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O que deve ficar a saber e o que pode fazer no Dia Mundial de Luta contra a Sida (com vídeos)

Dia 1 de Dezembro é o Dia Mundial de Luta contra a Sida. Só em 2010 morreram 1,8 milhões de pessoas devido ao vírus da imunodeficiência humana (VIH) e foram registadas cerca de 2,7 milhões de novas infecções.

Doação de sangue continua a gerar polémica

A denúncia de que os homossexuais continuavam a ser discriminados na doação de sangue no Hospital de S. João no Porto ressuscitou o debate em torno da questão. O assunto, relançado na semana passada pela CASA, mereceu a cobertura mediática por parte da TVI24, JN, DN, Correio da Manhã, I, Visão, Lusa, entre outros. Ao dezanove, Diogo Gil Silva, vice-presidente da associação, relembra que a "CASA denunciou em relação ao Hospital de S. João, tal como já tinha feito o ano passado relativamente ao Hospital de Santo António, o facto de no questionário escrito entregue a um potencial dador constar a pergunta 27 na qual se interroga 'Teve relações sexuais com pessoas do mesmo sexo?'". Para o dirigente associativo, trata-se de "uma grosseira invasão da privacidade e dos afectos do dador, evidenciando discriminação em função da orientação sexual. A CASA insurge-se contra este acto discriminatório, sugerindo que a pergunta que deveria constar é 'Teve relações sexuais desprotegidas?'", continua. Diogo Gil Silva sublinha que "a realidade o HIV/SIDA e as outras DST transmitem-se por relações sexuais desprotegidas, por comportamentos sexuais de risco e não pela orientação sexual"

 

 

A noite gay mais preenchida de sempre do Porto (com vídeo)

A noite de sábado, após a Marcha do Orgulho LGBT, foi provavelmente a mais concorrida de sempre do Porto. As propostas multiplicaram-se. No teatro Sá da Bandeira decorreu mais uma edição do Porto Pride, animada, entre outros, por artistas como Lady Slim, Faradiva, Natasha Semmynova. Ao mesmo tempo, a CASA dinamizava o Roteiro Queer em oito espaços da cidade, incluindo o Lusitano e a discoteca Zoom. Noutro lado da cidade, o bar Pride promovia uma festa da espuma, com entrada gratuita.

 

Orgulho saiu às ruas do Porto

 

“Eu estou abismado”, comentou ao dezanove António Paulo, 62 anos, quando se deparou com a chegada da Marcha do Orgulho LGBT do Porto à rua de Santa Catarina. Ao longo dos passeios da principal rua comercial do Porto, na rua de Sá da Bandeira e na zona do Bolhão, centenas de pessoas pararam para assistir este sábado tarde à passagem da Marcha. Houve até que integrasse o grupo de manifestantes para tirar fotografias ao lado dos promotores musculados do portal Manhunt ou das transexuais. A organização da Marcha tinha feito saber que esperava duas mil pessoas, no entanto, o número terá ficado, segundo um agente da PSP que acompanhou a marcha, nas “quinhentas pessoas”.

Porto vai ter uma semana cheia de acções Queer, LGBT e Pride (actualizada)

O Porto vai assistir a uma semana com várias actividades, algumas a decorrerem em simultâneo, em torno da comunidade LGBT. A Semana Queer, evento de nove dias promovido pela CASA - Centro Avançado de Sexualidades e Afectos, arranca esta sexta-feira. Teatro, cinema, debates, exposições ("sex toys" incluídos), uma acção de formação em activismo LGBT, shows de transformismo e até um Arraial Queer são algumas das iniciativas da CASA, que se apresenta como "inédita" e tem como lema "Amor Alternativo". Em média, a CASA propõe duas iniciativas culturais por dia até 9 de Julho.

Maioria prefere separar as datas da Marcha e do Porto Pride

 

Costuma realizar-se no Porto uma marcha e uma festa que comemoram o Orgulho LGBT. Os dois eventos devem ocorrer no mesmo dia ou em dia diferentes? Esta questão foi colocada aos leitores do dezanove, depois da polémica desencadeada pela associação portuense CASA, que veio pôr em causa a manutenção dos dois eventos na mesma data.

A maioria (70,66 por cento) prefere que os eventos se realizem em dias diferentes, enquanto 29,34 por cento dos leitores que responderam preferem que continuem a decorrer no mesmo dia. Este inquérito online teve 334 participantes.

Associação CASA diz que há “lamaçal obscuro” entre a Marcha do Orgulho e o Porto Pride

Cartaz da Marcha Porto 2010

 

A data de 9 de Julho de 2011 foi marcada para a realização da 6ª Marcha do Orgulho do Porto (MOP) e da festa Porto Pride.  No entanto, os eventos estão envolvidos numa polémica vinda agora a público pela associação CASA - Centro Avançado de Sexualidades e Afectos.

 

Construir uma clínica para todos

É um trabalho que tem de começar do zero. A CASA, uma associação que tem sede no Porto e distinguida com o Prémio dezanove 2010 “Projecto Inovador”, quer construir uma clínica especializada para dar apoio a todos os que precisem, mas preferencialmente a vítimas de violência doméstica e jovens vítimas de abusos sexuais. O Presidente da CASA descreveu ao dezanove que este espaço vai ter quatro áreas principais de intervenção: Medicina, Sexologia, Psicologia e Direito. Manuel Damas explica que a ideia é "centrar no mesmo local todos estes serviços, de forma a não obrigar as pessoas, as vítimas, a exporem-se em vários locais".

Associação CASA do Porto alvo de violência

A associação do Porto CASA foi alvo de um acto de vandalismo na quinta-feira à noite. Três homens entraram na sede onde decorria uma reunião e começaram a atirar mesas e cadeiras contra os membros da direcção presentes. Ninguém ficou com ferimentos graves, mas os danos podem chegar perto dos dois mil euros.
"Eram perto das 20h40 quando estávamos a trabalhar na CASA e entraram três indivíduos que começaram a vandalizar a sede. Eu levei com um computador nas costas e outros colegas meus levaram com duas cadeiras em cima." É esta a descrição que Diogo Figueira, membro da direcção do Centro Avançado de Sexualidades e Afectos (CASA), no Porto, faz sobre a noite de quinta-feira. Ao dezanove, o responsável explicou que quando chegaram, os três homens, na "casa dos 30 anos", pareciam querer tabaco mas não foi isso que aconteceu. "Começaram com insultos de todo o tipo, atiraram mesas pelo ar em direcção ao balcão", explica.
Em poucos minutos o espaço ficou num cenário de guerra. Cadeiras pelo ar, mesas atiradas contra os membros do Centro. Fora as nódoas negras devido à confusão, os maiores danos foram mesmo os computadores portáteis atirados ao ar avaliados em perto de dois mil euros e o receio do mesmo voltar a acontecer. Isto porque, quando tiveram hipótese de reagir, os três indivíduos fugiram sem deixar rasto. Sabe-se que eram brancos, estavam de gorro, mas a rapidez com que aconteceu, "perto de um minuto", não permitiu identificar as pessoas. Não houve violência física directa e nunca ninguém os tinha visto.
A polícia demorou cerca de uma hora a chegar e a preocupação dos agentes apenas permitiu dizer uma frase em tom irónico: "A culpa é do Sócrates". Nada mais foi feito. No Centro não se acredita que tenha sido uma acção homofóbica, tanto que não foram vandalizados outros objectos que estavam à mão, como espelhos à entrada ou garrafas de bebidas. Acredita-se que tenha sido uma agressão contra os próprios membros do CASA, já que a associação levanta muitas vezes questões sensíveis, que vão desde a sexualidade, até às agressões sexuais e violência doméstica.
"Foi a primeira noite que encerramos", explica Diogo Figueira, mas sublinhando que não vão baixar os braços. "Recebemos muito apoio e até houve pessoas que apareceram lá hoje com bolos!". O receio está presente e a direcção está a estudar "medidas de prevenção, mas fechar a porta não é solução". Isto porque a filosofia do Centro é ser um "espaço que está sempre aberto" para todos.
Esta sexta-feira há uma festa de Magusto que não foi cancelada.
DC
 
 

“O nosso sangue é todo igual” nas ruas do Porto

Hoje e amanhã decorre no Porto a campanha “Mais Igualdade! – o nosso sangue é todo igual!” que pretende denunciar a discriminação que ainda existe na selecção dos doadores de sangue em função da orientação sexual. Esta situação é, por exemplo, praticada no Hospital de Santo António, no Porto. A campanha é promovida pela Associação CASA - Centro Avançado de Sexualidades

e Afectos, e conta com a distribuição de flyers nas ruas do Porto e pela colocação de um cartaz no Hospital de Santo António. “ A CASA vem publicamente, uma vez mais, exigir o cumprimento, em concreto, da recomendação aprovada em Assembleia da República, posteriormente reforçada pela Secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais, e vem denunciar, publicamente, a manutenção da atitude discriminatória, reservando-se o direito de levar a cabo outras iniciativas enquanto tal situação se mantiver. Dar sangue é um acto de generosidade que não pode permitir discriminação! O HIV/SIDA transmite-se por comportamentos sexuais de risco e não pela orientação sexual”, declara a associação em comunicado.

Porto Canal prepara reality show sobre sexualidade filmado na CASA

 

 

 

 

 

A estação de televisão Porto Canal vai estreiar no dia 11 o programa “Vidas na Casa”, um reality show que será gravado no espaço de acolhimento dos jovens que frequentam a CASA – Centro Avançado de Sexualidades e Afectos. O canal de cabo Porto Canal adianta que o programa será conduzido por Manuel Damas, sexólogo e presidente da CASA, e que conta com a participação de jovens que procuram na CASA “apoio para seus variados problemas”. A notícia foi conhecida no mesmo dia em que o centro celebra o primeiro aniversário.

A CASA é uma associação, sediada no Porto, que quer combater a violência de género, lutar pela universalidade do direito à felicidade e promover a igualdade. A temática LGBT tem sido central na sua actuação tendo, além de debates, em Julho organizado juntamente com o bar Pride, a festa Love Pride, no teatro portuense Sá da Bandeira.

O presidente da CASA tinha já adiantado ao dezanove alguns dos projectos em que estava envolvido. Em breve, sob chancela da Leya, será editado o livro “Os portugueses são analfabetos sexuais… e emocionais” onde pretende analisar a fundo o comportamento dos portugueses, fruto de mais de 20 anos de actividade clínica e de investigação na área da sexualidade.

 

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Marcha Porto: O que reivindicaram os activistas LGBT

Com o tema da Família e mote “Existimos, Direitos Exigimos!”, a Marcha do Orgulho LGBT atravessou este Sábado as ruas da Invicta. As atenções dos transeuntes prendiam-se à passagem dos manifestantes. Um dos pontos altos ocorreu na Rua de Santa Catarina, onde se aglomeraram centenas de pessoas que, nesta tarde de Sábado, puderam ler os cartazes empunhados pelos activistas e ver as mais variadas manifestações de afectos dos participantes. Às 17h45, quando os participantes se sentaram na principal rua comercial da cidade, muitos olharam com surpresa para este gesto ao que se acrescentou a divulgação do manifesto da 5ª edição da marcha portuense: “Porque a rua é o palco de todas as lutas e celebrações de uma comunidade constituída por lésbicas, gays, bissexuais e pessoas transgénero, que está a vencer o medo e a vergonha de tantos anos, impostos por uma sociedade homofóbica e preconceituosa - séculos de discriminação e humilhações. A orientação sexual e a identidade de género, não nos diminui nem nos torna melhores seres humanos, mas temos orgulho na bandeira arco-íris, símbolo da diversidade e da visibilidade dos nossos amores. Queremos uma sociedade que reconheça a diversidade de modelos familiares com iguais oportunidades perante a lei. Porque a família é uma escolha livre das pessoas, lugar para a partilha de afectos e de vidas em comum e porque o Estado não pode privilegiar nenhum modelo em detrimento de todos os outros”, pôde ouvir-se na Rua Santa Catarina. A marcha rumou depois para a Praça D. João I onde se reuniram as entidades organizadoras e se ouviram algumas das palavras mais fortes da tarde. O dezanove relembra as frases principais:

 

“Nós estamos aqui pelos que aqui não podem estar. O Caleidoscópio congratula-se e acredita que é importante trabalharmos unidos nesta luta. É de longe a maior marcha de sempre.” (Paula Antunes, Caleidoscópio LGBT)

 

“Eu tive um sonho, era surdo e não ouvia os disparates constantes e os risinhos fáceis que nos são direccionados, era cego e não via os olhares de repúdio que com todos os dias nos deparamos era mudo e não podia reagir a tanto absurdo que nos vai matando pouco a pouco, mas acordei. Estava na hora de dizer: Basta!” (Belmiro Pimentel, agente da PSP, Grupo Identidade XY)

 

"A bissexualidade não é uma questão de fé." (Paula Valença, Ponto Bi)

 

“É com orgulho que estamos aqui. Amamos quem quisermos, somos quem quisermos. No poliamor, amor não empata amor!” (Ana Afonso, Poli Portugal) 

A CASA “nasceu há um ano um projecto para combater as discriminações de género, denunciar práticas de violência de género e exigir a disciplina de educação sexual nas escolas” (Manuel Damas, CASA – Centro Avançado de Sexualidades e Afectos)

 

“É com grande motivo de orgulho que desde sempre lutamos pela igualdade entre todas e todos” (representante da Juventude Socialista)

“Foi com muita luta que conseguimos o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas isso não chega! Foi apenas um pequeno passo. O nosso objectivo é viver numa sociedade sem qualquer tipo de discriminação, numa democracia justa. O silêncio é a arma mais poderosa da discriminação. Temos de lutar contra o silêncio e contra a sociedade que ainda recusa a uma pessoa transexual documentos para viver e lhe diz que é doente: não é! Queremos direitos já! Lutamos pelo direito à identidade.” (Ricardo Sá Ferreira, Bloco de Esquerda)

“Passaram 41 anos sobre Stonewall e chegamos aqui após vários muros. Quantos mais serão preciso derrubar? Não esperaremos nem mais um dia enquanto houver discriminação. Vivemos num mundo heterossexista que oprime as crianças nas escolas. Afiamos as garras contra as opressões e pelos nossos direitos!” (Irina Castro, Panteras Rosa)

Há 10 anos comecei a dar a cara pela cidade que eu amo. Passados cinco anos a Gisberta foi assassinada e não podíamos perder a oportunidade de pedir justiça. Resta agradecer-vos.” (João Paulo, PortugalGay.pt)

 

Nós reivindicamos os mesmos direitos entre homens e mulheres. Queremos o acesso à procriação medicamente assistida para as mulheres. Queremos uma sociedade mais justa com paridade e igualdade.” (representante da Rede Portuguesa de Jovens pela Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens)

Porque a discriminação não tem cor, religião, política, orientação sexual… Ainda há muito para lutar. Portugal apenas concedeu 140 pedidos de asilo e nenhum por orientação sexual. “ (Marta Pereira, SOS Racismo)

Feminismos e movimento LGBT encontram-se entrelaçados. Decidimos visibilizar as críticas as binarismo de género porque somos mais do que mulheres e homens, lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros: categorias inventadas de modelos ideais pelas quais nos deveríamos pautar.” (Lurdes Domingues, UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta)

 

 "Estamos muito contentes por vermos tanta gente na marcha e agradecemos a todos os presentes por darem a cara para combater o heterossexismo.” (Sara Oliveira, MICA-me – Movimento de Intervenção Cultural e Artística LGBT)

 

“Somos pais e mães de gays, lésbicas, bissexuais e transgéneros com muito orgulho. Viemos aqui dizer que temos orgulho dos nossos filhos, que não temos medo. Não vamos permitir que a sociedade os discrimine. Estamos ao lado de todos vós por uma sociedade mais justa. Pedimos aos pais que se aproximem dos pais e aos pais que se aproximem dos filhos.” (Margarida Faria, Amplos – Associação de Mães e Pais pela Libertação da Orientação Sexual)

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Love Pride é no dia 3 no Porto

Chama-se Love Pride e é a festa marcada para sábado, 3 de Julho, no Teatro Sá da Bandeira no Porto, que quer comemorar a universalidade do direito à felicidade. A música vai estar a cargo dos DJs Nuno Bessa, Petty, Carol Fairy e da cabeça de cartaz Solange F.. Haverá ainda tempo para a eleição da Miss Transsex que, segundo a organização, é “outra forma de lutar contra os estereótipos e desmistificar tabus. Este concurso terá presente representantes de diversos países, na linha dos concursos anteriores já efectuados no Porto”. O Love Pride “pretende contribuir para a renovação da noite do Porto e que pretende ser, para além de um momento de convívio e de diversão de alcance internacional, uma forma de lutar contra a discriminação e de renovação das mentalidades”. A festa é organizada pelo bar Pride e pela CASA (Centro Avançado de Sexualidades e Afectos). O dezanove tem quatro convites para oferecer para a Love Pride. Participa aqui