“E pronto, algumas horas depois daquilo a que a cópia da minha queixa, que ainda guardo dobrada em quatro numa gaveta, chama “tentativa de homicídio”, saí de casa e desci as escadas.” A apatia com que Édouard Louis nos introduz a sua segunda obra, História da Violência, mostra certamente o pendor irónico e sarcástico com que o autor enfrenta o episódio de violência física, psicológica e sexual que fora exposto, durante e após aquela noite de Natal de 2012, uma noite que para além de quase o matar mostrara irremediavelmente marcar a sua vida.
Luís e Jefferson foram brutalmente espancados numa saída à noite em Lisboa há cerca de duas semanas. O que seria uma noite normal de um casal com uma prima num bar do Cais do Sodré acabou em cenas de violência e numa hospitalização de vários dias.
O Movimento Guimarães LGBTQIA+ alertou para a ocorrência de actos de violência homofóbica, na zona de "cruising", do parque de estacionamento, do cemitério de Monchique, em Guimarães.
Foi lançado a 6 de Dezembro um novo projecto de combate à violência doméstica LGBT no concelho de Lisboa. O dezanove.pt entrevistou António Guarita, o coordenador desta iniciativa, que apoia a comunidade LGBT vítima de violência doméstica. O projecto é desenvolvido pela associação Opus Gay, em colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa, e pretende prevenir, trabalhar e denunciar esta forma de violência prestando apoio ao nível psicossocial, jurídico e sociológico.