Pelo oitavo ano consecutivo voltamos a premiar os melhores, mas também não nos esquecemos dos piores do ano. Distinguimos as personalidades e acontecimentos que marcaram o panorama LGBTI ao longo de 2017, depois de termos analisado mais de 400 artigos escritos nos últimos 12 meses.
Fica a conhecer os vencedores dos prémios LGBTI mais completos do país:
Há alguns meses (já se falava da nova temporada do programa apresentado por Conceição Lino), fui contactado pela produção do “E Se Fosse Consigo?”. Procuravam casais do mesmo sexo com crianças a cargo que aceitassem dar uma entrevista à SIC. Hoje, finalmente, vi o episódio dedicado ao tema “Homossexualidade e parentalidade”, que me deixou com vontade de chorar, mas chorar de alegria!
Num parque infantil, uma mulher insurge-se contra dois homens por discordar que sejam pais adoptivos de uma criança. Foi este o ponto de partida da experiência, gravada com câmaras ocultas, do programa “E Se Fosse Consigo”, transmitido pela SIC esta segunda-feira e que tinha como tema a homoparentalidade.
A edição 2017 dos Prémios Arco-Íris, organizados pela associação ILGA Portugal, distingue a Assembleia da República pelo fim da discriminação no acesso à PMA, o apresentador Rui Maria Pêgo, o programa televisivo e o videoclipe “E se fosse consigo?”, a TAP e a empresa de cosmética Lush, a jornalista Catarina Marques Rodrigues (ex-Observador) e o filme “Jogo de Damas” de Patrícia Sequeira. A cerimónia pública está agendada para dia 14 de Janeiro.
Depois do racismo, da obesidade e do bullying, ao quarto episódio do programa "E Se Fosse Consigo" o centro das atenções foi a homofobia. O programa das noites de segunda-feira da SIC, que quer confrontar os portugueses com os seus preconceitos, apostou numa encenação entre dois casais de pessoas do mesmo sexo que trocavam afectos numa paragem de autocarros enquanto eram insultados por uma mulher.