Bloco de Esquerda pintou bancos arco-íris em 15 concelhos do país. Alguns não resistiram ao vandalismo
Durante o período que antecedeu as eleições legislativas, o grupo LGBTI+ do Bloco de Esquerda promoveu a pintura de bancos de jardim por todo o país com as cores do arco-íris. Alguns bancos não resistiram ao vandalismo.
O #bancodoamor pretende que "o espaço público seja um espaço de igualdade, de inclusão e de respeito que dignifica todas as pessoas" afirmava o partido aquando do lançamento da iniciativa.
Realizada no âmbito da campanha eleitoral pretendeu-se ir para além do acto simbólico de pintar um banco com as cores do arco-íris em si e fomentar o sentimento de pertença das pessoas LGBTIQA+ à vida em sociedade. Foram pintados bancos nos concelhos de Braga, Castelo Branco, Coimbra, Covilhã, Faro, Fundão, Guarda, Guimarães, Porto, Santarém, Sertã, Tomar, Torres Vedras, Vila Real de Santo António e Viseu.
Em comunicado o partido justifica deste modo esta acção: "A seguir à nossa casa, o espaço público é onde acontece a nossa vida, onde nos encontramos e nos descobrimos, onde damos a conhecer aos outros o que somos e o que gostamos. Contudo, demasiadas são as situações de bullying homofóbico e transfóbico que ainda acontecem no espaço público, nas escolas, no trabalho, no acesso a habitação e à saúde".
Menos de 24 horas após a pintura dos bancos em Guimarães, Braga e na Guarda ocorreram actos de vandalismo nestes bancos. Em Guimarães, o banco pintado foi vandalizado mas militantes do partido voltaram a pintá-lo.
Em Lisboa a iniciativa acabou por ser impedida, não resistindo muitos dias. Em plena Avenida da Liberdade o banco acabou por ser pintado de verde.
Foto: #bancodoamor na Covilhã, foto de @catarinatabord no Twitter