desfigurada, aninhada, algemada, cabelo rapado e rodeada por polícias. A indignação nas redes sociais estalou. As críticas, que passavam inicialmente pelo facto de considerar Verônica inocente e alvo de transfobia por ter sido colocada na ala masculina da esquadra, passaram a ter um tom mais forte quando as imagens de extrema violência foram divulgadas.

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Também uma imagem onde se vê o guarda prisional atacado foi divulgada no Facebook. Segundo fontes brasileiras a cirurgia plástica que pretendia restaurar a orelha arrancada ao guarda prisional alegadamente atacado por Verônica não foi bem sucedida.

Foi entretanto criada uma página de apoio no Facebook designada Somos Todas Verônica que pede justiça para este caso e exige que os familiares e amigos de Verônica a possam visitar.

Agatha Lima, presidente do Conselho Estadual LGBT de São Paulo informou que será instaurado um processo para averiguar este caso. Também a Coordenação de Políticas LGBT da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania informou que os advogados da prefeitura de São Paulo estão a acompanhar o caso por forma a "garantir todos os seus direitos” da cidadã e o “respeito a sua identidade de género".

 

 

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