ISPT abre inquérito após homossexual ser impedido de doar sangue
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação abriu uma averiguação interna após um homem homossexual ter sido impedido de dar sangue.
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O Instituto Português do Sangue e da Transplantação abriu uma averiguação interna após um homem homossexual ter sido impedido de dar sangue.
Pelo oitavo ano consecutivo voltamos a premiar os melhores, mas também não nos esquecemos dos piores do ano. Distinguimos as personalidades e acontecimentos que marcaram o panorama LGBTI ao longo de 2017, depois de termos analisado mais de 400 artigos escritos nos últimos 12 meses.
Fica a conhecer os vencedores dos prémios LGBTI mais completos do país:
O caso da doação de sangue por homens que mantêm sexo com outros homens acaba de sofrer mais um revés.
Omar Mateen. Este homem de 29 anos (nas fotos) é o autor do massacre na discoteca Pulse, em Orlando, que vitimou 50 pessoas. É o maior ataque nos Estados Unidos desde o 11 de Setembro. Omar Mateen era natural de Fort Pierce, também na Florida e que fica a 200 quilómetros a sul de Orlando.
França terminará com proibição de homossexuais doarem sangue que vigora desde 1983, numa tentativa, à época, de evitar a transmissão do VIH/sida. A associação entre a doação de sangue e a transmissão do vírus tem sido desde sempre fortemente criticada por grupos de defesa dos direitos humanos.
Um inquérito online levado a cabo junto dos leitores do site dezanove.pt entre 15 de Maio e 11 de Julho mostra que a maioria dos homossexuais masculinos não faz dádivas de sangue. Os resultados são agora divulgados.
Os homossexuais que vivem na ilha da Madeira não são discriminados quando pretendem efectuar dádivas de sangue.
Uma carta aberta do colectivo Panteras Rosa enviada à comunicação social esta quinta-feira exige a demissão imediata de Hélder Trindade, Instituto Português do Sangue e da Transplatação (IPST).
Hélder Trindade, Presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, afirmou esta quarta-feira na Comissão Parlamentar da Saúde que ser homem e ter tido sexo com outros homens é factor de exclusão para a dádiva de sangue em Portugal.
A Comissão Parlamentar de Saúde vai debater esta quarta-feira de manhã um requerimento do Bloco de Esquerda solicitando a audição do presidente do Conselho Directivo do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST). O partido quer saber por que continua a existir discriminação de homens que fazem sexo com homens nas dádivas de sangue.
Nos EUA, ao contrário de Portugal, os homens gays já podem doar sangue, mas há um pequeno asterisco: não podem ter tido relações sexuais com outros homens no último ano.
Pouco antes do Natal, o deputado conservador britânico Michael Fabricant reuniu-se com a Ministra da Saúde Jane Ellison e membros do Comité Científico para a Segurança do Sangue, Tecidos e Órgãos, para discutir a realização de um estudo que visa averiguar se homens em relações monogâmicas com outros homens podem ou não doar sangue , sem necessidade de esperar 12 meses após o último contacto sexual.
O governo não pretende mudar os critérios de forma a que os homossexuais e bissexuais possam ser dadores de sangue, apesar de, em 2010, a Assembleia da República ter aprovado uma resolução em que eram pedidas medidas que pusessem fim à discriminação.
A Assembleia da República aprovou em 2010 uma resolução em que exigia que a questão "Sendo homem, teve relações sexuais com outro homem?" fosse retirada do questionário aplicado na recolha de sangue. Mas, em termos práticos, a discriminação dos dadores de sangue com base na sua orientação sexual continua a existir.
Nunca foi elaborado qualquer documento normativo que proíba expressamente a discriminação dos dadores de sangue com base na sua orientação sexual. A denúncia é do Bloco de Esquerda que adianta que só agora foi criado o grupo de trabalho "Comportamentos de risco com impacto na segurança do sangue e na gestão de dadores", que deverá apresentar as conclusões em Junho.