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Nem na mata se encontram histórias assim

Realizadoras Portuguesas: Cinema no Feminino na Era Contemporânea

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“No caso em questão, bem se pode dizer que em torno das realizadoras portuguesas, até há bem pouco tempo, sempre se fecharam vários círculos de ferro difíceis de quebrar num país com as características de Portugal, justamente encarado na introdução deste ensaio como nação pequena. (...) Portugal, país de dez milhões de habitantes, situado no extremo oeste da Europa, com uma história de grande expansão pelo mundo, mas que chegou ao final do século xx atrasado em vários aspectos da vida cultural, encontra na tremenda batalha pela produção do cinema produzido por mulheres uma história que o tipifica.”

Lídia Jorge, Realizadoras Portuguesas: Cinema no Feminino na Era Contemporânea (ICS, 2023)

 

 

Democracia de Género

sérgio vitorino

O resultado das recentes eleições legislativas em Portugal, com crescimento exponencial da representação eleitoral da extrema-direita, só surpreendeu quem não esteve com atenção nos últimos 20 anos, e nos últimos dez, ou quem coloca tanta fé numa sociedade e economia de mercado que confunde o regime actual com uma verdadeira democracia.

Livros feministas: O Lápis Azul passou por aqui

Foto: https://depositphotos.com/pt/

Durante anos, certos livros foram lidos às escondidas em Portugal e escamoteados à polícia. Porque era proibido lê-los, mas também detê-los. O fim da instituição da censura só ocorre após a Revolução de 25 de Abril de 1974, com a aprovação da Constituição de 1976, que consagra no artigo 37.º a liberdade de expressão e informação e no artigo 42.º a liberdade de criação cultural.

 

"A Mulher Não é Inferior ao Homem"

livro a mulher não é inferior ao homem

“Se cada homem tornasse público aquilo que pensa sobre o nosso sexo, a opinião de que fomos criadas apenas para seu uso seria unânime, de que servimos apenas para gerar e zelar pelos filhos nos primeiros anos de vida, para tratar dos assuntos da casa e para obedecer, servir e satisfazer os nossos senhores, ou seja, eles mesmos, naturalmente.”  Sophia, A Mulher Não é Inferior ao Homem (Ideias de Ler, 2024)

 

 

Uma breve explicação sobre os machões e a “ideologia de género” 

antónio joão

1ª parte: era uma vez o homem, a mulher, o masculino, o feminino e a heterossexualidade 

 

 

Angela Davis: "A liberdade é uma luta constante"

angela davis

Recentemente, partilhei o quão inspirador foi conhecer os primeiros 28 anos de vida de Angela Davis. Se ficaram motivados a explorar mais sobre a sua vida e obra, destaco o livro "A Liberdade é uma Luta Constante", lançado em Portugal em 2020 pela editora Antígona.

Angela Davis, uma autobiografia

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No final de 2023, a editora Antígona lançou em Portugal a Autobiografia de Angela Davis, destacada activista norte-americana contemporânea. A obra, escrita aos 28 anos, mergulha nos desafios que marcaram a vida da activista, desde a infância em Birmingham, permeada pela segregação racial e ataques à comunidade negra. Por Nova Iorque, Europa, Cuba e pelo seu envolvimento nos movimentos negros ao regressar aos EUA no final dos anos 60.

 

 

Ocupar a rua, a cor é rosa: resistir e viver!

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O grito de Carnaval simboliza a sua abertura, uma reivindicação do povo do carnaval, mas, sobretudo, a necessidade de reclamar anualmente a Liberdade! O Bloco da Colombina Clandestina está novamente a ocupar a rua para voltar a gritar pela liberdade e igualdade.
 
 

Uma livraria além dos livros: Greta abre agora portas em Lisboa

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A livraria Greta tem sido mais do que apenas uma livraria - é um ponto de encontro para a diversidade literária e uma plataforma para a celebração de todas as vozes que historicamente foram marginalizadas ou sub-representadas no mundo literário. Contendo exclusivamente obras da autoria de mulheres e de pessoas queer e não-binárias, a livraria abre agora portas físicas em Lisboa e promete continuar o trabalho de criação de espaços de encontro para o debate feminista.

 

 

As Inseparáveis de Simone Beauvoir 

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"Dissemos trivialidades, como as pessoas crescidas, mas de súbito percebi, com espanto e alegria,  que o vazio do meu coração, o sabor insípido dos meus dias, tinham um único motivo: a ausência  de Andrée. Viver sem ela não era viver. A irmã de Villeneuve sentou-se na sua cátedra e eu repeti para mim mesma: «Sem Andrée, deixo de viver.» A minha alegria transformou-se em angústia:  mas então, questionei-me, o que seria de mim se ela morresse?" 

 

 

O Dever de Deslumbrar: Biografia de Natália Correia por Filipa Martins

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Natália é manusear um papiro antigo que ao toque abre novos veios e ramifica outros, desafiando o caminhante a uma viagem longa. Haverá cansaço, na exata razão do cansaço da vida. E haverá ficção, na exata razão da efabulação da vida.” - Filipa Martins sobre Natália Correia

 

Puta Feminista: Histórias de uma trabalhadora sexual de Georgina Orellano

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"Durante muito tempo, quando alguém aludia àquele que é o meu trabalho há quinze anos, fazia-o usando o eufemismo da profissão «mais antiga», mas, para mim, o que a humanidade tem de mais antigo é a condenação das mulheres, das lésbicas, das travestis, das trans e das prostitutas que bem condenadas temos sido - e continuamos a ser - nesta sociedade machista e patriarcal." Georgina Orellano, Puta Feminista (ed. Orfeu Negro, 2023)

"Mulheres Livres, Homens Livres: Sexo, Género, Feminismo" de Camille Paglia

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Considerada como uma das intelectuais mais influentes da actualidade e uma das principais teóricas dos “pós-feminismos”, ganhando destaque internacional após a publicação do seu livro Personas Sexuais (1990) - obra adaptada da sua tese de doutoramento na qual critica veementemente o feminismo e defende o poder criador da masculinidade e homossexualidade masculina -, o pensamento de Paglia mostra controvérsia e até certa contradição aos princípios feministas que diz advogar, prova disso é a sua recente obra “Mulheres Livres, Homens Livres: Sexo, Género, Feminismo”, publicada originalmente em 2017 e traduzida para português um ano depois por Hélder Moura Pereira com a chancela da Quetzal.

 

Corpos que Contam – Os limites discursivos do “sexo” de Judith Butler

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“Defender que o sexo já tem género, que já é construído, não explica como se produz forçosamente a «materialidade» do sexo. Com que restrições se materializam os corpos como «sexuados», como entenderemos a «matéria» do sexo e, de maneira mais ampla, a dos corpos como repetida e violenta circunscrição da inteligibilidade cultural? Que corpos se materializam e contam (matter], e porquê?” - Judith Butler, Corpos que Contam (Orfeu Negro, 2023)