Há uns meses, fiz parte de um momento de reflexão em grupo onde falámos sobre os nossos pais. Éramos maioritariamente mulheres, sentadas em círculo à volta de uma fogueira. Entre cerca de 30 pessoas, 20 choravam. A tensão era contagiante e as palavras, sussurradas, remetiam ao abandono, à dureza, ao desentendimento. Tomada também eu por todo aquele rancor, pensava que era preciso fazer algo para interromper a transmissão de tanta dor, entre gerações e entre pares, que fazia, e faz, da masculinidade uma coisa tão monstruosa e desumana.
É uma das marchas reivindicativas portuguesas com mais organizações presentes. Nem todas estas associações e colectivos dirigem o seu trabalho primordial junto de pessoas LGBTI, mas são unânimes na luta contra a discriminação e na defesa da igualdade. A marcha mais colorida da capital do país contou este ano com 21 organizações e ainda um colectivo recente que levou uma das maiores ovações da tarde: Colectivo de Mulheres Negras Lésbicas de Lisboa - Zanele Muholi (artigo em construção).
Existe desde 2015, mas está a ser reformulada para a partir de Junho de 2016 se apresentar com um novo grafismo. Falamos da Les Girls, uma app de encontros exclusivamente para mulheres.
De 5 a 7 de Junho, uma localidade espanhola com vista para o Mediterrâneo albergará um festival lésbico que promete revolucionar tudo o que conheces até agora. O festival Olagirls, assenta arraiais em Calpe, Alicante, e vai converter esta localidade num paraíso para mulheres lésbicas e bissexuais.
Segundo a “Lithuania Gay League”, a representação do contingente feminino da população LGBT é pouco vísivel pelo que decidiu lançar um projecto intitulado “Empowering LBT Women” com o objectivo de promover o diálogo e dar mais visibilidade a esta população a nível nacional. Entre outras acções a iniciativa consiste em escrever postais aos ministros lituanos com o tema “Vamos falar”.