As sanções por parte dos EUA e de outros países do Ocidente não influenciarão o funcionamento das leis do Uganda, que prevêem a prisão perpétua para gays e lésbicas. Os representantes do governo da Uganda afirmaram que não estão dispostos para alterar as leis que estão em vigor relativamente à comunidade LGBT, apesar da ameaça de suspensão das ajudas financeiras por parte de países ocidentais.
A Assembleia Legislativa de São Petersburgo (Rússia) revogou a lei local contra a designada “propaganda homossexual”, uma das primeiras a ser aprovada antes de se ter promulgado a lei de âmbito federal.
Decorreram entre 26 de Fevereiro e 2 de Março, em Moscovo, os Primeiros Jogos LGBT, apesar de algumas ameaças de extremistas e nacionalistas.
Segundo comunicado pelos organizadores dos jogos aos média estrangeiros terá havido antes de abertura de jogos uma ameaça de bomba no clube gay onde decorreu a cerimónia de abertura.
Os protestos contra as decisões do governo de Vladimir Putin relativas à população LGBT russa, metem o próprio na mira de muitos activistas. Desde a aprovação da lei que criminaliza a “propaganda gay”, que o presidente russo tem sido alvo de duras críticas às suas decisões conservadoras.
Além de petições, protestos, políticos, boicotes, comunicados e outros meios, é também através do humor que se tem combatido a repressão de que são vítimas as pessoas LGBT na Rússia.
Annie não é só aquela menina ruiva do nosso imaginário infantil. Na Noruega, uma cantora chamada Annie decidiu gravar um tema em que os beijos são a forma encontrada para chamar a atenção. O tema serve de protesto anti-Putin e pró-Direitos Humanos.
Na tarde de inauguração dos Jogos Olímpicos de Sochi nem tudo foram celebrações. Activistas de defesa dos Direitos Humanos reunidos na Praça Vermelha, em Moscovo, estavam a cantar o hino russo empunhando bandeiras o arco-íris.
Não é necessariamente sobre as modalidades desportivas que se irão desputar em Sochi a partir de hoje que este artigo se irá debruçar. A revista da imprensa nacional do dia 7 de Fevereiro em Portugal menciona de forma incontornável os Jogos Olímpicos de Sochi, mas é escassa a atenção dedicada à abordagem da lei que naquele país impede a considerada "propaganda gay" e que sido responsável por ataques de ódio sem precedentes à comunidade LGBT russa.
Arrisca-se a ser considerado o protesto pacífico mais policiado deste ano. Na proporção de dois polícias para um cidadão defensor dos Direitos Humanos, decorreu esta sexta-feira ao final da tarde, frente à embaixada russa em Lisboa, o protesto que pretendia chamar o desrespeito dos Direitos Humanos de que estão a ser alvo as pessoas LGBT na Rússia.
Começam hoje os Jogos Olímpicos de Inverno na cidade de Sochi, na Rússia. Mas os holofotes não vão apenas virar-se para os resultados olímpicos. Em Lisboa defensores dos Direitos Humanos irão concentrar-se frente à Embaixada da Rússia pedindo o respeito pelas pessoas homossexuais, lésbicas, bissexuais e transgéneras naquele país.
Ban Ki Moon, o secretário-geral das Nações Unidas, insurgiu-se esta quinta-feira contra a discriminação das lésbicas, homossexuais, bissexuais e transexuais na Rússia.
“Devemos levantar a voz contra os ataques a homossexuais, lésbicas, bissexuais, transexuais ou intersexuais. Temos de nos opor à prisão, detenção e restrições discriminatórias que estas pessoas enfrentam”, declarou o responsável.
“O amor como um direito humano essencial para todos e entre todos” é o mote da campanha que a marca de cosméticos Lush está a levar a cabo desde o passado dia 27 de Fevereiro e que decorrerá até 14 de Fevereiro.
A comunidade LGBT na Rússia vive momentos angustiantes e atrozes desde que a lei da "propaganda gay" entrou em vigor no país. Contra a lei e a violência exercida sobre a população LGBT já se levantam várias vozes, de prémios Nobel, passando por cantores e actores e até primeiros-ministros.
O projecto português "Tudo Vai Melhorar" somou-se no apoio internacional que o movimento It Gets Better está a querer dar aos jovens LGBT russos vítimas de discriminação. Na semana passada foi lançada uma nova campanha de vídeo em resposta às leis discriminatórias e anti-LGBT da Rússia. Esta iniciativa conta com o apoio de todos os afiliados internacionais do projecto It Gets Better e consiste no envio de testemunhos de esperança e apoio em formato vídeo para os jovens LGBT na Rússia, estimados em cerca de 2,5 milhões.
A rainha do pop é a mais recente celebridade a juntar-se à campanha “Love Conquers Hate”, que pretende espalhar uma mensagem de esperança e amor para a comunidade LGBT russa.
Os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia, já estão a fazer correr muita tinta e ainda não é pelas medalhas que os atletas vão conquistar. A menos de três meses de distância sucedem-se as iniciativas que apelam ao respeito dos direitos humanos das pessoas LGBT na Rússia, depois de terem sido aprovadas leis que restringem e punem a liberdade de expressão naquele país.
Em apenas três dias mais de 350 mil pessoas viram o novo vídeo da associação All Out que luta pela defesa dos Direitos das pessoas LGBT em todo o planeta. O novo vídeo da associação internacional está a chamar a fazer recair atenções para a perseguição homofóbica que está a ocorrer na Rússia enquanto se está em contagem decrescente para os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi. O vídeo é apenas uma parte da campanha que a All out tem estado a desenvolver nos últimos dois anos contra as leis homofóbicas e o desrespeito dos direitos humanos na Rússia.
Foi divulgado no Youtube um vídeo que mostra como a homossexualidade é vista pelos adeptos da lei que proíbe a propaganda homossexual na Rússia. Ao longo de mais de 4 minutos são veiculadas informações distorcidas, que carecem de veracidade científica e que incitam ao ódio junto da comunidade LGBT.
A cantora Cher diz ter recebido um telefonema de um amigo a propor-lhe a oportunidade de actuar e fazer parte dos embaixadores dos Jogos Olímpicos de Inverno na Rússia agendados para 2014. “Eu disse imediatamente que não!” foi a resposta da cantora.
Em declarações à revista canadiana Maclean’s, Cher diz não conseguir “perceber o porquê de todo esse ódio gay que está a acontecer por aí.” Contudo, a fonte deste convite, cuja identidade a cantora não quis revelar, terá desmistificado o ambiente que se vive na Rússia em relação às leis anti-gays, alegando que “o povo russo não tem a mesma opinião do que o Governo”.