Em 13 anos, 3034 pessoas trans mudaram o marcador de género no Registo Civil, 239 delas eras menores
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As pessoas LGBTIQA+ sabem da sua história. Sabem que o dia 25 de Abril de 1974 foi o início de uma libertação demorada. Se é esse o ano que a associação dos psiquiatras americanos retira a homossexualidade da lista das patologias (a OMS retira em 1992), por cá, um manifesto de homossexuais é repudiado pelo general Galvão de Melo na televisão com estas palavras: “O 25 de Abril não se fez para as prostitutas e os homossexuais reinvindicarem”.
A Comissão de Assuntos Constitucionais da Assembleia da República aprovou esta quarta-feira uma proposta que permitirá às pessoas escolher um nome neutro. Acaba desta forma a obrigatoriedade existente de os nomes próprios terem de ser identificados com o sexo masculino ou feminino.
O projecto de lei que durante largos meses foi propositadamente reduzido por parte da extrema direita como apenas de temática relativa as "casas de banho mistas" acabou finalmente por ver a luz do dia e ser aprovado na passada sexta-feira dia 15 de Dezembro.