Homens heterossexuais que foram vítimas de violência sexual podem vir a ter, ao longo da sua vida, contactos sexuais com outros homens. No entanto, essas experiências não significam necessariamente que sejam bissexuais ou homossexuais.
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Homens heterossexuais que foram vítimas de violência sexual podem vir a ter, ao longo da sua vida, contactos sexuais com outros homens. No entanto, essas experiências não significam necessariamente que sejam bissexuais ou homossexuais.
As notícias relacionadas com os abusos sexuais na igreja estão a deixar vítimas em crise. A associação Quebrar o Silêncio registou, a semana passada, um aumento dos pedidos de apoio relacionados com os casos de abuso sexual no contexto da igreja.
A Quebrar o Silêncio voltou a registar um aumento nos pedidos de ajuda e nos seis anos de existência contabilizou cerca de 600 casos de homens vítimas de abusos sexuais. A associação celebra o seu sexto aniversário hoje, 19 de Janeiro, e para assinalar a data apresenta novos dados. Em 2022, 127 homens e rapazes vítimas de abuso sexual procuraram a associação, com uma média de 10,5 novos casos por mês. Janeiro e Setembro foram os meses com a maior procura, tendo a associação registado 18 novos pedidos em cada um destes meses.
Os homens e rapazes também são vítimas de violência sexual — sobre isso não há dúvidas. Sabemos que um em cada seis homens é vítima de alguma forma de abuso sexual antes dos 18 anos. Também sabemos que o abuso não está relacionado com a orientação sexual das vítimas (ou de quem abusa). Ou seja, os homens vitimados podem ser heterossexuais, homossexuais, bissexuais ou pansexuais. No entanto, há especificidades para cada um destes grupos de homens e na Quebrar o Silêncio somos sensíveis às questões relacionadas com o abuso sexual de homens que têm sexo com homens (HSH).
A associação Quebrar o Silêncio lançou uma campanha destinada a homens que têm sexo com homens, no sentido de os ajudar a identificar situações de abuso sexual que por vezes passam despercebidas ou que não são reconhecidas enquanto tal.
O livro “De Que Falamos Quando Falamos de Violência Sexual Contra Crianças” de Ângelo Fernandes, será apresentado a 13 de Outubro na Fnac do Chiado, em Lisboa, às 19h. Este é um recurso para capacitar pais, mães e pessoas cuidadoras na prevenção do abuso sexual contra menores. O livro prefaciado por Maria Clara Sottomayor, Juíza Conselheira do Supremo Tribunal de Justiça, será apresentado pela especialista e socióloga Isabel Ventura e a cronista e pela autora Paula Cosme Pinto.
A associação Quebrar o Silêncio celebra hoje o seu 5º aniversário e para assinalar a data divulga dados relativamente ao apoio prestado.
No primeiro semestre de 2020, a Quebrar o Silêncio recebeu cerca de 10 novos casos por mês de homens e rapazes vítimas de violência sexual. São 59 novos pedidos de apoio de sobreviventes e um aumento de 18% face a 2019. No total, 310 homens e rapazes procuraram apoio durante os três anos e meio de actividade da Quebrar o Silêncio.
Praticantes de chemsex e equipas de saúde ligadas a uso de substâncias psicoactivas, saúde sexual, saúde mental e prevenção de violência de género vêm notando, a par da sua popularização, que é fundamental tornar acessíveis informação e estratégias que permitam práticas mais seguras.
Chemsex é uma prática comum para alguns homens que têm sexo com homens (HSH).
No dia em que a Quebrar o Silêncio completa três anos de atividade, a associação promove a partir das 10 da manhã desta sexta-feira o debate sobre “Violência sexual infantil, trauma e os direitos humanos das crianças”. A associação revela também que durante o ano de 2019 oito homens pediram apoio por mês.
A Quebrar o Silêncio faz dois anos e para assinalar o segundo aniversário a associação divulga vários dados sobre o apoio que presta a homens vítimas de violência sexual, incluindo informações sobre os pedidos de ajuda que aumentaram para o dobro. Em média, a associação apoia 15 pessoas por mês. A associação vai lançar ainda uma nova campanha de sensibilização.
A associação Quebrar o Silêncio apresentou o programa da 2º edição do encontro “O homem promotor da igualdade — homens e mulheres lado a lado pela igualdade de género”, que se realiza de 15 a 17 de Novembro no ISCTE-IUL, em Lisboa. Para 2018, o evento terá como eixos centrais a interseccionalidade e os direitos das pessoas LGBTI, além do tema central que é a promoção de novas masculinidades e a promoção do papel do homem na igualdade de género.
Distinguida pelo dezanove.pt como Associação do Ano em 2017, a Quebar o Silêncio comemorou esta sexta-feira um ano de trabalho a dar voz aos homens vítimas de abuso sexual.
Pelo oitavo ano consecutivo voltamos a premiar os melhores, mas também não nos esquecemos dos piores do ano. Distinguimos as personalidades e acontecimentos que marcaram o panorama LGBTI ao longo de 2017, depois de termos analisado mais de 400 artigos escritos nos últimos 12 meses.
Fica a conhecer os vencedores dos prémios LGBTI mais completos do país:
A desinformação sobre a violência e abuso sexual é algo que se observa no público em geral, mas também em grupos específicos, nomeadamente junto dos próprios homens sobreviventes/vítimas de abuso sexual.
Marca na agenda. No dia 8 de Dezembro, a partir das 16h, o dezanove vai realizar um conjunto de conversas no Centro LGBT, em Lisboa.
Surgida no início do ano, a associação Quebrar o Silêncio veio preencher uma lacuna no apoio a homens vítimas de violência e abuso sexual em Portugal. Entre o apoio que prestam de forma online e presencial surge agora um encontro dirigido ao grande público dias 16 e 17 de Novembro no ISCTE, em Lisboa. “O homem promotor da igualdade” pretende desafiar a masculinidade tradicional e envolver o homem na luta pelos direitos das mulheres. “O que nós propomos é uma reflexão sobre como podemos motivar mais a participação do homem para a igualdade de género” comenta Ângelo Fernandes, da direcção executiva da Quebrar o Silêncio. Um tema obrigatório nos dias que correm e para melhor compreender na entrevista que se segue.