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Nem na mata se encontram histórias assim

E a vencedora é… Miss Coreia do Sul

A representante sul-coreana, apenas conhecida pelo seu nome artístico Mini, foi coroada na passada sexta-feira Miss International Queen. A sexta edição deste concurso decorreu em Pattaya, na Tailândia.O concurso Miss International Queen dirige-se apenas a transgéneros e travestis, e pretende sensibilizar e criar laços entre a comunidade LGBT internacional.

Mini, que preferiu não revelar o seu verdadeiro nome, pois a maioria dos seus amigos e familiares não tinham conhecimento da sua participação neste concurso, declarou que a sua vitória era dedicada a todos os transgéneros e transexuais que ainda não são aceites pela sociedade.

Além da coroa e de dez mil dólares, Mini também ganhou o prémio para o Melhor Traje, pelo seu hanbok vermelho e preto (vestido tradicional da Coreia).

Entre as distinguidas da noite destacaram-se Miss Japão (Miss Fotogenia); Miss Colômbia, conhecida apenas por Melania (Melhor Talento); Miss Tailândia, Nalada Thamthanakorn (Melhor Vestido de Noite); Miss Suécia, Alexandra (Miss Pele Perfeita) e a Miss França, Stella Rocha (Miss Simpatia).

Esta foi a primeira vez que a Coreia do Sul venceu o concurso Miss International Queen. A primeira e segunda damas-de-honor foram, respectivamente, Aini Takeuchi (Japão) e Stasha Sanchez (EUA). Participaram 21 concorrentes. Portugal não esteve representado.

 

Lúcia Vieira

 

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Nações Unidas eliminam a referência a “orientação sexual”

As Nações Unidas retiraram a referência à orientação sexual presente na resolução que condena as execuções arbitrárias e injustificadas.

A resolução geral da Assembleia das Nações Unidas, que é revista a cada dois anos, continha uma referência à oposição da execução de pessoas LGBT na versão de 2008, no entanto, a versão deste ano foi aprovada sem nenhuma referência à orientação sexual depois de um grupo, maioritariamente constituído por países africanos e asiáticos, encabeçado por Marrocos e Mali, votarem a favor da sua remoção.

Grupos defensores dos direitos das pessoas gays e lésbicas estão apreensivos pois temem que este acto – que passou com uma pequena diferença de 79 contra 70 votos – seja interpretado como um sinal de que é internacionalmente aceitável perseguir pessoas pela sua orientação sexual.

Cary Alan Johnson da Comissão Internacional para os Direitos de Homossexuais e Lésbicas declarou que “esta votação é um desenvolvimento perturbante e perigoso, pois basicamente retira o reconhecimento da vulnerabilidade a que está sujeita a comunidade LGBT. Este reconhecimento é crucial principalmente se tivermos em conta que 76 países do mundo criminalizam a homossexualidade, cinco consideram que é um crime capital e outros países como o Uganda estão a considerar adicionar a pena de morte às leis que criminalizam a homossexualidade.”

No ano passado no Uganda um projecto de lei pretendia penalizar com a pena de morte actos de sexo homossexual ou gays com VIH. Apesar de arquivado após protestos internacionais, o principal apoiante deste projecto manifestou que deseja aprová-lo  em breve.

O Uganda foi um dos 79 países que votou a favor da remoção da referência à orientação sexual da resolução das Nações Unidas. Entre outros países contam-se também o Afeganistão, China, Cuba, Coreia do Norte, Irão, Iraque, Paquistão e a Arábia Saudita. A maioria dos países ocidentais votou a favor de manter a referência à orientação sexual no texto.

Peter Tatchell, activista britânico pelos direitos LGBT, afirmou que esta resolução “dá luz verde ao massacre de pessoas LGBT por regimes homofóbicos e esquadrões da morte. Essas pessoas vão buscar justificação para as suas acções no facto que as Nações Unidas não sancionam a protecção das pessoas LGBT contra violência e assassínio motivados pelo ódio.” E continuou, acrescentando que “ o voto das Nações Unidas é uma provocação à Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual garante o tratamento igual, não-discriminatório e o direito à vida. Qual é então o objectivo das Nações Unidas se se recusa a assegurar os seus próprios valores humanitários?”

Lúcia Vieira

A L Word do Reino Unido (vídeo)

É uma espécie de L Word em versão escocesa. A BBC 3 estreou a série Lip Service, de seis episódios, que tem como centro do enredo um grupo de lésbicas que vive em Glasgow. A série mostra o quotidiano das personagens, que se aceitam como são e em que a identidade sexual não constitui qualquer problema. O paralelismo entre L Word e Lip Service foi imediato. A personagem Frankie parece uma cópia pouco simpática de Shane, Tess faz lembrar Alice e a relação entre Cat e Sam tem algo em comum com a de Bette e Tina. A popularidade internacional de Lip Service fez já com que as agências de viagem começassem a organizar pacotes para a cidade de Glasgow, que tem um bairro gay chamado Merchant City.

 

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A primeira juíza trans dos EUA

A Califórnia passou a ter a primeira juiza transexual dos Estados Unidos. Victoria Kolakowski, 49 anos, foi eleita para o tribunal do condado de Alameda com três mil votos de diferença face ao outro candidato ao posto, John Creighton. Kolakowski, especialista em direitos de autor, é casada com a jornalista Cynthia Lair. Em 2004 Kolakowski e Lair foram um dos primeiros casais de pessoas do mesmo sexo a contrair matrimónio em São Francisco. Recorde-se que o direito ao casamento entre casais do mesmo sexo foi entretanto suspenso na Califórnia, no entanto, os contratos matrimoniais contraídos há seis anos continuam a vigorar.

Papa admite uso do preservativo em casos “isolados justificados”

Bento XVI disse que concorda com a utilização do preservativo em casos "isolados justificados". Entre eles está a prostituição. Este pode ser considerado um passo histórico já que é a primeira vez que um Papa admite o uso de preservativo. No entanto, Bento XVI coloca um "mas" no seu uso, contextualizando que "pode haver casos isolados justificados, como quando uma prostituta utiliza um preservativo".

Depois de muita polémica em relação ao tema, o chefe máximo da Igreja Católica diz mesmo que "isto pode ser o primeiro passo para uma moralização, um primeiro acto de responsabilidade para desenvolver a tomada de consciência de que nem tudo é permitido e que não podemos fazer tudo o que queremos". Apesar disso, Bento XVI deixa claro que esta não é a maneira correcta e verdadeira de vencer a infecção do VIH. “É verdadeiramente necessária uma humanização da sexualidade."

Estas declarações vão ser publicadas num livro com uma entrevista a Bento XVI, feita por um jornalista alemão. A obra vai ser apresentada na próxima terça-feira.

DC

12 actores porno em capa de revista

A revista britânica Attitude, dirigida ao target gay, fez uma produção com 12 actores homossexuais de filmes pornográficos para ilustrar a capa da edição de Dezembro. A última edição do ano é dedicada ao sexo. Blu Kennedy, Arpad Miklos, Colton Ford e François Sagat são alguns dos actores que participam neste número onde se apresenta os seus perfis, os bastidores e os perigos desta indústria. A (pouca) roupa e os ténis são da linha Adidas Originals.

Judas Kiss. Um drama sci-fi gay

J.T. Tepnapa está a realizar um filme de temática LGBT de drama e ficção científica com um título muito promissor: Judas Kiss. Ainda sem data para o lançamento comercial, Judas Kiss tem conseguido vencer várias barreiras. Após várias petições para angariar fundos, a equipa conseguiu reunir o valor suficiente para alugar câmaras HD topo de gama. O elenco integra actores como Charlie David (protagonista da série LGBT Dante's Cove), Richard Harmon (personagem secundária na série de TV Caprica), Timo Descamps (actor e cantor belga) e a estrela porno Brent Corrigan. O enredo de Judas Kiss irá focar a carreira falhada de um cineasta gay e, como explica o realizador nesta entrevista exclusiva para Portugal, tem uma componente autobiográfica.

 

dezanove: Fez Star Trek: Hidden Frontier. Ai, representou o papel da primeira personagem gay no universo Star Trek, o tenente comandante Corey Aster. Considera-se um ícone gay?

J.T. Tepnapa: Star Trek: Hidden Frontier foi uma das experiências mais enriquecedoras da minha carreira. Comecei como uma personagem secundária e evolui para uma personagem principal com uma história muito controversa. Também foi onde aprendi o básico de produção, realização e argumento. Muito do que aprendi no Hidden Frontier apliquei nas minhas curtas metragens, e até aqui no meu novo filme, Judas Kiss. Apesar da minha personagem, Corey Aster, ter ajudado algumas pessoas a sair do armário, e de ter feito imensos amigos ao longo dos anos não acho que é realmente suficiente dizer que sou um ícone gay. É um título que poderei ainda demorar a obter.

 

Está a preparar Judas Kiss, um filme de temática LGBT. A etiqueta "Filme LGBT" ainda faz sentido?

Essa é uma pergunta que se faz muito por aí e a minha resposta está constantemente a mudar. A resposta óbvia seria "não". Não, não deveríamos ter de etiquetar os nossos filmes como LGBT. Deveríamos era ter mais personagens LGBT, e etiquetar os filmes LGBT como drama, terror, ficção científica, etc… Infelizmente não vivemos nesse mundo. Portanto sim. Precisamos de ter essa etiqueta. Nós, como uma comunidade, precisamos de apoiar os realizadores a fazerem grandes filmes. Não apenas apoiar enquanto estão no grande ecrã mas antes de serem feitos. Nós, como uma comunidade de artistas, precisamos de fazer grandes filmes com uma boa história. Para isso acontecer, tem de se apoiar os realizadores ainda antes de fazerem os filmes.

 

Esse espírito de comunidade está a ajudar na produção do filme?

Carlos Pedraza (escritor e produtor de Judas Kiss) e eu temos sido muito abençoados durante a produção do Judas Kiss. Construímos uma comunidade de amigos e família que nos têm apoiado por toda a nossa carreira. E esse apoio transformou-se em dólares. A nossa esperança é que este tempo extra que levámos a desenvolver o guião, procurar os melhores actores e equipa que o nosso orçamento permitia, para criar o melhor aspecto para o nosso filme, irá ajudar o nosso filme a ser bem sucedido. Espero que Judas Kiss seja um filme que a audiência gay adore, e que encontre um lugar entre os filmes mainstream. Nos últimos 10 anos os filmes mainstream mudaram bastante. Até temos tido mais personagens LGBT, porém, penso que não é necessário ter "gayzice" nos filmes.

 

O que quer dizer com isso?

Apenas precisamos de personagens gay com problemas reais. Precisamos de uma boa história. Adoraria que as personagens LGBT fossem comuns nos filmes mainstream. Elas são parte da história. A série Caprica faz um excelente trabalho nesse aspecto, não tendo personagens gritar dos telhados "Hey! Somos gays!". Eles fazem o que qualquer grande história deve fazer: mostrar a história, não contar a história.

 

Ouvi dizer que Judas Kiss é a sua grande ambição de vida. Há alguma parte de si neste filme que deseja partilhar?

A minha ambição de vida é ser um contador de histórias. Ajudar pessoas a rir quando precisam ou chorar quando precisam de chorar. Muitos dos empregos que já tive, empregado de hotel, empregado de cadeia de fast-food, empregado de balcão, até palhaço, foram para ajudar pessoas a terem o que precisavam. Vejo o trabalho de realizador da mesma maneira. Apenas quero ajudar pessoas. Judas Kiss é um filme que faz isso. Não é apenas um filme que quero fazer. Contudo, é o filme que estou a fazer agora. Espero que muita gente goste. Espero que contem aos amigos para que eu possa continuar a contar histórias. Acredito em filmes que me vêm da alma. Podem ser engraçados, doentios ou dolorosos. Realmente não sei como contar histórias que não sejam pessoais para mim ou para pessoas em meu redor. Judas Kiss é uma história pessoal, apesar de ser fictícia. O primeiro rascunho tinha muitos momentos melodramáticos e não funcionava como filme. Tive sorte em ter Carlos Pedraza a reformular os guião várias vezes até fazer a história de maneira que muita gente se pudesse identificar. É o que espero.

 

Mas existem histórias pessoais no filme?

Sim, existem memórias da minha infância neste filme, e algumas revelações que tive nestes últimos 10 anos da minha vida, mesmo a nível espiritual e na visão da vida em si. Mas se quer detalhes, vai ter que esperar e ver quando o filme sair.

 

Horta do Rosário

Katy Perry: Depois de “I kissed a girl” é a vez dos homens (vídeo)

Katy Perry, a cantora que em 2008 saiu do anonimato com a canção “I kissed a girl”, não pára de  surpreender.

Com mais de 5 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, Perry transformou-se rapidamente num ícone da música pop rock.

O seu mais recente single “Fireworks” promete causar polémica nos círculos mais conservadores por mostrar um, ainda que breve, beijo entre um casal homossexual.

“Fireworks” marca uma mudança no estilo da artista que mostra o seu lado mais maduro e sério. O vídeo, bem diferente do tom divertido de trabalhos anteriores, transmite uma mensagem positiva de esperança e auto-confiança.

Este parece ser o ano de Katy Perry, que além de ter batido recordes de vendas irá casar-se com o comediante britânico Russel Brand. Entre os convidados estará a melhor amiga da cantora, Rihanna, que será uma das damas-de-honor. A cantora dos Barbados disse recentemente que deseja colaborar musicalmente com a sua melhor amiga, isto é, BFF (best friend forever).

Fireworks é o terceiro single a ser retirado do álbum “Teenage Dream” e é uma das faixas escolhidas para o jogo “Just Dance 2”.

Kate Perry actua no Campo Pequeno, em Lisboa, a 20 de Fevereiro de 2011.

Lúcia Vieira

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“Muitas pessoas estão a apoiar-vos, mandam força e rezam por vocês” (vídeo)

A Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, juntou-se à campanha “It Gets Better”. A campanha, à qual se estão a juntar vozes de vários quadrantes, alerta para as agressões físicas e psicológicas de que os jovens LGBT, ou outros percepcionados como tal, são alvo.

Vista por muitos como a mulher mais poderosa do mundo, a Secretária de Estado da administração Obama reage na sequência das mortes dos seis jovens norte-americanos vítimas de bullying. Numa mensagem com cerca de dois minutos e meio, Hillary Clinton diz aos jovens gays que eles não estão sozinhos, que não desanimem, porque tudo vai melhorar:

“A história da América é constituída por pessoas que se uniram, que ultrapassaram barreiras e lutaram pela igualdade. Não só em benefício próprio, mas a favor de todos. […] É notório o progresso que as mulheres, minorias religiosas, gays e lésbicas alcançaram ultimamente e que agora lhes permite viver livremente e com orgulho. […] Orgulho-me do trabalho desenvolvido pelos colaboradores LGBT que estão connosco aqui ou nos gabinetes no estrangeiro. Contudo, não foi assim há tão pouco tempo que estas pessoas não podiam exercer as suas funções por pertencerem a uma minoria. Mas tal como as coisas melhoraram para eles, também vão melhorar para vocês. Sejam corajosos, tenham esperança e lembrem-se que a vossa vida é valiosa e que não estão sozinhos. Muitas pessoas estão a apoiar-vos, mandam força e rezam por vocês. Eu sou uma dessas pessoas. Tomem bem conta de vocês!”

Esta quarta-feira as vítimas foram lembradas nas redes sociais por todo o mundo no designado Spirit Day.

 

 

Esta quinta-feira, dia 21, foi a vez do Presidente dos EUA, Barack Obama mostrar o seu apoio à campanha It Gets Better. O vídeo pode ser visto aqui.

 

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Assassínio de homossexuais aumenta no Brasil

O Grupo Gay da Bahia revelou que o assassínio de homossexuais aumentou 62% entre os anos de 2007 e 2009 no Brasil. O país torna-se num dos mais perigosos do mundo para homossexuais. A associação de defesa dos direitos LGBT disse ao jornal O Globo que estas estatísticas deveriam ser um dos assuntos principais na segunda volta das eleições presidenciais, que vão decorrer a 31 de Outubro, juntamente com o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Marcelo Cerqueira, presidente do grupo, disse ao jornal que “infelizmente a homofobia é um dos aspectos da sociedade brasileira que força os homossexuais a viverem escondidos. Gays, lésbicas e transgéneros são assassinados de modo cruel, muitas vezes aparecendo com o rosto desfigurado e ainda são considerados culpados em vez de vítimas.”

Em 2009 foram registados 198 assassínios, 187 em 2008 e 121 em 2007. Em comparação, no México registaram-se 35 mortes no ano passado.

Luiz Mott, antropologista e ex-presidente do Grupo Gay da Bahia, acrescentou “o facto de não haver nenhuma lei específica para punir os crimes homofóbicos contribui para a violência” contra esta comunidade. Os grupos religiosos são os principais opositores à criação desta lei. Entre 1980 e 2009 registaram-se 3196 assassínios de pessoas homossexuais no Brasil. Uma média de 110 mortes por ano.

 

Lúcia Vieira

 

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Cancelado: A crise chegou ao Mr. Gay Europe

A organização do evento Mr. Gay Europe, que se propõe escolher o homossexual mais bonito da Europa, informou em comunicado que o evento previsto para o próximo Sábado, dia 23, foi cancelado.  A eleição iria decorrer em Genebra, na Suíça.

Eric Butter, presidente do comité que organiza o evento e também o Mr. Gay World, informa que a gota que fez transbordar o copo foi a falta de apoio do Hotel Kempinski em Genebra, comunicada na sexta-feira passada. O hotel exigia o pagamento antecipado dos quartos reservados e a organização, por outro, aponta a falta de verbas para corresponder ao solicitado pelo estabelecimento.

A organização preferiu cancelar o evento, referindo a impossibilidade de avançar com uma acção legal contra a unidade hoteleira, através da justiça suíça, devido ao pouco tempo de manobra e, porque qualquer acção implicaria o dispêndio de uma importância que ultrapassaria o orçamento existente .

 

Sergio Lara - Foto: Marco di Filippo/Mr.Gay Europe

 

 

 

Após a vitória de Sergio Lara, pela Espanha em 2009, na edição de 2010 eram dezassete os candidatos provenientes do velho continente a concurso: Alemanha, Bielorrússia, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Holanda, Islândia, Itália, República Checa, Roménia, Rússia, Suécia, Suíça e Ucrânia. De Portugal não existia representante.

A organização fez saber que o valor entretanto pago pelos bilhetes (que oscilavam entre os 35 e os 55 euros) será reembolsado e que todos os candidatos a Mr. Gay Europe estão automaticamente seleccionados para o Mr. Gay World que se realizará nas Filipinas em Março de 2011. Em Manila, além do mais belo do planeta, será assim também apurado o Mr. Gay Europe.

Paulo Monteiro

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Dia 20: Roxo contra o bullying homofóbico. Facebook diz não à homofobia

Depois dos recentes suicídios de jovens norte-americanos, que chocaram todo o mundo e mobilizaram várias figuras públicas contra o bullying homofóbico, foi criada por um grupo de jovens californianos uma página na rede social Facebook para homenagear as vítimas de bullying.

Os promotores da página R.I.P. In memory of the recent suicides due to gay abuse, wear purple apelam a que os utilizadores da rede social usem roupa de cor roxa na próxima quarta-feira, dia 20 de Outubro. O roxo simboliza o "espírito" na bandeira do Orgulho LGBT. A página conta já com milhares de membros.

Nas últimas semanas a página foi alvo de vários comentários homofóbicos. A associação americana Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação (GLAAD) entrou em contacto com a equipa do Facebook e os responsáveis pela rede social removeram os comentários homofóbicos. "Este tipo de linguagem violenta e impregnada de ódio não tem lugar nos meios de comunicação social, seja em papel, na rádio, televisão ou na Internet” afirmou Jarrett Barrios, presidente da GLAAD em comunicado. "O Facebook deu um passo importante para fazer desta rede social um lugar onde a violência contra gays e lésbicas não seja permitida", acrescentou.

Logo após o suicídio de Tyler Clementi também o You Tube fez saber em comunicado que está contra o ciber bullying e que a intolerância não pode ser aceite.

 

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Discriminação no baile de finalistas transformada em filme

A história de Constance McMillen, a adolescente lésbica que foi proibida de ir ao baile de finalistas com a namorada vai ver a sua vida transformada num filme produzido pelo canal ABC Family.

Constance, de 18 anos e natural do Mississipi nos Estados Unidos, foi notícia um pouco por todo o mundo depois de ter processado a escola que frequentava por discriminação.

A advogada da aluna norte-americana, Christine Sun, que pertencente à American Civil Liberties Union, afirmou que este filme dará esperança e apoio a outros adolescentes homossexuais.

O episódio que originou o filme a ser produzido remonta a Março deste ano, quando os responsáveis pela Itawamba Agricultural High School disseram à estudante que esta não podia comparecer no baile de finalistas com a sua namorada e que estava proibida de usar smoking.

Depois da acção judicial, a escola preferiu cancelar o evento a permitir que Constance participasse como qualquer outro aluno. Mais tarde, a escola concordou em realizar a festa, mas a estudante descobriu que tinha sido enganada, pois todos os seus colegas heterossexuais estavam a celebrar noutro local.

Em Julho, Constance McMillen ganhou o caso e foi-lhe atribuída uma indemnização de cerca de €25.000 por danos. Desde então, a escola de Itawamba implementou regras anti-discriminação, no entanto, não admitiu ter agido de forma errada.

Lúcia Vieira

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Rihanna é a “única rapariga do mundo” (vídeo)

Ou pelo menos é o que ela nos diz no seu último single “The only girl (in the world)”. Depois um tórrido videoclip com Laeticia Casta, e deixando para trás a imagem de dominadora a que nos habituou em Rated R, neste vídeo vemos Rihanna sorridente, dançando rodeada de flores. Além disso, a cantora, que agora vemos de cabelo vermelho, mostra não ter medo de altos voos.

O vídeo, em que o vermelho prevalece, foi filmado em Los Angeles e realizado por Anthony Mandler com quem Rihanna já tinha colaborado anteriormente no vídeoclip Te Amo e que também já trabalhou com personalidades como por exemplo Beyoncé (Irreplaceable), Nelly Furtado (Maneater), Christina Aguilera (You Lost Me), Enrique Iglesias (Away), Spice Girls (Headlines - Friendship Never Ends) entre outros.

Only Girl (in the World) é o primeiro single do quinto álbum da cantora “Loud” que se encontrará à venda em Novembro.

 

Lúcia Vieira

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«Men in love», o novo hino gay dos Gossip (vídeo)

No novo videoclip dos Gossip, a vocalista Beth Ditto assume o comando de um autocarro, que em muito se diferencia das habituais excursões por terras lusas, para nos descrever o amor gay. A viagem começa e, de repente, a vocalista vê-se rodeada por passageiros que dançam e celebram em ambiente ao som de "Men in love". E como em todas as viagens há sempre pelo menos um passageiro surpresa, a cantora lésbica não fez a coisa por menos e reservou lugar para cinco jogadores de futebol americano, com algum "love with each other".

Desde a formação da banda norte-americana em 1999, a vocalista dos Gossip, Beth Ditto, não teve qualquer preconceito em lidar com a sua homossexualidade ou com o seu peso. Ditto tem sido uma voz activa na defesa dos jovens LGBT.

 

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George Michael em liberdade. Uma razão para ouvir Freedom (vídeo)

A estrela pop George Michael já se encontra em liberdade condicional depois de ter cumprido quatro semanas de prisão em Inglaterra. O cantor, cujo nome verdadeiro é Georgios Panayiotou, foi condenado em Setembro a uma sentença de oito semanas por conduzir sob a influência de cannabis depois de ter embatido numa loja quando perdeu o controlo do seu Land Rover. Adicionalmente à pena, o artista terá de pagar uma multa que ronda os 1400€ e está proibido de conduzir durante cinco anos. Aquando da sua libertação na passada segunda-feira, George Michael aproveitou para agradecer o apoio dos fãs enquanto esteve na prisão e declarou que quer começar de novo. “Acabei de ter uma boa ideia para uma música e não vai ter nada a ver com a prisão” afirmou. George Michael ganhou notoriedade nos anos 80 no grupo Wham! antes de embarcar numa carreira a solo.  

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Lisboa contra a pena de morte

Várias dezenas de pessoas assistiram esta tarde no Largo Camões à leitura do manifesto contra a pena de morte. O manifesto foi lido pela actriz e activista Joana Manuel. Lisboa juntou-se assim às várias cidades do planeta em que se assinala hoje, pela oitava vez, o Dia Mundial Contra a Pena de Morte.

Em comunicado os organizadores informam que "em 2009, segundo números da Amnistia Internacional, os países onde foram executadas mais penas de morte foram a China (números desconhecidos estimados em milhares), o Irão (388), Iraque (120), a Arábia Saudita (69) e os EUA (52)." Este ano o foco desta efeméride insta os EUA a seguir os passos dos 54 países, entre os quais  Canadá, a Turquia ou a Bósnia-Herzgovina, que aboliram a pena capital em 1990.

A homossexualidade é criminalizada com a pena de morte, em países como a Arábia Saudita, Mauritânia, Irão, Iêmen, Somália e Sudão.

Portugal foi um dos primeiros Estados do mundo a abolir a pena capital: em 1852, para os crimes políticos; em 1867, para os crimes civis; e em 1911, para os crimes militares. Em 1916, a pena foi reintroduzida para casos de traição em tempo de guerra, uma excepção que só foi definitivamente abolida em 1976.

Para além da pena capital, os colectivos organizadores do evento pretendem chamar igualmente a atenção para os milhões de pessoas em todo o mundo que não recebem por parte dos seus Estados garantias para condições de vida dignas, como por exemplo as pessoas não documentadas,  sem-abrigo, trabalhadores precários,  jovens LGBT vítimas de suicídio, intersexos forçados a operações sem consentimento ou as pessoas transexuais.

A iniciativa partiu dos colectivos ATTAC Portugal, Colectivo Mumia Abua-Jamal, Comité de Solidariedade com a Palestina, FERVE, Não Te Prives, Panteras Rosa, Pobreza Zero, Precários Inflexíveis, Solidariedade Imigrante e SOS Racismo.

Pride de Belgrado manchado pela violência (vídeo)

Esta manhã a marcha do orgulho gay de Belgrado saiu às ruas sob um clima de medo. Cerca de 600 pessoas manifestaram-se nas ruas da capital da Sérvia, no que constitui a terceira tentativa em nove anos de voltar a realizar o Belgrade Pride. A imprensa local e associações LGBT relatam pelo menos 37 feridos, incluindo membros das forças policiais, que visavam garantir a segurança do evento, e várias detenções. Segundo o canal de televisão sérvio B92 foram atirados aos manifestantes oito cocktails molotofs, pedras, paus e garrafas de vidro. Uma garagem anexa à sede do partido democrata foi alvo de ataques por parte dos hooligans que provocaram um incêndio rapidamente controlado. Informações recolhidas junto de activistas de associações LGBT descrevem o cenário como "uma zona de emergência". A polícia, que no local contava com centenas de efectivos, utilizou gás lacrimogénio para dispersar os causadores de distúrbios que ao longo da manhã entoaram hinos nacionalistas, de futebol e gritavam "morte aos homossexuais".

 

Um forte clima de insegurança e bastante presença policial marcou o dia que antecedeu o Pride de Belgrado. Ontem, Sábado, os protestos por parte dos grupos de extrema-direita, hooligans e de adeptos nacionalistas nas ruas de Belgrado causaram muita ansiedade na comunidade LGBT internacional.

 

 

Vídeo dos protestos de Sábado

A marcha que, tal como outras por todo o planeta, pretende reivindicar a igualdade de direitos dos cidadãos LGBT, acabou por se realizar na Sérvia, um país conservador e fortemente influenciado pela Igreja Ortodoxa. De acordo com a ILGA Europe "esta é importante vitória - a marcha realizou-se e polícia desempenhou um bom trabalho ao proteger os manifestantes, cabe agora garantir que fiquem todos em segurança."

Galeria de fotos da Marcha do Orgulho Gay de Belgrado 2010 aqui e aqui.

Créditos: Canal B92

Créditos: Euronews

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Tiziano Ferro segue os passos de Ricky Martin (vídeo)

Seguindo o exemplo de Ricky Martin, Tiziano Ferro revelou ser gay numa entrevista à revista Vanity Fair italiana, tornando-se no primeiro cantor conhecido italiano a assumir-se publicamente homossexual.   O cantor que conta já com mais de 7 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo afirmou que “durante muito tempo não me sentia bem comigo mesmo e depois de vários anos que foram bastante difíceis, decidi que queria viver melhor.”   No final deste mês será publicado em Itália o diário que o artista começou a escrever em 1995 e onde reflecte a razão porque achava antes que a homossexualidade era uma doença.   Para Paolo Patane, presidente da associação LGBT Arcigay, o facto de Tiziano Ferro ter saído do armário “é uma brisa de ar fresco contra a hipocrisia que leva vários homossexuais a viverem uma vida dupla. Espero que sirva de exemplo para outras figuras públicas que podem ajudar a libertar a comunidade LGBT do sofrimento das vidas não vividas.”   Anna Paola Concia, voz activa pelos direitos da comunidade LGBT italiana, agradeceu a Tiziano por ter feito uma coisa muito “bonita e importante” e acrescentou que “é importante porque ele é um artista muito admirado, principalmente entre os mais jovens que espero sigam o seu exemplo e se libertem dos seus medos e se aceitem tal como são.”   “Não sou arrogante ao ponto de pensar que [este livro] vai salvar toda a gente, mas ficarei contente se ajudar nem que seja uma só pessoa a não desperdiçar a vida como eu fiz.” comentou o cantor.   Lúcia Vieira

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