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Arraial Pride: 12 horas de diversidade na "maior pista de dança do país" (com vídeos)

 

Às 4 da manhã em ponto, a festa da diversidade acabava no Terreiro do Paço. Os holofotes foram ligados, a música ia diminuindo de volume e os funcionários da Câmara Municipal de Lisboa limpavam os detritos com jactos de água. A pouco e pouco as pessoas foram abandonando o local dos festejos do orgulho em ser LGBT.

A festa, de entrada livre, tinha começado 12 horas antes com temperaturas acima dos 35 graus. Durante a tarde vários foram aqueles, de todas as idades, passaram pela metade da Praça do Comércio destinada ao Arraial Pride. Ainda sem números oficiais, os correspondentes 18 mil metros quadrados, estiveram bem lotados.  De fora só a homo, bi e transfobia, isto é, as atitudes e sentimentos negativos contra gays, lésbicas, bissexuais e pessoas transgéneras.

Rapazes do rubgy agora também jogam vólei

Dark Horses Rugby Portugal Foto de Jose Ribas no PitchBeach2010

A Associação Desportiva Boys Just Wanna Have Fun vai participar, pelo segundo ano, no Arraial Pride de Lisboa. O grupo vai aproveitar para apresentar o novo projecto, a equipa de voleibol, os Lisbon Crows, que se junta à equipa de rugby, os Dark Horses. “Após o lançamento da modalidade de voleibol no Arraial, os treinos não tardarão a começar, tendo em vista a constituição e preparação de uma equipa que ambicione a participação em diversas provas do calendário nacional e internacional desta disciplina, nomeadamente nos Gay Games de 2014”, referem os responsáveis. Esta modalidade, tal como o rugby, é aberta a rapazes e raparigas, independentemente da orientação sexual.

Dark Horses estão a causar sensação em Amesterdão

Depois do jogo com os anfitriões ARC Amsterdam Lowlanders (23-7), os Dark Horses defrontaram, ao final da manhã de hoje, os Village Spartans RUF, de Manchester, vencedores da última edição da Union Cup, em 2009. A equipa de Lisboa mostrou coragem em campo e mantém o entusiasmo após um marcador de 65-0, dando ainda uma ajuda aos Les Coqs Festifs, de Paris.

 

Wanna Get Dirty? Boys Just Wanna Have Fun celebra um ano

A associação desportiva Boys Just Wanna Have Fun - Sports Club (BJWHF), que dirige a equipa de rugby Dark Horses, completou a 1 de Fevereiro o seu primeiro aniversário. A celebração ocorre depois de um ano preenchido em que os Dark Horses marcaram presença no Arraial Pride, no primeiro torneio de equipas de rugby gay realizado em Portugal e de um documentário exibido no festival Queer Lisboa e na RTP2.

O calendário dos Dark Horses e a estreia de um homem no da Pirelli

Depois de Patrick Demarchelier (2008), Peter Beard (2009) e Terry Richardson (2010), cabe a Karl Lagerfeld a responsabilidade pelas fotografias da edição de 2011 do calendário da Pirelli. As fotos seguem o tema da mitologia grega e romana, contando com a participação, entre outras, da actriz Julianne Moore. Pela primeira vez na história do calendário, visível em muitas oficinas de automóveis espalhadas pelo mundo, um dos meses é ocupado com a fotografia de um homem. A estreia coube a Baptiste Giabiconi.

 

Já a equipa portuguesa de rugby Dark Horses agendou para 11 de Dezembro, no Bric (Lisboa), a apresentação do seu calendário para 2011, com fotos dos membros da equipa. Os pormenores serão conhecidos na próxima semana.

 

 

 

 

Dark Horses: “Este não é um armário cheio de bolas de rugby”

 

Apesar da hora, há quem diga que não o vai perder por nada neste Queer Lisboa. A estreia do documentário sobre a equipa de rugby Dark Horses (DH) está marcada para esta quinta-feira, às 18 horas, no Cinema S. Jorge.

Filipe Almeida Santos é o treinador dos DH e revela ao dezanove que ter confiança na produtora foi o requisito fundamental para avançar com o documentário sobre uma equipa de rugby sem restrições devido à orientação sexual.

Vidas expostas em 50 minutos

A história é curta e a mensagem é simples e clara. A equipa quer passar “uma mensagem correcta dos valores que tentamos levar a cabo com este projecto desportivo. O Luís Hipólito e a [produtora] Mínima Ideia apresentaram-nos uma proposta inicial, que foi sendo trabalhada. Mais do que autorizar foi necessário confiar - afinal de contas são as vidas de muitos de nos que acabam por estar expostas”, explica o treinador de rugby.

Expectativas: “uma lufada de ar fresco” versus "folclore"

O treinador dos Dark Horses espera “que este documentário passe uma mensagem de desdramatização em relação às questões da orientação sexual de cada um e a forma como todos podemos - e devemos - conviver. Esperamos que possa ser uma lufada de ar fresco para muitos rapazes e raparigas que sentem que a sua orientação sexual os diminui de alguma maneira. Esperamos que possa ser um ponto de viragem numa abordagem às questões da sexualidade e da inclusão que não precisa de se agarrar aos estereótipos do 'folclore' habitual para conseguir fazer passar a sua mensagem”.

Visibilidade: “Ninguém é melhor ou pior por isso”

Dos cerca de trinta membros da equipa Dark Horses, nem todos aceitaram dar a cara no documentário que depois do Queer, passará em data a divulgar na RTP2. Filipe Almeida Santos diz que houve jogadores que, por motivos profissionais ou pessoais, preferiram não dar um testemunho directo: “Ninguém é melhor ou pior por isso, cada um fez a gestão que entendeu do seu grau de exposição. Mas creio que são testemunhos suficientes para quem, no início deste projecto, achava que este não passava dum grande armário cheio de bolas de rugby”, defende.

No Porto também existe uma equipa de rugby em que a orientação sexual não é impedimento para praticar desporto. Para Filipe Almeida Santos, “sejam os Oporto Spartans, sejam outras equipas de rugby ou de outras modalidades quaisquer, creio que todos os projectos que tenham estas características - incluir e não discriminar - são não só bem-vindos como desejados. Nós fomos apenas o início do que gostávamos pudesse vir a ser uma grande bola de neve”.

As metas dos Boys Just Wanna Have Fun Sports Club

O treinador da equipa anuncia que a associação Boys Just Wanna Have Fun Sports Club pretende consolidar a equipa de rugby e poder vir a desenvolver mais modalidades.

No âmbito do orçamento participativo da Câmara Municipal de Lisboa, a associação propôs a criação de um campo de rugby municipal. Qualquer munícipe pode votar nesta proposta. Esta necessidade prende-se com a falta de condições existentes em Lisboa para treinar da forma mais correcta, explica Filipe Almeida Santos ao dezanove. A utilização de um campo de rugby no Estádio Universitário, por não-estudantes, ronda os 200 euros por hora. "A oito treinos por mês trata-se uma verba que não conseguimos suportar.” "Esperemos que a Federação Portuguesa de Rugby,  também se mobilize, todos são potenciais interessados na concretização deste projecto."

Em relação a outras modalidades, Filipe Almeida Santos afirma que a associação está aberta a "grupos de pessoas que sintam que possam encontrar na associação um tecto institucional/burocrático que lhes facilite a promoção e desenvolvimento de outra modalidade desportiva".

Quanto aos Dark Horses, o futuro passará por participar, no início de Junho de 2011, na Union Cup em Amesterdão, e por voltar a acolher em Portugal o Pitch Beach no final de Julho do próximo ano. “Até lá: treinar, treinar, treinar!” remata.

 

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Q: Documentário dos Dark Horses: "Nunca nada do género foi anteriormente feito no nosso país"

 

Em contagem decrescente para a última das quatro produções portuguesas presentes no Queer Lisboa 14, o dezanove foi falar com Luís Hipólito e Margarida Moura Guedes, da Mínima Ideia, produtora responsável pelo documentário da equipa de rugby Dark Horses.

 

dezanove: O que levou a produtora Mínima Ideia a avançar para o projecto de acompanhar a rotina dos Dark Horses?

Mínima Ideia: O OK dos Dark Horses e da Direcção da RTP2 à proposta por nós apresentada. Como somos uma pequena produtora independente torna-se difícil avançar com um projecto destes, com muitos meios envolvidos, sem um financiamento.

 

O documentário tem a duração de 50 minutos. Quanto tempo duraram as filmagens? Que recursos estiveram envolvidos?

Duraram cerca de dois meses, com alguns interregnos pelo meio que tiveram a ver com o ritmo dos treinos da equipa, disponibilidade dos jogadores para as entrevistas e, com o timming do Pitch Beach, o torneio organizado pelos Dark Horses com participação de duas equipas estrangeiras. Os recursos são os habituais e imprescindíveis para um resultado final de qualidade. Uma equipa coesa e toda a remar para o mesmo lado. A produção foi um dos braços de ferro deste processo (Ana Rodrigues e Joana Pessoa); bom equipamento, o que custa dinheiro); um excelente operador de imagem (Miguel Manso). E a HOW (Horse on Wheels) como parceira na edição e tratamento de som. Trabalhamos juntos há uns valentes anos e, em equipa vencedora…

 

 O que podem adiantar sobre este documentário? Vamos poder ver um documentário descritivo ou inovador?

Inovador é pois já várias pessoas nos têm lembrado que nunca nada do género foi anteriormente feito no nosso país. Primeiro porque esta é a primeira equipa de rugby gay-friendly “made in Portugal” e depois porque não é muito vulgar ter 11 pessoas a darem a cara para um documentário sobre este tema. Neste caso foi possível talvez porque a BJWHF seja uma associação desportiva composta por pessoas que convivem bem com as suas escolhas e a sua sexualidade.

 

O resultado do vosso trabalho será conhecido quinta-feira, dia 23, às 18 horas. Esperam uma Sala 2 lotada?

Segundo informações não oficiais a sala está praticamente lotada e, diz-se que, há a hipótese de uma outra sessão.

 

E aquelas pessoas que não possam vir ao Queer Lisboa 14, podem contar com outras transmissões?

Achamos mesmo que as pessoas devem fazer tudo por tudo para ir ao Queer, mas caso não consigam realmente ir, têm sempre a possibilidade de assistir à estreia do documentário: “Boys Just Wanna Have Fun” na RTP2, ainda sem data marcada.

 

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A cobertura do dezanove do Queer Lisboa 14 aqui.

 

Q: Queer Lisboa à espera de 8500 espectadores

 

Uma audiência de 8500 espectadores é esperada no 14º Queer Lisboa - Festival Gay e Lésbico de Lisboa. A conferência de imprensa do festival mais antigo da cidade decorreu hoje, dando a conhecer o programa deste evento que irá animar o renovado cinema São Jorge, de 17 a 25 de Setembro.

Esta edição do Queer conta com um total de 118 filmes, um valor acima da média que, segundo o director artístico do festival, João Ferreira, se deve a um aumento do número de curtas-metragens. “Este ano visionamos quase 500 filmes, é um mercado que está a crescer”, referiu aquele responsável. Os títulos encontram-se distribuídos por 12 secções: Secção Competitiva para Melhor Longa-Metragem; Secção Competitiva para Melhor Documentário; Secção Competitiva para Melhor Curta-Metragem; Ciclo de Cinema Queer Suíços; Panorama; Queer Art: Performing Bodies, Performing Genders; Queer Art: Performance e Arte Video; Queer Pop; Secção Especial; Secção Especial RTP2; Noites Hard; Retrospectivas.

O filme de Aluizio Abrantes, Do Começo ao Fim – From Beginning to End (Brasil, 2009, 96’), abre o evento no dia 17 de Setembro, sexta-feira às 22h, depois da Gala de Abertura onde será apresentada a programação, actividades e o júri Internacional. O júri é composto, na Secção Competitiva para Melhor Longa-Metragem, por Rita Blanco (actriz, Lisboa), José Luís Peixoto (escritor, Lisboa), Michèle Philibert (programadora, Marselha), Gorka Cornejo (realizador, San Sebastián) e Thomas Abeltshauser (crítico de cinema, Berlim). O Júri Internacional da Secção Competitiva para Melhor Documentário é composto por Verónica Minder (realizadora, Berna), Adília Godinho (jornalista da RTP, Lisboa) e Rui Pedro Tendinha (crítico e programador de cinema, Lisboa).

O destaque do segundo vai para a Secção Especial, com a exibição da longa-metragem Plein Sud – Going Sounth (França, 2009, 90’), de Sébastian Lifshitz, com a presença do realizador.

Na Secção Competitiva para Melhor Longa-Metragem, destaque vai os filmes El Último Verano de La Boyita – The Last Summer of La Boyita (Argentina, Espanha, França, 2009, 86’), de Julia Solomonoff, Tú Eliges – You Choose (Espanha, 2009, 87’), The OWLs (EUA, 2010, 66’), de Cheryl Dunye e Children of God (Bahamas, 2009, 103’), de Kareem J. Mortimer.

Na Secção Competitiva para Melhor Documentário, as atenções estão apontadas para dois documentários na primeira pessoa: I Shot My Love (Israel, Alemanha, 2010, 70’), de Tomer Heymann e Postcard to Daddy (Alemanha, 2010, 85’), de Michael Stock, com a presença dos realizadores. A seguir à projecção do último terá lugar um debate com foco no abuso sexual de menores, que conta com a presença da Associação Não te Prives e da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. Por fim, destaque ainda para Dzi Croquettes (Brasil, 2009, 98’), de Tatiana Issa e Raphael Alvarez.

A Secção Competitiva para a Melhor Curta-Metragem, conta com um total de 30 títulos em competição. A presença portuguesa nesta secção conta com os filmes: A Assassina Passional está Louca! de Vicente Alves do Ó; Cavalos Selvagens, de André Santos e Marco Leão; e Fuera de Cuadro, de Márcio Laranjeira.

Especial Cesariny

No contexto da 2º edição do Espaço da Memória/Queer Memória, e com o apoio da Cinemateca Portuguesa, serão apresentados dois clássicos do cinema queer: Cabaret (EUA, 1972, 123’), de Bob Fosse e Marrocos (EUA, 1930, 91’), de Josef von Stenberg. Estas secções são de entrada gratuita. Destaque este ano para Mário Cesariny, com a organização de uma exposição de obras e objectos do autor e artista plástico, nos vários espaços do Cinema São Jorge. Em redor de Cesariny foi também programado um ciclo de filmes e um debate com personalidades que privaram com o artista.

 

Suíça, BBC, rapazes do rugby e noites xxx

O Queer Lisboa, na sua 14º edição, estabeleceu uma parceria com a Swiss Filmes, apresentando este ano um Ciclo de Cinema Queer Suíço: Os fazedores de Suíços, que conta com 9 títulos, sete longas-metragens e duas curtas, com a curadoria de Celso Junior, fundador do Queer Lisboa e seu director até 2004.

Na secção Panorama destaque para a produção da BBC The Secret Diaries of Miss Anne Lister (Reino Unido, 2010, 90’), de James Kent, e para El Cónsul de Sodom (Espanha, 2009, 113’), de Sigfrid Monleón (presente nesta sessão). A propósito deste último filme será organizada uma mesa redonda, dia 25 de Setembro, pelas 19h, com o título Gil de Biedma: o poeta que queria ser poema, da responsabilidade do Instituto Cervantes em parceria com o Queer Lisboa.

A Secção Queer Art é dedicada ao cariz mais experimental, às narrativas e estéticas de vanguarda, bem como ao pensamento queer contemporâneo, apresentando-se com dois temas este ano: um dedicado às questões do corpo e do género, alicerçada em alguma teoria feminista mais recente; e uma outra dedicada à performance e à arte vídeo, sobre as potencialidades da representação do corpo.

No contexto da parceria com a RTP2 é apresentada uma secção especial, com a ante-estreia do documentário "Boys Just Wanna Have Fun" (Portugal, 2010, 50’), de Luís Hipólito e Margarida Moura Guedes, que contará com a presença da equipa de rugby Dark Horses. A RTP2 irá exibir dois documentários de temática queer, presentes em programações anteriores do Festival de Cinema.

Na secção Queer Pop será exibido o documentário Prima Donna: The Story of Rufus Wainwridht’s Début Opera (Reino Unido, 2009, 85’), de Geoge Scott, e três programas de telediscos com a curadoria de Luís Assis. As Noites Hard são este ano quase exclusivamente dedicadas ao formato de curtas-metragens, com um total de quatro programas, apresentados à meia-noite.

Amélia Sarmento

 

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Primeiro torneio de equipas gay de rugby este fim-de-semana

A associação desportiva Boys Just Wanna Have Fun - Sports Club (BJWHF), recentemente criada e uma das presenças mais notórias do último Arraial Pride, organiza o primeiro torneio de rugby gay este fim-de-semana na capital.

A convite da equipa portuguesa Dark Horses, estarão em campo a equipa francesa de Montpellier, Los Valents, e os Straffe Ketten RFC de Bruxelas. Os jogos de Sevens decorrerão na próxima sexta-feira no campo do Complexo Desportivo do Jamor (Estádio Nacional) e o dia de Sábado será dedicado a jogos de beach-rugby na praia de Carcavelos. Os jogos decorrerão no período da manhã (das 10h às 13h) e ao final da tarde (17h às 19h).

Em comunicado à imprensa, a BJWHF informa que o objectivo principal da associação é “fomentar a prática desportiva de forma inclusiva e não discriminatória, independentemente da cor da pele, religião ou orientação sexual”. Está ainda prevista uma festa de encerramento do encontro Sábado à noite no bar Fiéis ao Bar do Rio, no Cais do Sodré.

Arraial Pride: O que é que os Meninos Bonitos vieram cá fazer?

É Sábado à tarde, dia de Arraial, o dezanove foi para o Terreiro do Paço saber o que a recentemente criada associação desportiva Boys Just Wanna Have Fun (BJWHF) vieram cá fazer.

O mentor do projecto, Filipe Santos, 34 anos e praticante de rugby, informa que a associação foi fundada a 1 de Fevereiro deste ano para dar continuidade a um projecto desportivo que já existe em outras cidades mundiais. "A ideia inicial foi criada em Londres, com a Kings Cross Steelers RFC em 1996. "Constituímo-nos como associação com o intuito de desenvolver mais actividades. A equipa de rubgy, é apenas a primeira delas. A equipa chama-se Dark Horses, tal como os cavalos em que ninguém aposta, mas que depois acabam por ganhar as corridas."

Rodrigo, membro da equipa, diz-nos que é "composta por aproximadamente 20 pessoas e costuma reunir-se duas vezes por semana". Ricardo, 33 anos, complementa que se encontram em vários locais de Lisboa, desde campos sintéticos, à praia passando por parques públicos.

E o que é necessário para integrar a equipa? "Todas as pessoas que gostam de praticar desporto", diz-nos Hugo de 25 anos. E acrescenta "valorizamos as qualidades pessoais de cada pessoa, disso depende a posição que esse elemento terá em campo".

O primeiro evento público da BJWHF, à parte da presença neste Arraial, será o torneio "Pitch Beach" organizado em Lisboa de 29 a 31 de Julho e para que foram convidadas outras equipas europeias vindas de Montpellier, Bruxelas e a equipa do Porto, a Oporto Spartans RC.

Mais fotografias do Arraial Pride no Facebook.

Quem vai estar no Arraial Pride?

Na 14ª edição do Arraial Pride, agendado para este sábado, será possível encontrar mais de 20 tendas que preenchem o recinto e definem o espaço destinado ao público. Estão também previstos cerca de 25 bares, restaurantes e esplanadas.

O Arraial conta, além disso, com a presença de várias associações da sociedade civil, como a rede ex aequo, Queer Lisboa (responsável pelo festival de cinema Queer), AMPLOS (associação de mães e pais com filhos homossexuais), a organização da Marcha do Porto, Animais de Rua, Abraço, APF (Associação para o Planeamento da Família) ou o colectivo desportivo Boys Just Wanna Have Fun. Na zona do Welcome Center, patrocinado pela bebida Absolut, estarão representantes de grupos a que a a ILGA Portugal dá apoio, como o CoLegas (grupo coral), serviço de aconselhamento psicológico, serviço de apoio jurídico, grupo de aulas de tango livre, brigada do preservativo, entre outros.

As novidades não ficam por aqui. Pela primeira vez, o Arraial conta com um patrocinador, a Lufthansa, que vai dar nome ao palco principal onde vão decorrer os concertos e actuações. “Este patrocínio integra-se numa campanha lançada no passado mês de Maio. Uma antecedência de seis meses na compra de voos Lufthansa para destinos europeus vai significar preços low-cost, mas permite o usufruto dos serviços tradicionais de terra e a bordo”, disse ao dezanove Raquel Rio Tinto, directora de marketing da Lufthansa em Portugal. “O Arraial Pride é um evento que, acima de tudo, eleva o conceito da Igualdade, um valor bem vincado no espírito corporativo da Lufthansa. Os estudos demonstram que o público homossexual está entre os principais compradores de viagens, pelo que faz todo o sentido a Lufthansa estar junto de quem gosta de viajar com qualidade”, completa a mesma responsável.

A TQ Eventos e os consultores de viagens Colour Travel, e instituições como a embaixada dos Países Baixos, também

se associam ao arraial lisboeta. Alexandra Henriques, event planner, da TQ Eventos explica o que a empresa vai fazer ao Arraial: “A TQ pretende, através da presença no arraial, chegar ao mercado LGBT, a nível da organização de eventos (festas privadas, casamentos,

 

 

etc.) oferecendo um serviço personalizado. Como a TQ pertence a um grupo que também engloba agências de viagens, podemos oferecer um serviço mais completo que englobe também a lua de mel. Para além dos pacotes de viagens regulares, temos também para venda pacotes da Attitude Travels, nomeadamente os cruzeiros gay.” A empresa vai ter animação no próprio Arraial e promete um passatempo onde serão oferecidos bilhetes de avião para Marraqueche.

 Outra empresa da área do turismo presente será a Colour Travel, que se apresenta como consultora de viagens LGBT. Esta parece ser uma boa altura para as empresas do sector fazerem negócios junto do público LGBT. Como referia ao dezanove um responsável da Colour Travel, “após a aprovação do casamento, sentiu-se uma ligeira subida no pedido de quotações, obviamente ligada, a programas de lua de mel”.