Este Sábado à tarde, depois de percorrerem Lisboa entre o Príncipe Real e o Terreiro do Paço, os grupos e associações de defesa dos direitos das pessoas LGBT explicaram o que defendem na principal praça da capital. A Marcha do Orgulho LGBT saiu pela 16ª vez à rua e foi na rua que as palavras de ordem se fizeram ouvir e os discursos foram aplaudidos.
Um armário. O símbolo da opressão, da vergonha e do silêncio para gays, lésbicas, bissexuais e transgéneros foi levado para a 16ª edição da Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa (MOL) pelo casal gay revelação Lorenzo e Pedro. Ambos protagonizaram vários dos momentos animados ao longo da tarde, gritando palavras de ordem como “Saiam do armário!”.
A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira uma recomendação do Bloco de Esquerda para que a Rede Municipal de Bibliotecas de Lisboa disponibilize material literário e audiovisual que aborde as temáticas LGBT.
A 16ª marcha do orgulho lésbico, gay, bissexual e transgénero de Lisboa vai acontecer no Sábado 20 de Junho a partir das 17 horas. Como tem sido tradição nos últimos anos a manifestação inicia-se junto ao Jardim do Príncipe Real, percorre as ruas do Chiado e terminará na zona do Rossio.
Ainda não é este ano que a Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa e o Arraial Pride voltam a decorrer no mesmo dia. Há uma semana, a associação responsável pelo Arraial divulgou no Facebook a data com a imagem, mas limitou-se a isso. Não há um programa, nem sequer a antecedência necessária para se divulgar um evento desta importância a todos os potenciais interessados, que estão muito para além de um círculo restrito ligado ao associativismo. São pessoas de diferentes cidades de Portugal, são emigrantes portugueses no estrangeiro e são também turistas que não encontram informação fidedigna acerca do Pride de Lisboa com a antecedência que lhes permita marcar férias. Isto não acontece com outras celebrações do Orgulho em qualquer capital europeia.
Chamam-se Actibistas. E não, não trocam os “vês” pelos “bês”. O trocadilho da sílaba apenas reforça o objectivo que perseguem: activismo em prol da causa bissexual.
No último Sábado alguns manifestantes acharam que a marcha estava a ter poucos momentos em que as palavras de ordem se faziam ouvir. Um manifestante desabafou desalentado ao dezanove.pt: "Não há megafones e as pessoas só marcham, não dizem nada. Isto está muito morto."
Não é a primeira vez que participam numa marcha do Orgulho LGBT em Portugal. Estiveram este ano pela primeira vez em Coimbra e depois em Braga. Mas foi este Sábado durante a 15ª edição da Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa que o dezanove.pt falou com uma representante do movimento dos Assexuais em Portugal.
Tal como na primeira edição activistas de defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros reuniram-se no Jardim do Príncipe Real. 15 anos volvidos o ponto de encontro é o mesmo, mas o entorno social e político não é. Fomos falar com duas participantes para saber o que tinham a dizer nesta tarde de Sábado de 2014.
Quando apareceram na marcha de 2012 questionávamos se seriam cobardes ou corajosas. Depois da tarde de Sábado não restam dúvidas aos participantes da Marcha do Orgulho: o colectivo Bichas Cobardes (BC) não tem papas na língua. As BC aliam ao activismo tradicional um podcast, um marketing muito próprio e incisivo no preconceito, na ignorância e na desinformação.
A maioria dos leitores que responderam ao inquérito promovido pelo dezanove.pt acerca da data da Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa e da data do Arraial Pride prefere que ambos os eventos decorram no mesmo dia.
Dois em cada três participantes do inquérito levado a cabo pelo dezanove.pt respondeu que no último ano não participou em nenhuma marcha do Orgulho LGBT. Assim, 72 por cento dos leitores refere que não participou em nenhuma marcha ao passo que apenas 28 por cento responderam afirmativamente. Responderam 438 pessoas.
Tinha 28 dias e vinha no colo das mães. Foi há um ano que o dezanove.pt encontrou o pequeno Matias na Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa. Um ano depois reencontramos Matias, desta vez num carrinho de bebé, e as suas mães no mesmo lugar.
Poucos foram os políticos presentes na Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa no passado Sábado. O dezanove.pt conseguiu chegar à fala com a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins para perceber as motivações da participação do partido na marcha do arco-íris.
Na 14ª edição da Marcha do Orgulho LGBT poucos foram os políticos presentes. Entre eles esteve Pedro Delgado Alves, do Partido Socialista, e que recentemente apresentou a proposta de lei de co-adopção. Foi esse tema que o dezanove.pt abordou com o deputado este Sábado.
A 14ª edição da Marcha do Orgulho LGBT percorreu as ruas de Lisboa este Sábado. Do Príncipe Real à Praça da Figueira os defensores de iguais direitos para lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros marcharam sob mote "arco-íris contra a crise".
A 14ª Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa tem lugar este sábado, dia 22 a partir das 17 horas. O ponto de encontro dos activistas será no Jardim do Príncipe Real de onde partirá a marcha. Esta 14ª edição percorrerá as seguintes artérias da capital: Rua D. Pedro V, Rua de São Pedro de Alcântara, Rua da Misericórdia, Largo do Chiado, Rua Garret, Rua do Carmo, Rua da Betesga e terminará na Praça da Figueira. As medidas de austeridade que afectam o país dão mote ao lema escolhido para este ano: “arco-íris contra a crise”.
Desde o ano passado realizam-se em Portugal quatro marchas do Orgulho LGBT. A cidade mais recente a chegar ao rol foi Ponta Delgada onde, a 1 de Setembro de 2012, pela primeira vez no arquipélago açoriano, uma manifestação do Orgulho LGBT teve lugar. O dia foi considerado histórico e será repetido este ano a 31 de Agosto (Sábado).
Mas ainda antes de Ponta Delgada é a vez de Coimbra, Lisboa e Porto: