As práticas que visam "curar" pessoas lésbicas, gays ou bissexuais da sua orientação sexual passam a ser punidas em França até três anos de prisão nos casos mais graves. As multas podem ir até aos 45 mil euros.
Recentemente, tem estado em debate a questão das “terapias de conversão” ou de “reorientação sexual”, e tem-se assistido a alguns avanços no sentido de criminalizar estas práticas, por exemplo, no Canadá e em França.
A sexualidade não é algo com que se possa brincar e alterar conforme se quer. A sexualidade é do indivíduo, pertence intrinsecamente a cada um de nós, e cada um sabe de si em relação à sua orientação sexual.
No próximo Sábado 6 de Novembro irá decorrer um ciclo de debates sobre as práticas nocivas e ineficazes que atentam aos Direitos Humanos, as designadas terapias de conversão. A organização do evento é do Bloco de Esquerda.
O tóxico e devastador culto das terapias de conversão LGBTI+ chega ao pequeno ecrã. Produzido por Ryan Murphy, “Pray Away: Prece antigay” é um documentário que conta as histórias dos ex-líderes e sobreviventes que passaram por terapias de conversão nos Estados Unidos. Estas pessoas narram as suas experiências e contam como o seu presente ainda é afectado por este passado.
Após o discurso da Rainha Isabel II esta terça-feira, 11 de Maio, a Ministra para a Igualdade de Género, Liz Truss, confirmou que o governo britânico tomará medidas legislativas para proibir as terapias de conversão.
Para protecção das pessoas LGBTI+ em Portugal a deputada Cristina Rodrigues submeteu hoje um projecto de lei que visa proibir qualquer prática ou recomendação de tratamentos ou terapias que atentem contra a orientação sexual, o direito à identidade de género, expressão de género e o direito à protecção das características sexuais.
IDAHO [1] para IDAHOTB [2] ou IDAHOBIT [3], variam os acrónimos manifestados por quem, livremente, celebra o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, num grito de luta contra a violência e discriminação sofridas pelas pessoas LGBTI+.
Uma petição lançada esta sexta-feira pelo activista português LGBTI+ Pedro Valente propõe a proibição das designadas “terapias de conversão” de orientação sexual, identidade e expressão de género, no nosso país, tal como foi legislado na Alemanha há uma semana.
A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) de Macau está a encaminhar os alunos com "indícios" de homossexualidade para exames médicos. É a própria vice-directora substituta da instituição, Leong Vai Kei, que admite que esta prática está a acontecer, considerando ainda que os estudantes não têm capacidade para avaliar a sua própria sexualidade. A denúncia deste caso foi revelada esta semana pela publicação macaense Ponto Final.
Malta acaba de se tornar no primeiro país europeu a ilegalizar terapias de reconversão sexual. A multa pode chegar aos 5000 euros ou até pena de prisão em casos considerados mais graves.
Mal refeitos do caso Maria José Vilaça, a que se seguiu Madalena Fontoura, hoje é a vez de Abel Matos Santos voltar a abordar o tema da homossexualidade proferindo que "os homossexuais, tal como todas as pessoas, também ficam doentes e sofrem e estudos mostram que têm mais doenças e sofrem mais". Além disso, critica o actual bastonário Telmo Baptista e reclama demissão do Conselho de Jurisdição da Ordem dos Psicólogos após o caso Vilaça.
Existe desde sempre, mas, no entanto, continua a ser ilegal em 75 países. Nestes países é razão para ser agredido sem possibilidade de defesa legal, detido, ser obrigado a executar trabalhos forçados, ser sujeito a terapias de conversão ou até mesmo alvo de sanção com pena de morte. Falamos de ser homossexual, lésbica, bissexual, transgénero ou intersexo.
Imagina que descobrias que alguém da tua família ou amigos estava a ser torturado com choques eléctricos porque amava alguém do mesmo sexo. Já ouviste falar de pessoas ou instituições que consideram que amar alguém do mesmo sexo é uma “doença” ou ser algo que “precisa de uma cura” e que precisa de “medicação”?
Equaldex é uma base de dados online e que está a pedir a colaboração de todos aqueles que queiram registar a situação dos Direitos LGBT em todos os países do mundo.
Steve Grand é um músico norte-americano que se tornou famoso depois da sua música de temática homossexual “All-American Boy” se ter tornado viral neste Verão. O seu primeiro sucesso obteve, em menos de dois meses, mais de dois milhões de visualizações. No seu segundo vídeoclip lançado este fim-de-semana, “Stay”, Grand volta a abordar a paixão entre dois homens e onde o próprio cantor também desempenha um papel.