Depois de uma edição de sucesso em 2015, pelo segundo ano, o festival Queer Porto (QP) instala-se em diferentes espaços da cidade Invicta e traz uma mostra que cruza cinema e com exposições e performances. Destaque para uma retrospectiva sobre o movimento iniciado na década de 80 e incontornável do que hoje interpretamos como cinema queer, o “New Queer Cinema”.
São duas séries de culto, uma é britânica, a outra americana, uma é um clássico, a outra mais recente e ambas deram origem a um filme. “Absolutely Fabulous: The Movie” e “Looking: The Movie” são apenas duas das grandes surpresas do Queer Lisboa 20 e do Queer Porto 2.
Os prémios LGBT mais completos do país estão de volta. Temos distinções para todos. Até para os piores.
Ao longo de 2015 escrevemos quase 600 artigos que acompanharam a actualidade LGBT em Portugal e no mundo. Da nossa análise atenta do quotidiano encontrámos os premiados da edição 2015 dos Prémios dezanove. São estes os vencedores:
Escolher os melhores do ano não é tarefa fácil. Este ano o critério utilizado não foi só o facto destes filmes serem os melhores, mas também os que causaram maior burburinho e impacto, ou até mesmo o mais polémico, ou a maior desilusão. Eis a lista:
Felizmente, observamos uma intensa ascensão da teoria e política Queer no nosso contexto actual e, obviamente, o interesse pelos preceitos que envolvem essa corrente referida está diametralmente relacionado ao também crescente movimento de um conservadorismo fanático/retrógrado/repressor que, lamentavelmente, tem tomado força e conquistado um número significativo de adeptos.
O júri da competição oficial, composto por José Capela, Rui Filipe Oliveira e Toby Ashraf decidiu atribuir o prémio para Melhor Filme a "The Royal Road", de Jenni Olson, um prémio no valor de 3000 euros atribuído pela RTP2, pela compra dos direitos de exibição do filme neste canal.
O Queer Porto 1 arranca esta quarta-feira, no Teatro Municipal Rivoli, com a exibição da longa-metragem brasileira “Sangue Azul”, de Lírio Ferreira, no Auditório Isabel Alves Costa, às 21h30.
Os filmes brasileiros "Sangue Azul", de Lírio Ferreira, e "Praia do Futuro", de Karim Aïnouz. Um olhar sobre a vida de uma das intelectuais mais influentes do século XX no documentário "Regarding Susan Sontag". "Rabo de Peixe", de Joaquim Pinto e Nuno Leonel. Curtas-metragens e instalações-vídeo. Uma homenagem ao fotógrafo e realizador norte-americano Bob Mizer. Uma noite de performances com artistas do Porto e internacionais que trabalham a temática queer. São estes alguns dos destaques do Queer Porto 1 – Festival Internacional de Cinema Queer, que arranca a 7 de Outubro no Porto. O Teatro Municipal Rivoli acolhe a Competição Oficial, com 12 ficções e documentários a concurso. O festival conta com um total de 28 filmes. Dos 13 países presentes no festival, os EUA é o mais representado, com cinco filmes, seguido do Brasil, Líbano e França, com quatro filmes cada.
O Queer Lisboa 19 encerrou sábado à noite com a Sala Manuel Oliveira, do Cinema São Jorge em Lisboa, cheia e com expectativa para assistir ao filme de encerramento “Eisentein in Guanajuato” mas também para conhecer os vencedores desta 19ª edição.
A poucos dias do início da 19.ª edição do Queer Lisboa, o dezanove.pt conversou com Ana David, programadora do festival, sobre as escolhas para 2015 da equipa que selecciona o que mais interessante se faz pelo mundo no cinema queer.
"Sangue Azul" (2014) de Lírio Ferreira abre o primeiro Queer Porto e "Eisenstein in Guanajuato" (2015), de Peter Greenaway encerra a 19ª edição do Queer Lisboa. João Ferreira e Nuno Galopim levantaram um pouco a ponta do véu sobre a programação para as duas cidades, em conferência de imprensa que decorreu esta terça-feira.
"Pink Flamingos" (1972), "Hairspray" (1988) e "Polyester" (1981) são os títulos de Waters a serem exibidos na Casa das Artes, abrindo caminho aquela que será a primeira edição do Queer Porto, a decorrer em 2015. Este "ano zero" do Festival na Invicta será também marcado pela festa Filthy World na Casa do Livro, pela festa Queer Porto no café Lusitano, e pelo lançamento do livro "Cinema e Cultura Queer", publicação comemorativa dos 18 anos do Festival, na Galeria Wrong Weather.
O Queer Lisboa na sua maioridade foi uma das edições mais curiosas dos últimos anos. E acentuou aquilo que tem vindo a ser hábito nas últimas edições: os filmes mais comentados não receberam prémios. No meio de algumas desilusões lá pelo meio se pode assistir a boas histórias. Entre o Queer Focus dedicado a África e a retrospectiva a John Waters, o público teve ainda a possibilidade de ver e rever histórias e visões abrangentes de outros mundos menos vistos.
Pela primeira vez a associação Janela Indiscreta, responsável pelo Queer Lisboa, vai apresentar um ciclo de cinema no Porto. Nos dias 3 e 4 de Outubro será exibida na Casa das Artes, uma retrospectiva sobre John Waters. Em 2015 será a vez da primeira edição do Queer Porto. João Ferreira, director do festival Queer Lisboa, explica o projecto.
Uma retrospectiva dedicada ao cinema de John Waters, a estreia de cinco filmes inéditos de António da Silva, um programa especial sobre África e uma secção Panorama que integra alguns dos títulos mais significativos que o cinema queer nos deu no último ano são, juntamente com uma extensão do festival ao Porto e o lançamento de um livro, alguns dos destaques de parte da programação do Queer Lisboa 18 – Festival Internacional de Cinema Queer. Ao todo serão 127 filmes, entre curtas, longas e documentários a serem exibidos de 19 a 27 de Setembro.