É uma das marchas reivindicativas portuguesas com mais organizações presentes. Nem todas estas associações e colectivos dirigem o seu trabalho primordial junto de pessoas LGBTI, mas são unânimes na luta contra a discriminação e na defesa da igualdade. A marcha mais colorida da capital do país contou este ano com 21 organizações e ainda um colectivo recente que levou uma das maiores ovações da tarde: Colectivo de Mulheres Negras Lésbicas de Lisboa - Zanele Muholi (artigo em construção).
A maior rede social de vídeos pintou-se com as cores do arco-íris. O YouTube seleccionou vídeos com mensagens LGBTI friendly vindas de todo o mundo para estarem em destaque na sua homepage.
Embora o tema da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) já tenha chegado ao Parlamento, continua sem conseguir obter grande relevância no espaço público. Devido a isso, a 17ª Marcha LGBT lisboeta foi também palco para esta chamada de atenção por iniciativa do CheckPointLX.
Qualquer Marcha do Orgulho LBTI é um posicionamento político (mais ou menos declarado). Este ano na Marcha de Lisboa não faltaram políticos.
Destaque para Catarina Marcelino, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, que, de forma inédita, marcou presença em representação do Governo e para Robert A. Sherman, Embaixador dos EUA em Portugal. Mas vários outros políticos marcaram presença. O dezanove.pt captou o que de mais importante se disse durante a tarde de Sábado:
Sábado, 18 de Junho, Lisboa foi por todas e por todos, portuguesas e portugueses, americanas e americanos. E, o melhor, Lisboa foi também por todos os que se encontram ali no meio, mais à esquerda ou mais à direita, quer geograficamente quer sexualmente.
Este Domingo à tarde a polícia turca usou gás lacrimogéneo e balas de borracha para dispersar os activistas de defesa dos direitos das pessoas transexuais, depois destes se terem reunido em protesto pelo cancelamento da Marcha do Orgulho LGBT de Istambul.
Na maior Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa de sempre (até hoje) o dezanove.pt falou com três casais: o Rui e o Miguel, que se vão casar após dez anos de namoro, tendo já iniciado um processo de adopção; a Mafalda e a Cláudia, que namoram há dois anos e ainda não pensam em casar; o Filipe e o João - irmão da Cláudia -, que estão juntos há 21 anos.
"Celebrar as diferenças, transcender o género" era o mote da tarde de Sábado em Lisboa, pelo menos para os defensores dos Direitos LGBTI. O apelo vindo das 21 associações e colectivos que compõem a organização da Marcha do Orgulho LGBTI de Lisboa, o anúncio da presença de figuras públicas, como o músico Zé Manel, de alguns políticos e membros do corpo diplomático, como o caso do Embaixador dos EUA, parece ter resultado.
Não há números oficiais, mas a opinião é unânime: Esta foi a maior Marcha do Orgulho de Lisboa. À 17ª edição, num contexto de várias conquistas legislativas recentes em Portugal e um massacre efectuado contra a comunidade LGBTI em Orlando, as ruas de Lisboa encheram-se manifestantes para celebrar o Orgulho LGBTI.
Num período em que estamos a ouvir tantas notícias relacionadas com a violação de inúmeros Direitos Humanos, gostaria de partilhar convosco a semana em que estive na Ucrânia. Foi uma experiência que me surpreendeu bastante.
É já amanhã, Sábado, 18 de Junho, às 17h, que se realiza a 17.ª Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa. A organização deixa o apelo a que toda a gente participe e que não fique no passeio a observar com receio de se juntar.
A Marcha pela Igualdade de Varsóvia, na Polónia, realizou-se este Sábado à tarde. A organização esperava um número recorde de 30 mil manifestantes para contestar a crescente hostilidade verificada contra as minorias sexuais que se tem vivido no país.
António Serzedelo, presidente da Opus Gay e vereador suplente da Câmara Municipal de Lisboa, propôs na última semana ao Gabinete de Assuntos Sociais a edificação de um Memorial no Jardim do Príncipe Real dedicado a todas as pessoas LGBT que foram vítimas dos processos fascistas, vilipendiados, perseguidos e presos.
Do outro lado do Atlântico, o presidente Barack Obama voltou a proclamar, pela última vez no seu mandato, o mês de Junho como o Mês do Orgulho LGBT. A tradição remonta ao presidente Bill Clinton, corria o ano 2000, sendo que na altura a designação era Mês do Orgulho Gay e Lésbico, mas tal aconteceu apenas uma vez. Obama retomou o gesto em 2009, tendo-o repetido todos os anos até agora. Foram oito vezes e já com a denominação “Mês do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgénero”.
O dezanove.pt volta a associar-se ao mês do Orgulho LGBT e vais poder acompanhar todas as iniciativas aqui e nas nossas redes sociais através da hashtag #orgulho2016
A 7.ª Marcha da Luta Contra a Homofobia e Transfobia de Coimbra decorreu esta terça-feira, 17 de Maio, ao final da tarde e reivindicou direito pleno à reprodução.
A quarta Marcha pelos Direitos LGBT da cidade de Braga está agendada para 9 de Julho. A informação foi divulgada pelo colectivo organizador Braga Fora do Armário.