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Uma igreja inclusiva presente na Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa

igreja inclusiva

No dia 17 de Junho, enquanto milhares de pessoas se organizavam para dar início à Marcha do Orgulho de Lisboa, um conjunto de fiéis da igreja Cidade de Refúgio distribuía panfletos para divulgar este espaço inclusivo.

 

Provavelmente, muitos dos membros da comunidade arco-íris teve uma má experiência com a religião, uma vez que a esmagadora maioria das igrejas cristãs os expulsou do seu meio, apelidando homens e mulheres de «pecadoras» e «pervertidos», esse foi o caso de Rizia Proença e Aline Airoso, duas mulheres religiosas que se conheceram no seio da fé cristã e que se apaixonaram uma pela outra, tendo sido expulsas da igreja que frequentaram. Ao longo de sete anos, ficaram longe de igrejas, mas mantendo a sua fé, até que conheceram a Cidade Refúgio, cuja sede fica em São Paulo, fundada por duas mulheres lésbicas: Lana Holder e Rosania Rocha, pastoras seniores desta igreja evangélica, que conta com mais de 25 espaços de culto espalhados por território brasileiro.

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Rizia e Aline estão juntas há 18 anos e trouxeram esta confissão religiosa para Lisboa, em 2019, tendo atravessado a pandemia num registo online. Hoje, estão na zona da Pontinha, contando com cerca de 40 a 50 pessoas, que assistem ao culto. Nas palavras de Rizia, esta igreja inclusiva «vem desconstruir o que a religião colocou sobre nós (…) e transmitir-nos que somos amados por Deus (…) não somos diferentes de outras pessoas, nem temos uma condição indigna.» 

A nacionalidade da maioria das pessoas que frequenta o culto é brasileira, mas Aline diz que o objectivo é haver uma união entre as diversas culturas presentes em Portugal, dando uma oportunidade a que toda a gente, que assista ao culto, tenha uma relação com Deus, preenchendo o vazio que foi deixado por situações traumáticas, que possam ter vivido no passado.

Na verdade, no mundo há espaço para que ateus e religiosos  possam conviver de forma pacífica, como tal, se não acreditas em Deus e te sentes completo/a, essa é uma excelente conquista, contudo, se continuas a achar que te sentes excluído/a e que te revês no cristianismo, esta é uma oportunidade para visitares um espaço novo, que te promete acolher, sem discriminar a tua orientação sexual ou identidade de género.

Mais informações aqui: @cidaderefugiolisboa / 925423729

 

Márcia Lima Soares

 

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