Junho é o mês do orgulho e este ano, como em anos anteriores, assistimos a uma corrida das marcas ao arco-íris. Junho já lá vai, mas esta adopção temporária de símbolos, linguagem ou imagens ligadas à comunidade LGBT sem real compromisso pela luta pelos direitos das pessoas LGBT, por vezes denominada de rainbow-washing, é todos os anos fortemente criticada enquanto apropriação da simbologia queer apenas para obtenção de lucros.
“Uma bandeira Arco-Íris actualizada, mais inclusiva e representativa da comunidade LGBTQI+, que se quer mais unida do que nunca. Uma bandeira para o século XXI´" é o que defendem os criadores Miguel Rodeia e Carlos Bignotti.
Organização não governamental envia a primeira bandeira do orgulho LGBT para o espaço. Esta acção, pretende dar visibilidade à luta contra a discriminação, em função da orientação sexual, identidade e/ou expressão de género.
Em Novembro de 2011 foi adoptada a lei da proibição de propaganda homossexual entre os menores da idade em São Petersburgo. A lei que entrou em vigor em Março deste ano determina que todas as “acções públicas direccionadas à propaganda de sodomia, lesbianismo, bissexualidade e temática transgénero entre os menores serão punidas com multas, que variam entre os 125 e 12500 euros.
Nils é um jovem surfista alemão que decidiu atravessar a Europa numa carrinha que dá o colorido que falta aos cinzentos dias de trânsito. O dezanove encontrou-o em Lisboa. Nils esclarece que "a carrinha não tem a ver com o movimento LGBT". As cores são relativas ao grupo Peace Bus, inspirado no movimento italiano Pace, que surgiu aquando da guerra do Iraque e que consiste igualmente em dar visibilidade às bandeiras da paz. O Peace Bus adoptou a ideia e colocou-a sobre rodas, espalhando as cores da paz nos vários projectos que envolve os voluntários.